A metade perdida

A metade perdida Brit Bennett




Resenhas - A Metade Perdida


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Patty 18/05/2024

O livro conta a história de uma família negra dos anos 60 nos Estados Unidos, que teve 2 filhas gêmeas de pele tão clara que poderiam ser confindidas com brancas.

O foco se dá no racismo vivido por todas essas pessoas em uma sociedade intolerante, onde os brancos se acham melhores que os negros simplesmente pelo tom de sua pele ou pelo seu histórico familiar.

Enquanto uma das gêmeas aceita a sua origem e faz o melhor para dar conforto à filha, a outra decide abandonar a família e se fingir de branca, proporcionando um desenrolar que nos causa aflição, raiva e, às vezes, compreensão.

Foi uma leitura que valeu muito a pena.
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Witney fr 10/05/2024

Fascinante
Cara que livro interessante, a leitura é fluida, ele tem vários pontos de vista, cada personagem conta o seu lado da história. É muito bonito.
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cqueiroz 07/05/2024

Metades perdidas
São tantas metades perdidas, de tantos personagens, que mesmo o livro buscando focar na irmãs... Os demais personagens tem suas metades respeitadas.... Em uma década onde Blake pudesse entender melhor os motivos que levaram a Stella mentir, Imagino fácil o Early embebedando ele... Final esperado para escolhas difíceis!.
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aretaaparecida 05/05/2024

É um livro intenso.
Minha leitura se demorou por questões de tempo, minha vida mudou conforme a leitura se desdobrava, e simultaneamente eu me encontrava envolvida com as mudanças e reviravoltas da vida de duas irmãs, e durante esses últimos 22 dias em que iniciei essa leitura, em diversos momentos eu me pegava pensando qual seria o caminho que essa leitura levaria. Ele tem muitas camadas, é muito mais profundo do que você imagina que vai ser. Acho que expressa uma dor, a angústia, o desconhecimento, as vivências principalmente envolvendo o racismo, a transfobia, de uma forma indescritível, a autora foi capaz de colocar em palavras de uma forma inexplicável, que me atravessou de forma única. Os personagens também são construídos com uma subjetividade sublime e as histórias ligadas de forma e indireta me cativou de uma forma inexplicável. Gostei bastante!
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Thaís Gheno 05/05/2024

História que não achei tão interessante assim
Eu não gostei muito da história, por isso dei nota 3, mas considero bem escrito, não acho que a intrínseca deveria ter publicado esse livro, me arrependi da compra. O assunto, enredo, momento histórico que se passa, não faz sentido para mim, tem algumas reflexões importantes, e finalmente entendi o por que os estadunidenses veem outras pessoas que não nasceram nos EUA são considerados pessoas não brancas, vou explicar melhor, na época que se passa a história, havia leis que determinavam se uma pessoa era branca ou não com base em seu histórico familiar, ou seja, sua ascendência, por exemplo, se você nasceu de pais brancos, você é considerado branco, mas se você nasceu de pais em que um é branco e o outro preto/pardo/amarelo, você é considerado preto. Desta forma, mesmo se você nascer branco pelo embranquecimento de seus ascendentes para os descendentes, você ainda é considerado preto. Agora faz sentido o por que os estadunidenses veem os latinos como pretos/pardos, não é pela cor da pele, mas pela ascendência, o que acho muito errado. E é uma cultura muito arraigada nos EUA. Por fim, digo que a história não faz sentido para mim, pois nasci no BR, então, não senti na pele o que é ser preto nos EUA, mas de qualquer forma tem muitos assuntos que são discutidos até hoje sobre pessoas pretas que não faz sentido, e que nem deveriam existir, enfim, só vai entender o que eu digo sobre o livro quem leu, por que o livro inteiro gira entorno do mesmo assunto.
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Louise133 05/05/2024

Sabor amargo
Gostei muito dessa leitura, deixa um gosto amargo sobre como alguns assuntos são abordados. Vi gente comentando que não gostou de certas expressões da autora, mas super condizem com o contexto.
Fiquei um pouco confusa com a mudança de narração na troca de partes do livro, mas no fim gostei da escolha da autora. Certamente uma narrativa diferenciada.
Esperava um final mais grandioso, mas recebi uma vida real bem crua, o que gostei
Entendo o lado da Stella, o que a fez chegar onde chegou, mas os meios que ela usou foram detestáveis. A filha dela outra chata.
Já a Jude, como não amar?
Achei uma leitura bem envolvente, fluida mas difícil as vezes.
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gabz 21/04/2024

O livro foi extremamente impactante, desconfortável, e intrigante, entre outros adjetivos. Desde o início, fiquei totalmente envolvido e incapaz de largá-lo. Mas senti que o desfecho deixou um pouco a desejar para mim.
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julia 05/04/2024

Amei
O livro é incrível, mas ler alguns termos que foram usados pela autora (propositalmente colocados obviamente por conta da época) sendo uma mulher negra não foi muito fácil. pensar que aquelas coisas realmente aconteceram há alguns anos atrás me assusta. ainda assim, foi um dos melhores livros que eu já li na minha vida. peguei para ler sem pretensão nenhuma, sem ler a sinopse nem nada, e se tornou um dos meus favoritos do ano. fiquei completamente imersa na história, o jeito que as duas lidaram com o racismo foi, apesar de nem sempre correto, humano. achei que o final seria o mesmo clichê, mas foi bem mais humanizado do que eu pensei. super recomendo.
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Mika 05/04/2024

Gostei
Eu gostei bastante dessa leitura, sinceramente esperava um final diferente, achei que seria mais clichê porém achei a autora bem realista com o desfecho.
Devia ter escrito a resenha antes pois meio que perdi o felling
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Alice1768 04/04/2024

O custo da sobrevivência
Uma história complexa de como o racismo nos Estados Unidos impacta a vida de uma família e quais escolhas tiverem que fazer para sobreviver, gostei muito. É interessante como a autora retrata a forma que as pessoas criam versões novas delas mesmas para sobreviver um ambiente hostil. Uma leitura gostosa e um pouco complexa porque mistura as histórias dos personagens.
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Leticia2513 01/04/2024

Passagens de A Metade Perdida
"Amava fotografar qualquer coisa que não fosse ele mesmo. A câmera nunca o via da forma que ele se via."

