Não Esqueça

Não Esqueça Carol Façanha




Resenhas - Não Esqueça


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Punisher 23/02/2024

Olha, tinha potencial...
Eu gostaria de poder falar melhor do livro/autora mas foi bem cansativa a leitura.

A quantia de 'pulos de frase' no livro inteiro, como se tudo tivesse que receber um ênfase somado as frases repetitivas, como - "ninguem é insubstituivel" repetica a cada fim de frase, no capitulo inteiro, somando 12 frases em 2 folhas. Chega a ser exaustivo.

Um outro problema, ao menos pra mim: todo personagem devaga e filosofa demais. Seja homem, mulher. A personagem principal, em momento de fuga e batalha, viaja nos pensamentos o tempo todo. Isso acontece com todos os personagens, o livro inteiro.

Meio que perde a linha e todo personagem fica quase igual, sabe?

A ideia do livro, uma distopia aonde existe um confronto para nao perder as lembranças, é ótima. Mas esses pontos citados mais a questão de nenhum personagem ter uma profundidade legal a ponto de você gostar dele (e gostar ainda menos da insuportável principal), desanima mais.

Eu diria para você ler, sua opinião pode ser diferente da minha. Mas achei sofrido, mesmo tendo apenas 260 páginas.
comentários(0)comente

Punisher 23/02/2024minha estante
260 páginas rs.




@lidosporwendy 19/07/2022

Você evitaria sofrer a todo custo?
Você viveria numa realidade onde não haveria mais dor, luto, sofrimento?

Carol Façanha escreve essa distopia em que se passa em São Paulo, mas no mundo distópico onde e a dor e o sofrimento não existe mais. Mas a memória também não.

E qual é a importância da memória para uma sociedade?

Sem memória, não temos passado, o presente é contado pelo vencedor e o futuro é um medo constante.

Mas você, o que escolheria, viver com a dor e o sofrimento ou apagar sua memória e viver zerado?
comentários(0)comente



Nu e As 1001 Nuccias 11/04/2022

Distopia nacional de responsa
*Resumo da história*
A história se passa em uma São Paulo futurista distópica, na qual é possível escolher perder todas as suas lembrança para que possa "viver em paz", sem a pressão do luto.

É dessa forma que a narrativa começa, com Pandora despertando no Instituto Corpus, totalmente zerada de memórias. Quando um desconhecido invade o local e lhe mostra uma saída, Pandroa tem a chance de conhecer Alethéia, a sede da resistência, do grupo que busca manter a história viva através das lembranças dos vivos.

Enquanto busca lembrar de si mesma, Pandora percebe que há um agente duplo em Alethéia e que ninguém é confiável, ninguém é quem diz ser. Nem mesmo seu amor. Nem mesmo sua família.

"Eu sou minhas memórias e não há vergonha nenhuma nisso. Eu sou o que aconteceu."

*O QUE EU ACHEI*
Primeira distopia duplamente brasileira que leio. Escrita por autora nacional e que se passa no Brésel. E vou te contar: que distopia!!

Filosoficamente, eu amo essa discussão sobre o quão importante nossas lembranças, nossas memórias são para a construção da nossa personalidade, de quem somos. Pense: você seria esse de hoje se suas decisões de antes fossem diferentes? Se o que fizeram com você acontecesse de outro modo? Se as memórias que carrega fossem outras? Ainda seria VOCÊ, como você é hoje? E é justamente disso que o livro fala, como as memórias importam, como são valiosas e o impacto de perdê-las.

O livro também fala sobre lealdade, sobre experimentação com humanos, sobre indivudialismo e coletivismo. E eu vou parar pra não soltar spoiler sem querer.

Só posso dizer que gostei da leitura, tem bastante ação, tem reviravoltas supreendentes e tem aquelas traições horríveis. Quem ama um sci-fi distópico tá perdendo. Corre pra ler!

