Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


2213 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Ju Manzatti 19/09/2024

Ó, meus amigos
Esse livro faz uma a crítica sobre violência, alienação, livre-arbítrio e manipulação.
O autor escreve de uma forma que o leitor consegue entender de forma bem direta sobre as ideias do autor sobre o mundo.
do assunto
Demorei mais que o normal para ler por causa do vocabulário Nadsat e achei essa linguagem genial, são gírias usadas apenas pelos jovens da época e demostra como eles estavam separados do resto da população, o que eles acham certo e adequado. Porém, comigo ela não serviu para me fazer entrar na história de cabeça e me prender desde o começo
No fim, acho que podemos refletir que a violência faz parte da nossa sociedade e que só é possível se livrar de pensamentos violentos por conta própria. O Alex ficou livre desses pensamentos por pouco tempo após a tortura, voltou ao que era no começo e só depois de uma autoavaliação que passou a realmente amadurecer.
Para marcar seu amadurecimento, foi mostrado que ele não tinha mais vontade de subornar, agredir, violentar ou matar. Agora, ele queria uma companheira e filhos. Filhos esses que ele sabia que não iriam o ouvir no futuro e que fariam as mesmas coisas que ele fez quando adolescente, e posteriormente seus netos também como um ciclo sem fim.
Concluindo, não posso negar que a escrita do autor foi genial e que o temas retratados devem sim ser mais abordados, contudo a história não me prendeu muito, e fiquei enjoada com algumas descrições. Além disso, eu vi que muita gente sente empatia e carinho pelo carisma de Alex, mas eu não senti isso. O livro é bom, vou indicar para outras pessoas, mas não vai ser favoritado.
comentários(0)comente



Kurth 18/09/2024

Show de horrores
São cinco estrelas pela mestria de Burgess, porque a narrativa é, realmente, nauseante.
A obra é repleta, principalmente no princípio, de atos de extrema violência totalmente aleatórios e injustificados, ou de ultraviolência, como denominado.
Alex e sua gangue são cruéis e completamente egoístas, agindo de forma alheia a todos os princípios de certo e errado e bem e mal.
Quando Alex é submetido ao Método Ludovico, ele não deixou, em momento algum, de querer fazer o mal, apenas o evitava por consequências físicas.
Ao ser martirizado, não teve nenhum envolvimento com política alguma a não ser a de sua própria pessoa.
Ele retorna às ruas e volta a praticar o mal.
Alex se torna antiquado.
Sua redenção acontece sem arrependimento.
Ele deseja uma nova vida, longe de toda violência que, além de ter o acometido, foi aplicada por ele.
O que me deixa espantada é como o Alex, que foi de tantas formas violado, ainda, no fim, sentia prazer em fazer o mal.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafael2343 18/09/2024

Nossa...
Essa edição conta com um acabamento ótimo, muito bem feito pela editora.

Laranja mecânica é com certeza uma literatura marcante, realidade paralela com elementos punk que pode gerar opiniões, com uma linguagem própria desenvolvida pelo autor, sem sensura vem com descrições que chega a me dar náuseas, é o que eu espero ser transportado para o livro.

Recomendo fortemente esse livro, chega ser um pouco demorado a leitura pois eu sempre tinha que ir no glossário procurar a tradução das palavras, mesmo assim uma obra que me influencia até hj, engraçado como os caminhos seguidos pelos personagens são parecidos com meu grupo de amigos da adolescência.

Uma boa música deve acompanhar esse livro.
comentários(0)comente



Cleane 17/09/2024

Anthony Burgess nos entrega uma experiência literária tão intrigante quanto perturbadora. Quando comecei a leitura, sabia que estava entrando em um universo desafiador com sua linguagem própria, mas nada me preparou para a profundidade da jornada que me esperava.

O livro é narrado pelo próprio Alex, um jovem anti-herói que se entrega ao caos da violência em um futuro distópico. 
O que torna a narrativa um pouco desconfortável é a linguagem inventiva de Burgess, o "Nadsat". A forma como Alex descreve suas ações e pensamentos através desse jargão adolescente é interessante por sua complexidade. É como se Burgess tivesse criado um novo dialeto apenas para que mergulhássemos mais fundo na mente perturbadora de seu protagonista. Ao mesmo tempo, a leitura fica cansativa se você ficar tentando traduzir cada expressão, é melhor deixar a linguagem fluir naturalmente. Com o tempo, ela se revela uma ferramenta poderosa para sentir a alienação e o desdém do próprio Alex.

