Frederick Douglass

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Resenhas - Frederick Douglass


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Fabio Pedreira 22/05/2021

Uma leitura obrigatória
Frederick Douglas foi um escravo que conseguiu fugir dos seus senhores para os estados do norte dos EUA, onde a escravidão já havia sido abolida.⁣

Lá, ele passou a escrever e a discursar tanto sua vida como escravo, como pela luta contra a escravidão e seus direitos, virando um símbolo de luta e da resistência para os movimentos negros.⁣

Mas se engana quem acha que esse tipo de resistência só foi importante para o povo dos Estados Unidos. Sua luta e suas palavras refletiram inclusive na questão da escravidão no Brasil, e até hoje tem um peso importante.⁣

Só pelo livro já da para ter uma ideia do poder que as palavras de Douglas tinha. Sua narração de como nasceu escravo, até sua fuga, é feita de uma forma que você não consegue parar de ler. É feita sem exageros, sem apelar para o lado emocional, mas incentivando a reflexão e mostrando todos os absurdos, as hipocrisias e as consequências que a escravidão trazia e ainda trás.

É uma linguagem clara e direta. Instigante e reflexiva. E o livro trás extras, tanto de outros artigos do próprio Douglas, como de outras pessoas, que acabam acrescentando ainda mais para que o livro se torne mais rico.

É definitivamente um livro que eu acredito que deveria entrar para aquela lista de leituras obrigatórias para qualquer um.
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Di Sanctis 10/06/2021

Uma leitura extremamente necessária
Se os relatos desse livro não te causarem incômodo ou um sentimento de revolta, sinto informar que você já está morto por dentro...

A escravidão é o tema central do livro Frederick Douglass: Autobiografia de um Escravo, publicado no Brasil pela @editoravestigio

Na obra, Douglass narra desde sua infância e vida escrava até a fuga para a liberdade e o posterior engajamento na luta abolicionista.

Nada aqui é exposto de forma exagerada visando te fisgar através do sentimentalismo, pelo contrário, a escrita simples e direta do autor é o que causa tanto impacto.

Um homem que desde muito jovem percebeu que merecia mais do que lhe era concedido, que entendeu o poder do conhecimento e apesar de todas as dificuldades e restrições, aprendeu a ler e escrever, dando um novo rumo a uma história que estava fadada ao sofrimento.

Ler sobre a primeira vez em que ele presenciou o açoite de um familiar, a primeira vez em que ele próprio acabou sendo punido, a primeira morte que viu de perto... nada disso deve chegar perto do horror causado pelo espetáculo de violência que começou quando Douglass era apenas uma criança.

Muito mais do que a crueldade em si, o livro mostra o quanto a escravidão corrompe mesmo aqueles que a princípio cultivavam alguma bondade em seu coração: "inimiga tanto do escravo, quanto do escravagista".
Mesmo tendo vivenciado tamanho inferno, o autor não alimentou rancor (conforme destaca na tocante 'carta ao seu antigo dono') e se transformou num símbolo da luta contra a escravidão no país.


?? Revisitar a história de um povo ou de uma nação, sempre faz com que nos deparemos com cenários de absurdos e exploração. Muitos aspectos que hoje já deveriam estar extintos, ainda se insinuam em nosso ambiente, o que para mim é um motivo de grande vergonha e indignação.

Por essa razão, considero esse livro uma leitura fundamental, pois 'um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.' E tendo Douglass como um exemplo perfeito, o conhecimento é o que pode te livrar de qualquer espécie de grilhão.

#TheRedVulcan
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Naty__ 09/06/2021

O livro já começa com uma frase que nos faz refletir: “Qual interesse nós, brasileiros, poderíamos ter na autobiografia de um homem que foi escravizado nos Estados Unidos e que viveu e morreu há dois séculos?”.

