Tangências

Tangências Miguelanxo Prado




Resenhas - Tangências


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Emerz 05/06/2024

É muito boa essa onda de quadrinhos espanhóis que está chegando aqui pelo Brasil atualmente. Essa é a segunda obra do Miguelanxo Prado que chega por aqui (atualmente tem mais uma ou duas), o ponto é que desde de que li o traço de giz o Miguelanxo se tornou imediatamente um dos meu quadrinistas favoritos. A forma como ele coloca o cotidiano e relações em suas obras é de uma fluidez que transborda das páginas.

Em tangências ele aborda relacionamentos fadados a dar errado, ou certos à sua maneira.
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Lucimara.Gheno 21/03/2024

Tangente
O livro tem 8 histórias e uma entrevista com o autor. As histórias, apesar de curtas, são bastante profundas e as ilustrações (lindas) permitem uma ótima imersão na história.
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Lisa 06/02/2024

Tangências
Um livro que fala sobre términos e como muitas vezes , as relações , mesmo existindo um sentimento , não irão dar certo . Leitura rápida , mas super interessante!
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Lara 01/02/2024

Quando peguei a HQ pra ler, tinha uma ideia totalmente diferente da abordagem que fariam sobre relacionamentos amorosos. São pequenas histórias contadas ao longo do livro, mas não me pegou muito. Apesar disso, as imagens são muito bem feitas, apesar de terem um toque sempre em cores mais escuras, deixa uma sensação meio dark e melancólica.
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Natalia Oliveira 07/01/2024

É...
Não é uma H.Q ruim... Só achei curta as histórias, só um pequeno recorte da história, talvez se tivesse mais um pouquinho... achei superficial... Não me conectei...A temática é interessante
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Livia Barini 31/08/2023

Decepção
Pela sinopse esse quadrinho era sobre relacionamentos amorosos. Ledo engano.
É um quadrinho super escuro, em alguns momentos tive até dificuldade de ler o que estava escrito, e o que você vê na capa é o que você encontrará no livro: S3x0 e cenas de nude$ desnecessárias (parece que os personagens não conseguem ficar vestidos).
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_Jorgeft 27/08/2023

Obra FENOMENAL!
Simples, picante, direta e sem sentido as vezes... Essa pode ser também uma descrição da nossa vida cotidiana. A nossa existência se torna aos poucos cotidiana e com o foco nas pequenas coisas.
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Juliano.Valente 06/07/2023

Muito bom
Quadrinho muito bom , que nos faz pensar em tudo que deixamos passar. Reflexivo. Vale a leitura. Pra quem ama ou já sofreu por amor.
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Pamela106 23/06/2023

Lindamente desenhado com melancolia e nos faz sentir numa tarde chuvosa com diálogos que muitas vezes pensamos e não falamos. E aqui é exposto na frente de nossos olhos.
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Tamy 15/06/2023

Tangências: uma obra sobre términos...
Aqui vemos relacionamentos que se formaram dentro de circunstâncias limitadas e, em um certo momento, entre encontros e desencontros é hora do fim.

Relacionamentos, como sabemos, tem um início, o modo como aqueles sujeitos se juntaram; tem o entre - as trocas, histórias construídas - porém a perspectiva aqui é do término, o ponto onde esses corpos se tocaram e se distanciaram definitivamente.

Uma leitura que gostei bastante, pois, mesmo se tratando de histórias curtas, ela abre caminhos para refletirmos sobre as relações humanas, sobre a hora de pôr um ponto final, sobre os benefícios de se manter em determinada relação, sobre como nos sentimos em relação ao outro...
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Beea 25/04/2023

Já me tornei fã
Esse exatamente o tipo de quadrinho que mais gosto, o autor não elabora algo chocante, o impacto é interpretativo, a escrita é sensível e os traços combinam bem com a atmosfera criada em cada conto.
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Marc 12/04/2023

O olhar objetivo de Miguelanxo Prado sempre nos revela alguma coisa de interessante sobre os temas de que decide falar. Ele não costuma abrandar o que tem a dizer, mesmo que isso fira algumas sensibilidades. Por outro lado, não existe a tendência de simplesmente querer chocar, como se devesse libertar as pessoas do transe em que vivem. Eu o entendo como uma cronista, alguém que mostra o que está vendo e logo depois se afasta, sem nem mesmo esperar se o que disse vai desencadear algum tipo de mudança. Tive essa sensação desde que li “mundo cão”, publicado há muito anos pela editora Abril.