"Se você não tem lado nenhum, é provável que esteja no seu. Mas saiba que neutralidade não existe, você precisa tomar uma posição."


site: https://1001nuccias.blogspot.com/2022/04/resenha-livro-nao-esqueca.html
comentários(0)comente



Andre L Braga 06/04/2022

Uma distopia com um toque de amor
Não Esqueça, de Carol Façanha. Subterrâneo: Ascensão, de Anne G Beker. Andalyn, de Erika Lyrio. Pangea, de Aelita Lear. Vox, de Christina Dalcher. O que esses títulos têm em comum, além de serem distopias escritas por mulheres? Todos se baseiam em lutas por interesses, sejam pessoais, sejam corporativas, e sobre como laços familiares se amarram, se entrelaçam, se embaralham aos ideais, à lealdade e à cegueira que alimenta a máquina. Mas as comparações param por aí, porque cada história é narrada à maneira de sua autora, seguindo roteiros que não são comparáveis. Não se trata da mesma história, narrada por diferentes autoras. Se trata dos mesmos questionamentos, abordados sob diferentes óticas.

Pandora. Trompus. Nero. Corina. Paula. Sebastião. Fizra. A história é narrada sob sete diferentes pontos de vista. Uma escolha arrojada da autora ? não é incomum encontrar resenhas dizendo que ?o começo foi difícil mas, depois que me acostumei com a dinâmica, a leitura engrenou?. Para mim, não foi um problema, mas entendo os comentários e achei por bem ressaltar essa peculiaridade. Mas há um porquê, assim com a escolha dos nomes dos personagens, dos locais, da máquina que guarda a memória dos rebeldes? Tudo tem um porquê, até mesmo a linguagem lírica utilizada pelos personagens em seus pensamentos, quando narram seus pontos de vista, constrastando com os diálogos em linguagem usualmente menos formal. Imagine-se no universo de Blade Runner, o primeiro, aquela atmosfera futurística, mas noir; andróides, carros voadores e policiais com seus chapéus da década de 30 e seus cigarros esfumaçando o ambiente. Foi isso que a linguagem lírica escolhida me transmitiu.

Mas qual seria a verdade, senão a representação de algo, sob o ponto de vista e as experiências de vida de alguém que vê, que ouve, que sente? Qual o cheiro do mofo? Qual a textura de uma jaqueta de couro? De onde vem o MEU medo de água? Será que alguém me roubou aquela memória? Ou será que fui EU MESMO quem resolveu apagá-la, voluntariamente, para sempre?
comentários(0)comente



Julia3671 19/03/2022

Um tanto confuso
Demorei muito pra ler esse livro. Acho que só não funcionou pra mim. Fiquei com impressão de que algumas coisas são meio jogadas do nada ali sem que te mostrem antes. Espero ler outra obra dessa autora e curtir mais.
comentários(0)comente



Maikel.Rosa 11/03/2022

Um dos grandes desafios de escrever ficção distópica é esquivar-se das sombras de gênios que a imortalizaram, como Zamiátin, Orwell, Huxley, Bradbury, Butler e Atwood. Bem ou mal, estes autores e autoras cristalizaram um modelo difícil de superar, embora diversos escritores modernos tenham investido em novas premissas pra inovar no gênero.

Acho que Carol Façanha conseguiu explorar uma premissa muito interessante em seu livro, ainda que eu esperasse por uma tentativa mais ousada de subverter os paradigmas da estética distópica.

Com um texto virtualmente impecável, a autora empresta nomes, linguagem e conflitos clássicos das tragédias greco-romanas pra contar sua versão alternativa de futuro. Por conta disso, e embora falando de um tempo vindouro, tive a impressão de ler uma trama quase helênica, recheada de lutas de poder que se misturam com dramas familiares e diálogos solenes.