A trajetória de Frederick pode ser classificada como uma das mais impressionantes da história mundial. Antes de partir, ele nos deixou relatos que permitem assistir e refletir como funcionavam as sociedades escravocratas. E é por meio deste livro que nós, caro leitores, podemos sentir, bem pouquinho, o quanto ele sofreu. Douglass deixou registrado nesta obra, de sua própria autoria, suas dores e sua superação. Nasceu escravo, aprendeu a ler, escrever e conseguiu fugir, se tornando um líder abolicionista norte-americano.

Eu sei, muitos não gostam de ler biografias. Inclusive, sou uma delas. Mas quando vi não pude recusar, sabia que a leitura mexeria comigo – e não estava enganada. Encontramos na narrativa os horrores vivenciados pelo autor. Após se libertar e se engajar na luta abolicionista, Frederick percebeu que a abolição não era a solução definitiva – e foi então que tornou-se o principal pensador sobre a precariedade vivida no século XIX.

Durante a leitura, conhecemos pessoas através de suas fotografias, a exemplo de Harriet Tubman, nascida escrava, fugiu e depois ajudou pessoas no caminho da liberdade.

“Nossos compatriotas nas correntes!
O chicote na carne feminina!
E ainda o solo em mancha enrubescente,
Quente, quando a chibata mal termina!
Mãe afastada do seu filho amado!
Eis imagem de Deus em venda e nada mais!
AMERICANOS postos no mercado
A preço de ouro, feito uns animais.”

O conhecimento da narrativa de Douglass para nós, brasileiros, é essencial, pois nos permite pensar a história da escravidão aqui no Brasil e fazer um comparativo, com muitas semelhanças e diferenças a serem consideradas. Iniciando pelo tamanho dos territórios, a situação de colônias que se tornam independentes de suas metrópoles, a importância econômica e social da importação de seres humanos como escravos, a intensidade e as formas de tráfico de pessoas escravizadas em larga escala, o recurso à reprodução interna de pessoas escravizadas como forma de substituir o tráfico, as amplas consequências sociais que fazem da escravidão algo sempre presente – inclusive nos dias atuais. Além de muitas outras.

É um livro que pode ser trabalhado nas escolas, nas faculdades e em qualquer disciplina. Ficamos indignados com a forma que as pessoas tratam as outras, com preconceito, racismo. Até hoje muitas pessoas são vítimas de trabalhos escravos. Não é porque houve a abolição que parou de existir. No estado de Minas Gerais, uma mulher, negra, de 46 anos, ficou 38 anos, TRINTA E OITO ANOS vivendo em condições análogas à escravidão. Ela não recebia salário, não tinha direitos, e vivia reclusa, sob a vigilância dos patrões até o final de novembro de 2020, quando foi resgatada de um apartamento no centro de Patos de Minas.

Desde 1995, mais de 50 mil pessoas foram resgatadas em situação de escravidão no Brasil. Infelizmente, isso ainda existe. E é revoltante.

Inclusive, hoje, enquanto faço essa resenha, uma mulher grávida, negra, chamada Kathleen Romeu, foi vítima de uma bala perdida no Rio de Janeiro durante um tiroteio entre (adivinhem!) policiais e bandidos. E os argumentos dos policiais são sempre os mesmos… Os bandidos começaram a atacar e eles apenas se defenderam. Não tem nada a ver com escravidão, é só para mostrar que os negros ficam numa posição desfavorável, como se a cor da pele fosse mais importante do que o seu caráter. Como eu disse, é revoltante!

Espero que vocês leiam este livro e analisem mais as coisas ao nosso redor.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2021/06/resenha-frederick-douglass.html
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Cris 01/06/2021

Resistência, liberdade e Igualdade
"'Um negro não deve saber nada além de obedecer a seu senhor - fazer o que lhe mandam. Aprender vai estragar o melhor preto no mundo. Agora, (...), se você ensinar aquele preto (...) a ler, nada mais poderá detê-lo. Isso o tornaria inapto a ser escravo. Ele se tornaria inadministrável e sem qualquer valor para seu senhor. E para ele mesmo não faria nenhum bem, mas uma grande dose de mal. Isso o faria descontente e infeliz." Pág. 62

Frederick Douglass foi um norte-americano nascido escravo no início do século XIX na região de Maryland. Como determinavam as leis da época, ele estava condenado a ser um escravo pelo resto de seus dias.

