eiller 31/05/2024E SE EU NÃO AMAR MEU FILHO? TEM ALGUM PROBLEMA?Gosto muito de livros que trazem reflexoes acerca da vida. É muito fácil olhar ao redor e ver mulheres com anseio pela maternidade, como se ser mãe as completasse, como se isso fosse o ultimato para a definição do que é ser mulher para uma sociedade.
Mas é muito interessante também ver que nem sempre isso ocorre com a beleza que se é esperada. As vezes é muito mais complicado do que se imagina.
E em outros casos, o instinto materno não existe. A capacidade de amar um filho mais que outro é um fato ao qual todas as mães estão sujeitas. Mas isso não é dito, não é discutido. Principalmente em voz alta. E não cabe a nós julgar isso. Embora também sabemos que não é assim que a sociedade trata esses casos.
Gosto muito como a autora aborda esse tema, de maternidade indesejada nos colocando como expectadores de uma vida ao qual, pelo menos pra mim, não me permite o julgamento acerca de como os fatos se desenrolam.
Excelente leitura. Recomendo muito.