Pontos que gostei muito: a discussão que o livro levanta sobre o papel da memória na construção da individualidade, separando o “eu memoriado” do “eu zerado” como se fossem duas pessoas diferentes; a riqueza de vocabulário e das figuras de linguagem, explorando metáforas com notável habilidade; e a sensação de imersão que as descrições sensoriais conferiam à atmosfera de cada cena. Uma obra moderna com cara de clássico!
comentários(0)comente



Ratinha da Biblioteca 14/02/2022

O que define você ser você?
Num mundo distópico, onde a tecnologia e a ciência estão tão avançadas que é possível modificar a mente cirurgicamente, um grupo de pessoas determina o fim do luto. Isso mesmo, você perdeu um ente querido? Não se preocupe, vamos remover suas memórias, vamos te zerar, vamos cirurgicamente te modificar e reintroduzir na sociedade. Quem é contra é taxado como rebelde, revoltoso, você não tem escolhas.

Eu achei a premissa desse livro fantástica, afinal se você não sabe o que fez, se não sabe quais suas ideologias, como saberá como agir? Como baseará suas decisões? Somos o que fazemos, somos que pensamos e sentimos. Quem somos se isso for apagado?

Livro genial! Reflexivo e com muito assunto para discutir!
comentários(0)comente



sabrinasilva26 10/02/2022

Distopia brasileira
Eu tava sentindo saudade de ler algo que me fizesse refletir sobre o mundo e a Carol entregou isso.

Embora a linguagem lírica tinha atravancado um pouco a leitura pra mim (todo mundo sabe que odeio essa linguagem, então é algo pessoal meu) o mundo e o conflito dos personagens compensaram.

Mas, para quem busca uma boa distopia brasileira esse livro é um prato cheio.
comentários(0)comente



BiancaTavares 29/01/2022

"Não Esqueça" é uma distopia moderna e que me surpreendeu bastante. É uma obra nacional e muito bem escrita, com uma reflexão sobre a importância da preservação da memória. Fiquei confusa em alguns momentos, porém adorei a experiência do livro e como ele me fez refletir. Só é uma pena o livro não ser mais reconhecido. Recomendo muito a leitura.
comentários(0)comente



Joy - @criativoocio 06/11/2021

Não Esqueça
Não esqueça da Carol Façanha é uma ficção científica distópica que se passa em São Paulo no futuro.

Cheia de personagens intrigantes e bem desenvolvidos, esta característica fica ainda mais forte a cada capítulo, principalmente por eles serem narrados por personagens diferentes.

Gosto de livros que os capítulos são assim, dessa forma dá para conhecer diversos pontos de vista da mesma coisa.

No começo do livro, percebi que tinha algo muito grande em andamento e aos poucos com a apresentação dos personagens você começa a juntar peças e se envolver na trama.

O estilo de escrita da autora eu diria que é uma tanto peculiar, até achei que fosse por causa da época, que com o passar do tempo a linguagem tinha evoluído para aquela forma.

Ela usa muitas metáforas e figuras de linguagem que distraem um pouco, mas dão um ritmo especial à narrativa.

Por se tratar de uma distopia sci-fi que se passa em São Paulo eu senti falta de mais descrição que ambientasse melhor os lugares da cidade. Como se passa em um futuro acho que descrever os ambientes é essencial para a história.





site: https://www.instagram.com/criativoocio/
comentários(0)comente



RaquelTerezani 06/10/2021

Ótima premissa, mas eu queria mais detalhes...
Esta ficção científica nos faz refletir sobre memória seletiva (uma coisa meio "Brilho eterno de uma mente sem lembranças"), sobre egoísmo (a maioria dos personagens é agente duplo, além de serem parentes uns dos outros, o que, pra mim, foi um toque bem diferente ao gênero ) e sobre como grandes empresas (e o dinheiro) podem comandar a ética de uma sociedade.

Há trechos com uma escrita mais lírica, dando algo extra à história, mas em nenhum momento dificultando a leitura.

Senti falta de mais descrições do mundo externo (ou no caso, da São Paulo do futuro), as cenas praticamente se passam apenas em dois lugares fechados (o "QG" dos rebeldes e a empresa Corpus).