Acontece que Frederick conseguiu fugir, e a partir de então, se tornou um dos líderes abolicionistas nos EUA.

A história de Frederick é realmente impressionante; ele passou de escravo a palestrante, é considerado um intelectual de seu tempo. Ele se tornou um homem que todos queriam ouvir e escreveu sua autobiografia neste livro.

O livro tem passagens muito dolorosas, o autor relembra os maus tratos vividos e presenciados, mas a narrativa do autor não é nada apelativa. Ele se faz entender de maneira muito clara e direta e quando percebemos, já estamos no final do livro.

É impressionante como o discurso de Frederick ainda pode ser inspirador para nossa sociedade hoje, após anos de abolição da escravatura, mas ainda com tanto racismo existente.

Além de entender mais sobre a escravidão nos EUA, podemos relacionar estas histórias com a escravidão acontecida no Brasil também.

Além da autobiografia, este livro contém na parte inicial uma excelente apresentação e introdução, que nos situam na história e nos convidam a refletir, além de fotos e indicações de outras leituras sobre o tema.

A edição está muito caprichada, ao final do livro ainda tem uma outra edição da autobiografia que o autor publicou anos após a abolição da escravatura, além de contar com uma cronologia Histórica.

Quando recebi este livro para ler, não fazia muito tempo que tinha lido "Doze anos de escravidão", um livro também narrado por um ex-escravo. Portanto, não imaginei que este livro fosse me trazer alguma informação relevante sobre o que eu já achava que sabia sobre a escravidão nos EUA.

Enfim, não pensei que fosse gostar tanto do livro, mas é uma história que realmente me deixou impressionada, tanto pelo conteúdo histórico quanto pela beleza da narrativa.

"Descobri que para fazer um escravo contente é necessário fazê-lo sem pensamentos. É preciso escurecer sua moral e sua visão mental e, tanto quanto possível, aniquilar a força da razão. Ele deve ser incapaz de detectar incoerências na escravidão; ele deve sentir que a escravidão é certa; e ele só pode ser levado a isso quando deixa de ser homem." Pág. 117


site: http://instagram.com/li_numlivro
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May 31/05/2021

Uma história potente e emocionante pelo ponto de vista de alguém que foi escravizado.

Frederick nasceu em 1818 e foi criado por sua avó e tia quando era pequeno, desde cedo foi escravizado, e também desde cedo queria fugir e tentava encontrar meios para isso, após anos, teve uma tentativa bem sucedida e anos depois veio a escrever essa autobiografia e outros livros. A autobiografia foi publicada anos antes de a escravidão ser abolida, então Douglass tomou todo o cuidado para não expor as pessoas que o ajudaram na sua fuga. Ele conta muito do que passsou sendo escravizado desde criança e vendo tudo que seus amigos e familiares sofriam. Sem dúvidas essa é uma das histórias mais potentes, intensas e emocionantes que eu já li, o Frederick consegue nos passar muitas emoções por meio de suas palavras e descrições sobre tudo que viveu, e além disso, ele foi um homem além de seu tempo, com discursos fortes e muito poderosos. É díficil passar por essa leitura sem se emocionar em vários momentos, e pricipalmente, é uma leitura que nos deixa com muitos pensamento, apesar de o livro ser escrito ainda na época da escravidão, consegue nos fazer pensar em coisas que vemos acontecer ainda hoje e todos os problemas raciais que nossa sociedade infelizmente ainda tem. A autobiografia original é bem curta, mas o próprio autor foi deixando textos adicionais durante os anos, um desses textos , escrito depois da abolição da escravidão, incluse conta com mais detalhes como ele fugiu, e outro, o que mais me fez derramar lágrimas, foi uma carta que ele escreveu para seu antigo dono, sempre com muitos argumentos mais uma vez ele mostrou que era um homem além de seu tempo. Antes de iniciar a leitura não pensei que tiraria tanta coisa importante dela, então sem sombra de dúvidas é um livro que indico para todos, um livro emocionante mas acima de tudo muito importante, sobre a vida de um homem que viveu a escravidão e que viu tantos de seus amigos e família sofrerem por ela, e que desde cedo contestou os motivos da escravidão e se tornou uma das figuras mais importantes na luta contra o racismo e a esravidão.

