Resenhas - Crying In H Mart

jocrokidakis 14/05/2024

Não ironicamente, ouvi hoje o episódio de dia das mães do vibes em análise. reconhecer o ser protetor como outra pessoa tão perdido quanto você dói.

enfim, liguei pra minha mãe depois de terminar.

Barbara 06/05/2024

Um relato lindo, honesto e brilhante sobre luto, comida e herança. Me emocionei muito com essa leitura e tive vontade de experimentar todos os pratos relatados por ela.

Marina 28/03/2024

Ai Gabi, só quem viveu sabe
Queria ter lido esse livro mais cedo, mas ao mesmo tempo foi bom com a cabeça e experiência que eu tenho agora.
Pra quem perdeu alguém com quem tinha um relacionamento complexo e muito muito amor.

Maria Emília 19/03/2024

Bom livro, porém chatinho
Excelente tema, amo ler sobre relações entre mães e filhas. O papel da comida é lindo e importante, até mesmo comovente. Mas achei um livro arrastado, cansativo, especialmente do meio pro fim. Pensei em abandonar muitas vezes.

GiselleC 20/02/2024

Ok?
Pode parecer que eu não tenho coração, mas acho que o livro só não é pra mim. Apesar do tema ser bem sensível e terem sim partes muito bonitas e emocionantes, no geral eu achei o livro muito repetitivo e se tornou bem cansativo por isso (eu havia começado ano passado, larguei e voltei semana passada). Eu também sou uma foodie mas não aguentava mais descrição de receita ou só nome de comida.

Ana 07/02/2024

Culinária e afeto
Meu primeiro livro do ano.
Simplesmente um dos mais íntimos e sensíveis que já li. Apesar de a história ser centrada em uma situação muito específica que envolve a mãe da autora e apesar de abordar uma questão de identidade que foge totalmente da minha realidade, me identifiquei com vários momentos da história, que, afinal, fala sobre amor. Fala sobre o poder da culinária nas relações, especialmente nas relações familiares (talvez por isso a história tenha ressoado tanto em mim). Fala da culinária como lugar de troca de afeto, que mais ou menos acho que diz respeito à história de qualquer um.
Chorei muito, me senti feliz por conquistas alheias e por pessoas que desconheço. Encontrei conforto e energia em pratos que jamais provei. Senti o cheiro e a textura de cada comida que nunca nem vi e entendi o que cada prato significou em cada situação. No fim, me apaixonei ainda mais por Japanese Breakfast.
Obrigada, Michelle Zauner, por não ter desistido de ter uma banda. Obrigada por trazer sua arte ao mundo ?

PS: nao me pareceu certo dar nota a um memorando, por tanto ficam as 5 estrelas como indicativo de que amei muito.

Isa 24/01/2024

A recomendação era um livro sobre saudade. Não seria o luto uma forma de saudade?
Na perda, tentamos encontrar e nos conectar com a pessoa. Aqui fica todo o sacrifício para viver os últimos dias com a pessoa, todas as lembranças construídas e as que não vai dar tempo.
A comida tem um papel central. Sim, é um ato social mas aqui é mais que isso, é conexão, família, memória e raízes.

souphiss 20/01/2024

Senti intensamente cada parágrafo, seja com lembranças de luto que não se comparam, jamais, com perder a mãe, seja com pensamentos que tenho sobre o futuro e o que ele inevitavelmente vai trazer, além de pensar em tudo que minha mãe pode ter passado lidando com luto na vida dela.

é uma história muito bonita e triste, bem contada e se tornou importante pra mim de sua própria maneira.

Kim47 16/01/2024

Devastador e lindo
Esse livro é um tributo a todas as mulheres que já perderam sua mãe e a todo o significado que existe entre uma relação de mãe e filha.

Qualquer um pode ler e se encantar com a escrita maravilhosa e a história devastadora mas só nós mulheres vamos entender tudo que está intrincado em uma relação de mãe e filha e sentir na maior amplitude tudo que a Michelle sentiu.

O luto em seu estado mais natural, a dor e as amarras de se perder quem se ama (especialmente a mãe) nunca foram tão bem exemplificados em palavras. Só resta ser grata a Michelle Zauner por ter nos presenteado com essa obra prima

Ana 09/01/2024

Uma certa melancolia acompanha todas as páginas desse livro. Mas de uma maneira doce e gentil, mesmo quando devastadora. Um lindo relato do luto (e da luta para seguir a vida, mesmo com tanto sofrimento). Embora eu não curta muito a narrativa 'memoir', essa me cativou ?

juli 07/01/2024

Livro lindo e muito emocionante. em vários momentos me peguei pensando na minha relação com a comida e minha família, em como vários momentos do nosso convívio tem as refeições como o plano de fundo ou personagem principal dos nossos contatos!

Giovanna Araujo 05/01/2024

"I remember these things clearly because that was how my mother loved you, not through white lies and constant verbal affirmation, but in subtle observations of what brought you joy, pocketed away to make you feel comforted and cared for without even realizing it. She remembered if you liked your stews with extra broth, if you were sensitive to spice, if you hated tomatoes, if you didn?t eat seafood, if you had a large appetite. She remembered which banchan side dish you emptied first so the next time you were over it?d be set with a heaping double portion, served alongside the various other preferences that made you, you."

Foi tão lindo!

Tatiana.Stefani 03/01/2024

Como nos relacionamos com nossa mãe?
Michelle, aos 25 anos, confronta a dolorosa perda de sua mãe para um câncer implacável. Este livro foi a escolha do @bookster para o desafio de leitura de 2024, com o tema sentimentos, focando na saudade. Na obra, a autora transmite a profunda tristeza da perda, explorando os questionamentos sobre seu papel como filha, momentos de rebeldia e o arrependimento por não ter sido mais presente. Assim, reflete sobre a importância de reconhecer o papel significativo de uma mãe em nossas vidas, mesmo durante os processos de crescimento e, como diria Freud, ao "matar nossa mãe". Agradeço a Michelle pela obra e à minha mãe, pela paciência e força.

isaaoki 03/01/2024

Amor, perda e kimchi!
Michelle zauner, conhecida por mim como a vocalista da banda incrível japanese breakfast, rasga seu coração e o costura novamente nesse lindo livro de memórias sobre sua identidade e sua relação (ou aparente falta dela) com sua mãe.
além de descrições de comidas e receitas coreanas, o lirismo de zauner descreve perfeitamente a sensação de deslocamento de ser asiática americana em uma sociedade que acha que ela é branca ou que acredita que ela é coreana.
enfim, um livro perfeito para quem deseja refletir sobre sua identidade, sua família e sua ancestralidade e como esses aspectos impactam na jornada de crescimento e de cura de michelle zauner.

Luíza 19/12/2023

"If there was a god, it seemed my mother must have had her foot on his neck,demanding good things come my way."
acho que nada que eu escrever vai fazer jus a esse livro.