Os tipos que aparecem nas histórias acabam compondo um painel diverso sobre os problemas de ego e insegurança que tanto atrapalham os relacionamentos. Vemos ressentimento, soberba, indiferença, perversidade, ciúmes, etc. Tudo de maneira muito crua, mas sem forçar para mostrar as consequências disso tudo, porque as histórias estão restritas às duas pessoas que se cruzaram e iniciaram relacionamentos, mas que não ficarão juntas. Por isso, fica até um pouco difícil tentar encontrar pontos em comum que estejam em todas as histórias. O único que sou capaz de encontrar, na verdade uma ausência, é a falta de amor. Até mesmo as pessoas que se amaram no passado, descobrem com um certo tom de desolação, que tudo está perdido, que é impossível recuperar o sentimento que já passou, que a vida mudou, que eles são outras pessoas, afinal, e que não faz sentido tentar retomar as coisas de muito tempo atrás.

Miguelanxo Prado deixa as histórias com um refinamento que faz com que gostemos delas, mesmo que todas terminem em tristeza ou vazio. Não apelar, mostrando as relações sexuais, é um recurso narrativo (os desentendimentos acontecem todos depois do sexo, quase como se os personagens não fossem capazes de resistir ao tédio que lhes acomete logo depois da relação) que direciona a atenção do leitor para o ponto nevrálgico de cada episódio. Todas aquelas pessoas estão se despedindo umas das outras, desfazendo esperanças e fantasias, partindo corações e mostrando profundo egoísmo, a ponto de não serem capazes de oferecer nem uma palavra de afeto sequer. O pragmatismo de vários desses personagens chega a assustar, mas essa escolha do autor confere enorme realismo.

O que falta, portanto, é amor. Mas fica um gosto estranho, porque é possível ver amor em cada uma dessas histórias. E aqui entra a capacidade de um verdadeiro observador das pessoas: o amor não é apenas um sentimento, mas uma decisão. Sei que isso pode desagradar a quem leia, mas amor não é apenas sentimento; é também uma escolha, tem um elemento racional. Se escolhemos nos dedicar às pessoas, podemos viver longas e belas histórias de amor. Se escolhemos nos manter em nossas vidas, não arriscando nossas posições e conforto, então não há amor, ou ele não é levado a sua plena realização. Acredito que isso fica claro em vários dos diálogos, com os personagens dizendo abertamente que não vão alterar suas vidas para acomodar outra pessoa e nem arriscar suas posições sociais e profissionais. A meu ver, o elemento comum de todas essas histórias é essa ausência, um lugar vazio onde deveria estar uma decisão e compromisso. É o vazio de algo que poderia ter sido, mas que não pode ser ocupado por mais nada, porque nada pode substituir o amor, nem mesmo uma amizade verdadeira como muitas vezes é oferecido.

Esse vazio, que não pode ser ocupado por qualquer outra coisa, precisaria ser trabalhado e, um dia, quem sabe, aquelas pessoas poderiam amar novamente, de um modo muito mais maduro. Mas esperar isso de pessoas tomadas de “amor próprio” (o termo que os coachs usam para substituir egoísmo) é, por sua vez, ingênuo. Nós sabemos que nenhuma daquelas pessoas, tão reais, jamais poderá lidar com sua dor e vazio e aprender a oferecer o amor verdadeiro, assim como também as que estão abandonando. Dos dois lados estão pessoas egoístas demais para considerarem que sua visão de amor está equivocada. Evitei o termo, mas se trata de imaturidade, mesmo que sejam todos adultos, quase sempre acima dos 30, 40 anos, mas que não passam de meros adolescentes emocionalmente; pessoas que não conseguem doar nada de si, esperando apenas receber e encontrar satisfação para seus desejos, ansiedades e vazios. E, como se não bastasse, nós conhecemos em que se transforma o amor não realizado. Aquele vazio que ele deixa e que resseca, deixando um sentimento de vida não realizada, de desencanto e tempo perdido.
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pordentrodaestoria 02/04/2023