"Desde minhas lembranças mais antigas, percebo que eu nutria a profunda convicção de que a escravidão  não seria sempre capaz de me manter em seu abraço infame."

site: https://www.instagram.com/soumlivro/
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Camila 20/07/2021

Impactante
Leitura forte e necessária, tanto para entender a escravidão sob a ótica de uma pessoa escravizada, quanto para entender o mundo que vivemos hoje
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Cris609 30/07/2021

Acredito que a maior parte das pessoas querem, de alguma maneira, evoluir e serem melhores. Para isso, conhecer a história é de enorme importância. Porém, saber por quem esse passado é contado faz uma grande diferença. Aqui temos o relato verdadeiro e vívido do que foi a escravidão. O absurdo perpetrado em nome do desenvolvimento e da economia desestabilizou de maneira injusta as chances de vida de parte da população , fato esse refletido até hoje na sociedade.
É essencial que tais relatos sejam conhecidos, internalizados e processados para podermos tentar rearranjar os sistemas sociais. Infelizmente, consertar o que foi feito e trazer igualdade é utópico. Nada será capaz de reparar crimes tão graves contra a humanidade, mas nós temos a obrigação de tentar amenizar os estragos. Portanto, leiam e reflitam. É um dos melhores livros que li esse ano.
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Ebenézer 22/01/2022

HISTÓRIA E RESISTÊNCIA
Há livros cuja tensão se instaura desde o seu título e segue sangrando até sua última linha. Assim é Autobiografia de um Escravo.
Na altura do progresso civilizatório alguém poderá fazer pouco caso da lembrança da chaga histórica na humanidade denominada Escravidão. Para muitos esse tema poderia estar restrito aos historiadores. Ledo engano. Tal percepção simplória denota o absurdo e abjeto descolamento de realidades escravocratas que ainda rondam o nosso espectro social.
Sofremos um "natural" esquecimento de momentos cruciais que sofreram nossos antepassados e isso pode nos levar também a um "natural" entorpecimento humanitário em relação às atrocidades ainda hoje perpetradas contra certos grupos sociais minoritários.
Não nos deveríamos esquecer jamais dos eventos nefastos do passado para que eles não se repitam: Inquisição e Escravidão, entre outros.
Autobiografia de um Escravo resgata com propriedade, lucidez e cores vivas um pouco das realidades infames vivenciadas por Frédéric Douglass, nascido escravo, e sua luta insana para se desvencilhar desse mundo infernal da escravidão.
Um relato a um só tempo triste e deprimente, e, contudo, de um brilhantismo incomum por seu heroísmo em sobrepujar o status quo.
Leitura indispensável para todas as idades, sobretudo para as novas gerações compreenderem as bases infames de um conluio finamente orquestrado pelas elites brancas dominantes, que fundamentaram a "necessidade" de escravizar o semelhante em razão da cor da pele, tratando-o como um ser inferior e desprezível. E pior: com a mais perfeita e eloquente bênção da religião e seus religiosos. A barbárie com o sufrágio eclesiástico.
Não podemos esquecer em nenhum tempo a advertência de Bertoldt Brecht: "a cadela do fascismo está sempre no cio".
Para ficar em poucos exemplos dessa chaga que insiste em se perpetuar: nos Estados Unidos são frequentes e notórios os atos racistas; no Brasil os negros sofrem ainda enorme e insuperável preconceito.
A questão tratada em Autobiografia de um Escravo não está confinada ao passado histórico. Muito ao contrário, ainda encontra fortes ecos na vida cotidiana de imensa parcela da comunidade negra, cujo enfrentamento se impõe para superar barreiras de múltiplas naturezas de longa data solidamente construídas como elementos de opressão.
Recomendo vivamente a leitura deste livro: 200 páginas.
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Let_almeida 31/10/2021

