RUR: Robôs Universais de Rossum

RUR: Robôs Universais de Rossum Rogério Pietro
Karel Čapek




Resenhas - RUR: Robôs Universais de Rossum


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Fabio Di Pietro 08/07/2021

Bela crítica
A edição é composta por uma adaptação, acompanhada pela peça original traduzida diretamente do tcheco.
A adaptação é bem construída, situa a peça nos dias atuais e consegue emplacar um ambiente plausível (mas não dotado de uma incongruência ou outra que apenas um leitor mais crítico de ficção irá se incomodar).
A peça tem um ar mais apocalíptico, com tons filosóficos, mas não prende tanto pela história, mais pela moral e crítica.
A mensagem é que não há luta de classes, mas uma luta entre opressor e oprimido, sendo que o oprimido passará a ser opressor se vencedor. Nada mais humano que isso.
Consegui fazer paralelos com a Revolução dos Bichos ou Fazenda de Animais.
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@biblioteca.da.alma 03/07/2021

Tá passada?
Confesso que comecei esse livro com um certo receio, pois ficção científica nunca me pareceu a minha praia, então precisei sair da zona de conforto. Porém adorei ter feito essa escolha.

A obra é uma adaptação para romance da peça teatral do Karel ?apek, e eu achei que ela foi adaptada de uma maneira INCRÍVEL, não poderia ter sido melhor. Ao final do romance, também há a tradução literal da peça do autor. Admito que tive mais dificuldade nessa parte da peça, pois prefiro romance.

No entanto, ao ler a peça de teatro você percebe que a essência da história foi mantida na adaptação, e os detalhes também. E tudo mais que foi acrescentado no romance foi feito de uma maneira muito cuidadosa, para não perder o sentido do enredo. E eu simplesmente amei isso.

Os personagens são interessantes, a história também, e bem criativa, me cativou demais.
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Ricardo.Barroso 29/06/2021

Um marco da ficção científica
Peguei o livro num financiamento coletivo e a qualidade da edição me surpreendeu. A história é muito boa e envolvente, embora um pouco clichê se você já viu outros livros de robôs, mas esse é a inspiração para todos os outros.
Com todo respeito ao ?apek, para mim, a versão em romance adaptada melhorou muito a obra. Se eu começasse a leitura pela peça não teria entendido boa parte do enredo. Talvez seja porque não estou acostumado a ler peças teatrais, onde tudo tem de ser explicado em diálogos fechados. A relação dos personagens com a Helena na peça é no mínimo estranha...
De qualquer forma, foi uma ótima decisão da editora e do autor/tradutor em colocar as duas versões, pois se complementam e passam a mensagem sem negar o registro histórico original.
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Ju Duarte 07/01/2022

Distopia ou realidade?
Apesar de nesta edição específica terem feito uma parte romanceada, só li a peça original de RUR.
Conheci a peça ao pesquisar sobre robotica e IA para uma palestra e como estudiosa do assunto achei muito interessante o tema e a abordagem.
Apenas o amor supera tudo.
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José Bauls 29/12/2021

EDIÇÃO BELÍSSIMA
Esse era um livro muito esperado por mim, pois é a obra responsável por cunhar a palavra robô na literatura mundial. O livro possui uma adaptação da historia original, e que particularmente gostei bem mais que a original, pois a original, que é uma peça é um tanto quanto "estranha" e com algumas problemáticas que não trarei aqui.

Sobre a edição, é em capa dura e de um trabalho riquíssimo em detalhes, a equipe da Madrepérola fez um esforço gigantesco para nos entregar essa obra, eu acompanhei o processo e vi o quanto eles se esforçaram. Por isso dei 4 estrelas, visto que a edição é surpreendente.
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Natália Tomazeli 27/07/2023

Um livro pra quem realmente é fã do tema
Desde a campanha de lançamento desse livro (que aliás ficou bem bonito na versão física, queria inclusive) eu tinha vontade de ler e conhecer, afinal é uma romantização da peça de teatro do cara que cunhou o termo "robô", antes de Asimov surgir e ser quem é, enfim, coisa de gente alucinada e apaixonada por essa temática, como eu!

E acredito mesmo que seja um livro que é redirecionado ao público ligado ao tema, já que se divide em duas partes: a romantização em si da peça, feita pelo Rogério Pietro (que inclusive tenho muita vontade de ler o que ele publicou pelo selo Saifers, enfim, vem aí em algum momento) e a parte da peça em si, que o autor Rogério traduziu. Pelo que lembro, também tem uma introdução maravilhosa do Alexander lá do canal "Fantasticursos" (que eu adoooro) mas eu posso tá viajando loucamente aqui, já que to escrevendo essa resenha um ano depois de ter lido o livro e li ele no Kindle Unlimited (ou seja, não tenho o e-book pra consultar) mas lá ele faz tipo uma linha do tempo muito massa de todos robôs e andróides (seres assim) escritos na literatura, fala de Metrópolis (tá no kindle pra ler) e Frankenstein (fav da minha vida), nossa como eu queria ter a versão física desse livro porque ele é tão interessante, traz tanta nerdice legal sobre esse assunto!