?Tangências? do premiado autor espanhol Miguelanxo Prado (?Traço de Giz?) foi uma das obras que marcou, em 2021, o retorno da nova Conrad ao mercado editorial brasileiro.

Na HQ somos apresentados a oito histórias curtas e totalmente distintas, mas que versam sobre os mesmos temas: relacionamento e separação.

Além disso, o quadrinho é voltado para o público adulto, pois o enredo dos contos acontece sempre precedido por relações sexuais. E sobre os motivos que levaram cada casal a se separar também são diferentes, como foco no trabalho, questões sociais etc.

Embora seja uma HQ bem rápida de se ler com apenas 64 páginas, é possível extrair toda a essência da obra. E digo mais: além da arte sensacional, os diálogos entre os personagens foi um dos pontos que eu mais gostei e nos fazem refletir bastante sobre relacionamentos, ficando as minhas considerações para a conversa entre o casal no conto ?Café no Meio da Tarde?, em que a personagem mulher após ser confrontada que ficou mais direta quando passou a desejar algo explica que ?aprendi que é besteira desperdiçar o tempo?.

Portanto, facilmente esta HQ pode ser lida e relida diversas vezes que ainda sim será um excelente material, de forma que os temas aqui abordados são sempre atuais!

Este foi meu primeiro contato com o autor e já posso afirmar que dê tudo que li é um dos traços mais bonitos que já vi. Destaque também fica para a forma que é retratada e desenhada as mulheres.

Quanto a edição da Conrad, ela está muito bonita e caprichada, e ao final encontramos uma entrevista exclusiva feita pelo Sidney Gusman com o próprio Miguelanxo.
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Gabi 25/03/2023

Vamos lá
Esse é meu primeiro quadrinho do Prado, enfatizo isso pq depois dessa experiência eu vou adorar colocar outras obras dele em mãos e saborear. O cara é genial, na obra são um compilado de histórias sobre amor, mas principalmente, reencontros e ?reememórias? de lembranças já mto pensadas nos quais os personagens de abstêm de td isso por eles mesmos. O traço desse cara é mto foda e realmente se encaixa mto bem em sua narrativa a qual, mesmo curta, te encanta e te traz o suficiente pra entender tudinho. Eu amei demais!!!!????
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ametista 10/02/2023

Acho que fui com muita expectativa nessa hq e acabou não sendo tudo aquilo que eu esperava. As resenhas sempre falavam o quanto era melancólico e falando de relações de amor profundas e não achei, achei raso. Pode ser porque são histórias curtas de cada casal também e não da tempo de se apegar tanto, senti que quando estava chegando a algum lugar pra ficar mais profundo e fazer algum sentido ou marcar de alguma forma, a história acabava. Também pode ser porque eu nunca passei por terminos do tipo desse do livro, então não me toca. Ele me lembrou vagamente "pessoas normais" da Sally rooney, no sentido de que ambos são sobre casais que se desencontram por problemas da vida e meio que o "amor" não é suficiente pra manter eles juntos, não é um tema que me interessa honestamente. Achei o livro melancolico sim mas puramente por causa da arte e da paleta de cores usada e não pelas histórias necessariamente. Também achei que teve muita nudez, o que eu particularmente não gosto (achava que só ia ter em algumas páginas mas teve em todas). Enfim gostei até muito de 2 ou 3 histórias e posso até vir revisitar quando estiver mais velha, essa HQ me dá a impressão de que vc tem que ler ela depois de um término ou decepção amorosa parecida com as que ocorre na história, caso contrário tudo só vai parecer um pouco enfadonho.
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