Cru, real e vulnerável
Engraçado, é um livro curto, barato e conhecido ao acaso? mas completamente ele mesmo. É um livro que não apela ao sensacionalismo ou ao velho conto do salvador branco, parece que estou escutando a história da boca do homem. Do início ao fim vejo que ele não queria nada além de compartilhar sua história de vida, não sucesso ou carreira, apenas colocar num papel oque é a experiência desumana da escravidão e seu caminho solitário até a liberdade.
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Camille.Pezzino 22/12/2021

RESENHA #179: O QUE É “HUMANIDADE”?
No decorrer da história da humanidade, o termo “humanidade” ganhou um sentido positivo, pois considera que ser humano é ser bom, gentil com o próximo e a natureza. Mas como usar a palavra “humanidade” sem pensar nas múltiplas atrocidades que nós cometemos? Os genocídios? As escravidões? As opressões? As ditaduras? Eu, particularmente, nunca consegui entender esse adjetivo por completo.

Essas atrocidades não foram só com o meio ambiente, mas uma parcela da própria humanidade sofreu com elas. Uma das mais terríveis e revoltantes foi a escravidão, trazida ao mundo pelos portugueses. Assim, como todas as repressões mais violentas, por exemplo, o Holocausto, os opressores inventaram uma desculpa para humilhar, perseguir, tirar riquezas, bem como remover milhões de pessoas de suas terras natais.

Pode-se dizer que Hitler plagiou a ideia dos portugueses, já que a proposta de “supremacia branca” – quando estudamos história – é do século da escravatura (ainda que reformulada). Enquanto Hitler tirava a riqueza do povo judeu para utilizar em sua campanha, dando a desculpa que eles inventaram sobre a origem da humanidade; os portugueses mentiram descaradamente sobre a população africana para utilizá-los como bem entendessem, impelindo a ideia de que negros não eram seres humanos, mas animais irracionais.

Frederick Douglass, um escravo capaz de uma oratória sublime, bem como um dos homens mais inteligentes da humanidade, mostrou aos estadunidenses que essa falácia sobre os negros era um absurdo. Mais ainda, como Silvio Almeida aponta no decorrer de sua apresentação, Douglass demonstrou que a escravidão fazia parte de um problema muito maior e que somente a abolição não daria conta. Assim, sua Autobiografia nos aponta, através de um relato direto, o que era a escravidão, como ela funcionava e quais escolhas uma pessoa tinha para ser livre.

QUER SABER MAIS? ACESSE EM: https://gctinteiro.com.br/resenha-179-o-que-e-humanidade/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-179-o-que-e-humanidade/
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Andrea Janaina 16/11/2023

Histórico
Além de ser autobiografia, é também uma aula de história.

Enquanto Douglass vai contando as violências da escravidão, o período histórico vai servindo de fundo de cena.

Um homem inteligente, que por diversas vezes, foi tolido de aprender, mas foi perseverante é esperto para aprender a ler.

E até mesmo antes de aprender a ler, aprendeu a pensar diferente e como poderia mudar a sua realidade.

A cena, quando aos 6 anos percebe que tem algo errado naquilo tudo que vivia e revivenciava, me pegou no fundo do coração.

Escravidão é uma péssima ideia em todos os sentidos.
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Calado 16/08/2022

Livro Essencial
Um homem escravizado, analfabeto e incrivelmente forte. Frederick Douglas é um herói negro e exemplo de homem, este livro deveria ser obrigatório nas escolas do mundo todo como uma prova da barbaridade e crueldade da escravidão.??
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