Além de explorar a violência e o comportamento humano, o romance oferece uma análise do livre arbítrio. O tratamento Ludovico ao qual Alex é submetido é uma baita crítica ao controle estatal e à manipulação do comportamento.

Burgess não nos dá respostas fáceis; em vez disso, ele nos faz questionar o que significa ser verdadeiramente livre e até que ponto estamos dispostos a ir para garantir a ordem social.

É um livro que exige uma boa dose de reflexão e, às vezes, confronta o leitor com verdades desconfortáveis sobre a sociedade e sobre nós mesmos. Em uma era em que vemos a política sendo manipulada por diferentes ideologias ? tanto à esquerda quanto à direita ? o livro serve como um alerta sobre a exploração do vitimismo como ferramenta de poder e controle.
comentários(0)comente



Mariely.Carreira 16/09/2024

Horrorshow meus amigos
Que livro horrorshow meus amigos!!!

Assisti o filme na época do Magistério, estudando Psicologia da Educação. Lembro que fiquei impressionada com o filme, que gostei muito. E quando finalmente consegui ler, a empolgação não foi diferente.

Alex narra sua história conversando com o leitor. Apesar de todas maldades que Alex faz no começo da história, o leitor consegue sentir uma proximidade e até gostar dele. Confesso que quando Alex vai preso o leitor até sente pena dele.

Na prisão, Alex passa por maus bocados em um programa novo do governo que tenta "reprogramar" o cérebro do prisioneiro. Que sensação angustiante ler cada capítulo. O autor consegue prender o leitor em todos capítulos, trazendo cenas eletrizantes e um vocabulário cheio de gírias do protagonista. Vocabulário esse que eu não quis ler antes da narrativa, e fui descobrindo o significado das palavras no decorrer da leitura (melhor escolha que fiz).

Ótima leitura, ótimo contexto, ótimos personagens. Só leiam. Agora preciso assistir o filme novamente ?
comentários(0)comente



Gabriel.Almeida 15/09/2024

Horrorshow, ó, meus irmãos.
Não conhecia a história e não sabia muito bem o que esperar.
A linguagem nadsat é algo que causa estranheza no começo (o que era o objetivo do autor) e isso dificulta a leitura, mas no final você sai fluente. Uma distopia violenta sobre questões de livre arbítrio, justiça e redenção. Muito bom.

"Bondade é algo que se escolhe. Quando um homem não pode escolher, ele deixa de ser um homem."
comentários(0)comente



Jennifer47 14/09/2024

Horrorshow
Este livro me surpreendeu muito.
A primeira impressão que tive foi muito negativa? não gostei de ler algo que eu não entendia as palavras, e quase desisti dele.
Mas li sobre o livro, e descobri que a ideia do autor era justamente essa, causar uma estranheza ao leitor.
Então resolvi insistir na leitura, e percebi que o dialeto acabou nao sendo um problema tão grande. A maioria das palavras da para entender o significado pelo contexto da frase, onde consultei no glossário pouquíssimas palavras que eu realmente não tinha entendido o sentido.

Por incrível que pareça, me afeiçoei muito pelo Alex, e talvez esse seja meu desvio de caráter kkkk. A maneira como finalizou a história me cativou demais.

Horrorshow mesmo.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



GabrielFreires 11/09/2024

O livro é um clássico moderno da ficção inglesa ao lado de 1984 e Admirável mundo novo.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo jovem Alex. Alex é líder de uma gangue de adolescentes que tem como diversão o cometimento de violência gratuita pelas ruas de uma cidade futurística, e governada por um Estado totalitário. Depois de cometer um crime que termina em um assassinato, ele acaba preso pelo governo e submetido a um método experimental de recondicionamento de mentes criminosas, que se utiliza de terapia de aversão brutal.
De início o livro é bastante cansativo devido as palavras inventadas pelo autor (dicionário nadsat), mas com o decorrer do livro e persistência para não desistir da leitura, vai entendendo pelo contexto o significado das gírias.
Pretendo ver o filme, mas nota 3.5/5
maresya 11/09/2024minha estante
parece seriamente interessante, principalmente para quem cursa psicologia!