A história em si, por vezes lembro de ter me dado raivinha, por causa do jeito que os humanos tratam os andróides. Sim, não é uma história com os robôs de metal do Asimov e tal, tá mais pra algo tipo o que o Dick escreve em "Blade Runner", ou seja, é bem mais terrível, no meu ponto de vista.
Mas acho que foi super bem romantizado, gostei mais da proposta da romantização do que ler a parte da peça em si.
É interessantíssimo conhecer a obra tendo em vista o contexto histórico de Capek, que é explicado também no livro, acho que tudo faz sentido e se complementa, enfim, eu achei muito legal mesmo!
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Louis 19/04/2024

1920 - 2024
Nunca imaginei que poderia existir uma obra tão velha e ao mesmo tempo tão atual como esse livro. 104 anos de idade e ela traz uma grande preocupação dos dias atuais. O livro que criou o termo robô é o mesmo que 104 anos depois mostra a preocupação que temos hoje: a inteligência artificial.
Uma das leituras mais necessárias da história da ficção científica.
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Victor225 29/04/2024

Que honra é ver o início de tudo!
Eu estava muito empolgado pra ler esse livro, só por saber que ele foi o ponto de ignição para o grande Azimov fazer a série dos Robôs. Eu tinha expectativas altas e elas foram supridas com sucesso, como foi INCRÍVEL ver a visão de mais de 100 anos atrás da tecnologia que estamos criando hoje! Claro, uma visão mais pessimista e em tom de alerta, mas não deixa de ser ótima. O livro é extremamente atual, muito divertido de ler, trás dilemas quanto ao trabalho, vida e morte, oq é a vida e tudo isso em um enredo muito fruído (escrito como uma peça) que atiça muito a imaginação de cada detalhe que é dado.

Os personagens são incríveis, gostei muito da personalidade deles, Domin, Helena, Fabrys, Alquimist? Muito interessante e bem feito.

Leitura mais que obrigatória para os fans de Sci-Fi? Basicamente um what if: Como seriam os robôs sem as 3 leis da robótica?
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O resenheiro 08/08/2022

Indispensável para os amantes de ficção científica!
Quando nos tornamos amantes da ficção científica, descobrir a origem da palavra robô é algo indispensável. Segundo é contado nos textos de apoio, a alcunha de robô tal qual comumente conhecemos hoje veio de uma conversa entre o autor da obra, Karel Tchapek, e seu irmão, o pintor Josef. Ele queria algum nome para o trabalhador escravo que seria a criação máxima do velho Rossum, depois aperfeiçoado e escalado para uma produção em massa pelo jovem Rossum, personagens dessa peça de teatro magnífica, principalmente se considerarmos que foi escrita no começo do século XX, há cem anos, e logo depois encenada em mais de trinta idiomas.

No caso desta edição, além do texto da peça traduzido direto do tcheco, também temos a mesma história romanceada pelo escritor Rogério Pietro. Assim, com pequenas adaptações, podemos ter uma ideia do que está por vir no original do autor.

A ideia de se criar uma máquina quase humana a partir de ossos, músculos e tecidos, órgãos criados e juntados como peças de um automóvel, para então dar vida a esse amontoado de células, não é tão original assim se pensarmos que outros autores já escreveram sobre isso, como Mary Sheley em Frankenstein. Entretanto, nesta história se vai um pouco além, pois esse ser robô acaba sendo produzido em larga escala, em uma tentativa de substituir todo o trabalho braçal e repetitivo, liberando assim os humanos para desfrutarem dos prazeres da vida.

Tudo muito bonito no papel, mas na prática essa utopia acaba não dando certo. Os próprios cientistas querem algo mais, necessitam aperfeiçoar esses robôs, deixá-los mais próximos de um ser humano, e portanto, instigando-os a refletirem sobre sua atual condição de escravos.

Quando li o texto da peça, com uma apresentação e mais três atos, todos com uma prévia descrevendo o cenário, parece que estou assistindo a este espetáculo! É fantástico, as frases curtas intercaladas entre cada um dos personagens principais, os questionamentos de Helena sobre a criação desses robôs, as condições de trabalho, a defesa de seus direitos pela Liga da Humanidade, os argumentos dos cientistas, diretores e presidente da fábrica RUR, contra atacando as perguntas de Helena, explicando porque não dar alma a esses robôs, as vantagens de seus trabalhos escravos, tudo isso nos faz pensar mais sobre as nossa condições, sobre o que somos, sobre o que é vida, o que é inteligência, o que é criar vida, como células tronco podem se transformar em todo tipo de célula. Enfim, organizar células e gerar vida, comandar tudo isso, dar inteligência, realizar o despertar de uma máquina em uma outra espécie de ser humano.

Eu recomendo a leitura para quem gosta de Isaac Asimov, clássicos, ficção científica, novidades, leitura estrangeira e para aqueles que queiram passar o tempo ou apenas um tempo dialogando com robôs. Vale sim, e muito, a leitura!
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Camila.Furlani 22/04/2024

A revolução das maquinas
O livro é bem gostoso de ler, rápido e bem reflexivo em vários pontos. Por ser baseado em uma peça, a forma que esse livro se apresenta é bem diferente do que estamos habituados e ler, (experiencia interessante).

Super interessante os assuntos abordados, como: se comparar com Deus, aristocracia só para quem é aristocrata, mito da caverna de platão, sentimento de ambição, ditaduras e genocídio... bem interessante essas assimilações.
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Devoradora de livros 30/04/2024

Livro curtinho, é uma peça de teatro. Desde os tempos mais remotos, o homem tem medo da inteligência artificial sair do controle e dominar o mundo e a humanidade. O livro leva esse medo a outro nível, tomara não ter pesadelos de noite hehehe
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