@vcdisselivros 26/07/2021"Não precisamos jogar todos os jogos para saber qual é a sensação de vencer"O COMEÇO
Aos trinta e cinco anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos, mas com muitos arrependimentos. Não vendo sentido em sua existência de poucas conquistas, ela decide pôr fim a tudo, mas acaba indo parar em uma biblioteca, onde ganha a oportunidade de voltar no tempo e fazer novas escolhas.
UM PASSE DE MÁGICA
Os livros na biblioteca da meia-noite permitem que Nora experimente outras vidas, vidas que teria se tivesse tomado outras decisões. Com a ajuda de uma velha amiga, ela agora pode conhecer o que teria se tivesse escolhido isso ou aquilo ao longo dos anos.
VIDA IDEAL
Em busca da vida perfeita, Nora descobre que nem sempre as coisas saem como o esperado e o novo rumo que toma coloca em risco tanto a biblioteca quanto a sua própria existência. Antes que o tempo acabe ela deve responder à pergunta mais importante de todas: O que faz a vida valer a pena?
UMA LIÇÃO
Ao longo da vida colecionamos conquistas e arrependimentos, como adultos tomamos decisões e lidamos com suas consequências, então lá na frente é normal que aquela sensação de falta ou a busca por mais venham acompanhadas de um grande “e se? ”.
Uma pergunta simples, mas que se bem observada é capaz de tomar outras proporções.
POR FIM
No princípio a oportunidade concedida a Nora é de causar inveja, imagine ter a possibilidade de visitar cada vida e descobrir onde qual opção o teria levado, não só isso, mas também ter a certeza de saber qual é a melhor e ainda poder ficar nela.
No entanto, por mais que a chance pareça ser de ouro, A biblioteca da meia noite não tem como propósito deslumbrar o leitor com a busca de uma vida perfeita, mas sim fazer ele valorizar o que tem, agradecer e reconhecer o que pode fazer para tornar a vida, o agora, ideal!
A obra de Matt Haig nos faz pensar o que podemos fazer por nós mesmos, ensinando como é bom se desprender de arrependimentos e apreciar as novas possibilidades, observando o que é verdadeiramente importante e o que de fato nos faz ter vontade de viver.
“Ontem eu sabia que não tinha futuro e que era impossível para mim aceitar minha vida como é agora. Hoje, essa mesma vida confusa parece cheia de esperança e de potencial. ”