ibeatrizmacedo 11/09/2024

Instigante
Ficção científica e distopia tem sido meus gêneros literários favoritos nos últimos tempos, nunca tinha lido Laranja Mecânica, do gênero citado, esse é o que menos gostei e mesmo assim posso afirmar ?que livro, meus irmãos?. É extremamente interessante como essa história é contada, no caso em primeira pessoa pelo protagonista, esse narrador não é tão confiável e ele demonstra isso em vários momentos.
O livro traz uma discussão muito atual, a guerra política de partidos e a manipulação das massas, o grande teatro do poder. Mas também mostra muitas coisas da juventude, do ser jovem, de como algumas atitudes são ?aceitáveis? e que com a maturidade todos crescem. A violência não é justificável, vejo mais uma crítica de ideologia e reforço da mesma. Mas ainda preciso amadurecer as minhas ideias sobre o livro, pois ele é cheio de camadas.
comentários(0)comente



annikav.a 10/09/2024

Então, o que é que vai ser, hein?
Nunca fiz resenha nesse formato, mas to sem tempo e sem paciência

Pontos positivos
- uso MUITO criativo, interessante mesmo, da linguagem. A construção da narração é única, uma mistura de vocabulário "nadsat" e estruturas/vocab (pseudo)elisabetano bastante peculiar e envolvente, com um protagonista adolescente nada confiável;
- discussões e reflexões pertinentes sobre redenção, livre arbítrio, desumanização, vingança vs justiça, sistema penal e retórica política (apesar da conclusão apontar para certas respostas, não bate o martelo definitivamente);
- embate conservadorismo × juventude;
- arcos narrativos amarrados;

Pontos negativos
- visão muito estreita/quadrada/"normie" sobre amadurecimento (para mim isso não combina nem com as temáticas, nem com a estética);
- ausência de personagens femininas. Aqui todas elas são realmente só objetos (o que pra mim empobrece muito a construção de mundo em si, já que afinal elas estão presentes mas são não-personagens);
- o Alex é tão abjeto, junto com os outros prisioneiros, que nenhuma quantidade de apelo à crítica ao senso comum ou clamor ao espírito anti establishment me faz simpatizar com nenhuma das "vítimas" (sei que, intencionalmente, os "rozas" são tão ruins quanto). Ao fim eu tô é com as coitadas das mulheres do livro. Toda trope feminina horrorosa tá presente aqui.
comentários(0)comente



fvcoutinho 10/09/2024

HORRORSHOW!
Um livro incrível que crítica diversas áreas da nossa sociedade arual mesmo sendo um livro relativamente "antigo". No começo a leitura foi um pouco confusa mas a partir do 3 capítulo ficou super fluída.
comentários(0)comente



Camila 10/09/2024

Um livro, assim, bem horrorshow
Um livro muitíssimo bem construído, ele tem várias camadas e eu me peguei pensativa em diversos momentos dessa leitura. Me fez questionar muitas coisas e perceber algumas outras.

A parte mais difícil é no começo do livro quando você cai de paraquedas num emaranhado de palavras, mas eu gostei da experiência.

Enfim, uma história bem horror show (no sentido literal).
comentários(0)comente



Cordeiro 08/09/2024

Uma vibe bem horrorshow
Bem, eu nunca tinha visto nada sobre o livro. Achei muito interessante e ainda mais por conseguir ser um clássico da "literatura". No mais, sobre o livro, a temática é incrível, só achei o seu dialetos um pouco difícil, mas o restante... ótimo, de verdade.
História e conto foram bem incríveis, e o seu meio me remeteu um pouco as lembranças do livro "1989" com o tratamento que ele é submetido para reater seus impulsos (extintos), assim se "adequando" a sociedade.
O universo em si é interessante também, dando para explorar ainda mais outros personagens (como a segunda gangue que apareceu) e outros quais que poderiam/passaram pelo tal tratamento, mas não houve tal exploração. Isso me pegou um pouco, visto que focou mais em pensamentos "pesados". Mas acredito que não posso reclamar, o livro é justamente para dar esse "choque" na gente.
De resto: gostei muito! me acostumei com as novas palavras e brinquei com os termos utilizados durante a leitura. E confesso que tirei um pouco de onda. É um livro que recomendaria para outras pessoas, que curtem livros de categoria "alienação em massa" e uma vibe mais horrorshow.
comentários(0)comente



2213 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR