duda :) 25/08/2022
“você fez meu coração bater mais rápido.” cântico dos cânticos 4, 9.
gatilhos: estupro explícito e abuso sexual infantil ( não é TÃO explícito como no primeiro é e que acontece diversas vezes, mas continua sendo forte ).
morte parental.
tentativa de suicídio.
primeiramente queria dizer que até fiquei um pouco surpresa ao terminar e ver que esse livro é bem “levinho” em comparação com o primeiro que é de cair o glube da bunda. eu até gostei dele, dos personagens e do romance dos dois, porém não tanto quanto achei que ia gostar antes de ler o livro deles - quando antes tinha apenas as aparições deles aqui e ali.
assim como a iris, lotus uma sobrevivente forte que passou por um trauma f@dido na infância em que não apenas teve sua inocência roubada como também viu a sua mãe ficar ao lado do seu abusador e mandou a lotus para longe com a mimi - que se ofereceu pra ficar com ela -, como se isso fosse resolver e apagar o que aconteceu. é bem “emocionante” e bonito as cenas da lotus descrevendo sua relação e vivência com a mimi, que é e foi mais mãe pra ela do que a sua própria mãe biológica que a abandonou.
queria ter visto mais do relacionamento dela com a mimi antes dela morrer e se ainda manteve contato com ela antes de “seguir” sua vida indo fazer aquilo que gosta. como a mimi foi uma pessoa presente e importante na vida da lotus, ter visto algum ponto da convivência das duas, não só as pouquíssimas coisas e detalhes que a lotus compartilhou, teria sido impecável pra mim.
não gostei muito do fechamento da história dela com a mãe, achei que ficou “incompleto” e muita coisa não dita. tipo eu queria ler o que a mãe dela teria respondido às perguntas que a lotus fez naquele momento, qual desculpa horrenda era daria para aquela abominação que fez contra a sua própria filha. poderia ter sido melhor se a lotus tivesse encontrado a mãe antes, rolasse os diálogos tudo e aí continuasse de onde parou.
uma das coisas mais bonitas do livro envolvendo a lotus, que gostei muito e queria que tivesse desenvolvido e comentado mais, era o negócio envolvendo o vudu e a crença dela. seria assim, um ponto alto e diferenciado do livro.
já o kenan mano, juro que eu só queria um homem desses pra ser o meu namoradinho pro resto da minha vida.
gostei muito dele desde o início da sua aparição no primeiro livro, eu o acho um personagem apaixonante e cativante que fez me apaixonar ainda mais por ele. no entanto, por mais que o kenan seja um mocinho incrível que fez eu sorrir que nem boba nos povs dele, ainda achei ele um pouco “xoxo”, vamos dizer assim. ele ficava repetindo tanto que não queria um compromisso sério com as mulheres com “medo” delas o usarem e traírem, que em quase todas as narrações é ele comparando elas e a maioria falando “ah não vou passar por aquilo que passei com a bridget” que acabava ficando chato.
beleza, foi muito paia aquilo da traição, o relacionamento dele com a bridget e tals, mas também repetir isso toda hora não dá.
uma coisa que eu queria muito, tipo MUITO MESMO, era mais cenas e mais desenvolvimento no relacionamento da simone com o kenan. ficou uma coisa muito aberta e outras faltando, diálogos entre os dois perdidos, focando DEMAIS no romance, na química e na tensão dele com a lotus e deixando de lado as interações e a reconciliação dele com a simone e a bridget - não necessariamente voltar a ter uma comunicação com essa mulher ou os baralho a quatro, mas deu pra entender o que eu quero dizer. depois daquela cena lá pra mim ficou óbvio que tem muita coisa faltando no relacionamento deles e que poderia ter sido feito de outro jeito.
kennedy ryan me paga por não ter colocado mais cenas do kenan com a simone juntinhos fazendo coisas de pai e filha e melhorando o relacionamento deles.
essas 300 e poucas páginas pra mim não foi o suficiente para desenvolver tudo isso que eu falei e não me importaria de ler mais 300 páginas, porque aí teria mais capítulos para desenvolver todos e ainda fazer um slow burn delicinha entre os personagens.