" - Não sei por que está resistindo a isso. Existe algo melhor do que ter dezoito anos e estar apaixonada? Você não faz ideia. Seu pudesse voltar no tempo, faria tudo diferente.
- Tipo o quê?
- Ah, tudo - disse ele, e se voltou para o espelho. - Um mundo tão grande e só passamos por ele uma vez. Se quer saber, isso é o mais triste de tudo."

" - É claro que esse seu marido ainda pode te maniupular - disse Peg. - Você o assusta. Uma mulher com cérebro. Nada os assusta mais do que isso. [...] Só estou dizendo que tudo tem a ver com poder. Ele quer ter e não quer que você tenha."

"Fui me encontrar, escreveu ela. Estou em segurança. Não se preocupem comigo.
A linguagem foi o que mais incomodou Stella. Você não simplesmente acha a si mesmo por aí; é uma construção. Precisa criar quem você quer ser."

"As pessoas vivem em corpos que são, em grande medida, um mistério. Há coisas que você nunca aprende sobre si mesmo, e algumas delas ninguém sabe até que você morra."
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Maps Martins 29/03/2024

| A METADE PERDIDA

Em ?A metade perdida?, vamos conhecer as gêmeas Desiree e Stella Vignes. Nascidas em Mallard, uma cidade pequena habitada por moradores racistas, as duas garotas resolvem, um dia, fugir e recomeçar a vida bem longe de sua cidade natal. Porém, anos depois Desiree retorna, levando junto dela, não sua irmã confidente, mas sim sua filha, Jude, uma menina de pele escura. Longe de todos e sem deixar qualquer rastro, Stella Vignes desaparece para então assumir uma nova identidade.

Que livro maravilhoso! Narrada de modo paralelo, a história acontece entre os anos de 1950 e 1990. Ao longo dela, seremos apresentados a assuntos de suma importância, especialmente no que diz respeito a questões raciais e ao colorismo. Bem como evidenciado em uma nota logo no início da obra, alguns dos termos utilizados para se referir a cor de pele das personagens, hoje notoriamente racistas, retratam fielmente o período histórico; trazendo mais realismo e impacto à narrativa.

Enquanto de um lado a história apresenta Desiree, quem tenta criar a filha em meio a todo o preconceito da pequena vila, ao mesmo tempo em que lida com as responsabilidades de uma mãe solteira; do outro ela nos apresenta Stella, quem resolve, ao fugir, assumir a vida de uma mulher branca, escondendo seu passado e vivendo sob a angústia e risco de ser descoberta.

Apesar de toda raiva que as decisões da Stella nos geram, seu arco virá para levantar uma reflexão acerca da passabilidade, privilégios e inseguranças. Em conjunto, a história da Jude virá para evidenciar, principalmente, os traumas e inseguranças da mulher negra no âmbito dos relacionamentos, sejam eles amorosos ou não. É importante ressaltar, ainda, que trata-se de uma história passada em anos que o reflexo da segregação racial seguia muito forte, então, apesar de episódios revoltantes e tristes, a autora consegue introduzi-los de modo a nos fazer compreender bem as motivações de cada personagem.

Por fim, a representatividade da obra vai além do protagonismo. Em segundo plano também serão abordados temas como transexualidade, violência doméstica e sexismo. Um livro incrível que fala sobre dores, esperança e amor!
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Lore 24/03/2024

Não tem outra palavra a não ser excepcional para descrever esse livro, foi lindo ler e conhecer a história das gêmeas, ver como o racismo atravessou as duas de maneiras distintas. É um livro sobre se conhecer, sobre matar e renascer de muitas formas
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lauaras28 23/03/2024

Cativante!
Esse livro foi uma grata surpresa. Ninguém me indicou, nunca tinha ouvido falar, só comprei porque era uma das edições especiais da Intrínseca e o preço estava bom.

Ainda bem que comprei! A história é toda muito bem construída e absurdamente cativante. Fala de raça de um jeito muito certeiro e deixa diversas reflexões.

O livro é de 1990, mas não deixa de ser atual: além de raça (colorismo!!!), fala de feminismo e um pouco da vivência de um homem trans.

Eu gosto muito do jeito que Brit Bennett apresentou cada um dos personagens. A história se passa numa cidadezinha criada para habitantes negros de pele clara, que se acham melhores que pessoas pretas de pele retinta, mas que para os brancos, não deixam de ser inferiores por não serem brancos.

Vamos conhecer as gêmeas Desiree e Stella e descobrir com elas que, apesar de terem o mesmo rosto, são pessoas completamente diferentes. Mas não só isso, a história de cada personagem que está presente na vida delas também é muito cativante.

É um livro 5 estrelas que merecia ser mais falado por aí.
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