Ju Manzatti 19/09/2024
Ó, meus amigos
Esse livro faz uma a crítica sobre violência, alienação, livre-arbítrio e manipulação.
O autor escreve de uma forma que o leitor consegue entender de forma bem direta sobre as ideias do autor sobre o mundo.
do assunto
Demorei mais que o normal para ler por causa do vocabulário Nadsat e achei essa linguagem genial, são gírias usadas apenas pelos jovens da época e demostra como eles estavam separados do resto da população, o que eles acham certo e adequado. Porém, comigo ela não serviu para me fazer entrar na história de cabeça e me prender desde o começo
No fim, acho que podemos refletir que a violência faz parte da nossa sociedade e que só é possível se livrar de pensamentos violentos por conta própria. O Alex ficou livre desses pensamentos por pouco tempo após a tortura, voltou ao que era no começo e só depois de uma autoavaliação que passou a realmente amadurecer.
Para marcar seu amadurecimento, foi mostrado que ele não tinha mais vontade de subornar, agredir, violentar ou matar. Agora, ele queria uma companheira e filhos. Filhos esses que ele sabia que não iriam o ouvir no futuro e que fariam as mesmas coisas que ele fez quando adolescente, e posteriormente seus netos também como um ciclo sem fim.
Concluindo, não posso negar que a escrita do autor foi genial e que o temas retratados devem sim ser mais abordados, contudo a história não me prendeu muito, e fiquei enjoada com algumas descrições. Além disso, eu vi que muita gente sente empatia e carinho pelo carisma de Alex, mas eu não senti isso. O livro é bom, vou indicar para outras pessoas, mas não vai ser favoritado.