Com um final aberto e muitas perguntas pairando no ar, imagino que haverá uma continuação. E eu espero que ela seja a história pregressa de "Não esqueça" para que minhas dúvidas sejam sanadas.

Ou será que fui eu quem não entendi a história? rs
comentários(0)comente



Gabriela 15/06/2021

Resenha: A Importância das Memórias com o Livro ‘Não Esqueça’
Esse foi um dos raros casos em que conheci a autora antes de sua obra. Carol surgiu bem de surpresa na minha vida, através de uma conversa super relevante a respeito de Positividade Tóxica.

Bastou uma live para que eu a admirasse feito uma fã e daquele dia por diante, passei a buscar seu trabalho.

Não Esqueça foi a obra que ela indicou primeiro, realmente o nome do livro faz jus ao conteúdo. Esquecer de Pandora é algo praticamente impossível.

“Eu Fiz Algo e me Escondi Aqui Para Lavar Meu Remorso”

Não Esqueça é uma publicação da editora Caligari, de 2020. Uma ficção distópica que se passa em São Paulo, aqui no Brasil, contando sobre uma espécie de apocalipse e uma empresa que “zera” as memórias das pessoas, visando deixá-las calmas e sem traumas ou sofrimentos.

Esse é o máximo de resumo que posso dar dessa história, porque qualquer detalhe conta na hora de desvendar as artimanhas por trás da Corpus e suas cirurgias de retirada de memória.

Nesse universo tão rico e tenso, conhecemos personagens icônicos, dentre eles temos Pandora, que é uma rebelde, parte da resistência, levada para a Corpos e, como disse, zerada. Ela não lembra quem foi, apenas associa os relatos da médica que a acompanha.

Padora é uma daquelas protagonistas firmes, de personalidade marcante e motivação muito clara. Ela vive um dilema em seu interior, pois possui certos fragmentos de memória sobre seu passado – como memória olfativa e sonora –, mas não consegue se lembrar.

É gostoso ver a evolução desse enredo, de como essa personagem acha em si algo mais forte do que os paradigmas impostos à ela.

“Seu Passado. Enterre-o, você não é a Mesma Pessoa”

É um livro sobre valor. Qual o seu verdadeiro valor? É a pergunta mais marcante e forte daquele lugar. A sua presença, quem você é e que tipo de marca deixa nas pessoas ao seu redor.

Tem ação, tem ficção científica, mas, acima de tudo, tem reflexão. Não Esqueça nos leva aos confins do coração, só para saber qual é a importância das nossas lembranças.

Seriam as memórias que nos tornam quem somos? Se arrancá-las de nós, continuaremos sendo quem somos?

Carol é assim, ela consegue nos fazer refletir a respeito de elementos da vida que não paramos para pensar o quão são densos.

Passei por vários momentos de autorreflexão, principalmente por estar enfrentando um período difícil de querer desistir da carreira de escritora. Então, essa história me deixou assim, mergulhada em quem, de fato, sou eu.

“Quando a Gente Vive sem Opção por um Tempo, Começa a Entender o Valor Disso”

Gostaria de não me demorar em termos tão técnicos, porque a leitura é fluida, simples, contínua, não dá vontade de parar de ler. As personagens são incríveis, principalmente as femininas.

Os cenários são marcantes, você assiste a história, se quer notamos a leitura, as cenas só passam por trás dos olhos, em uma sequência deliciosa.

Tem àquela reviravolta marcante, que você fica no chão, preso em arrepios constantes e aquela explosão cerebral de revelações chocantes.

Quando falam que a literatura nacional é entediante ou chata, é porque estão presos em estereótipos do ensino médio.

Livros nacionais são incríveis e Não Esqueça está aí para provar. Detalhe: foi o vencedor do Prêmio Le Blanc 2021, como melhor romance. Não é pouca coisa.

site: https://www.gmrhaekyrion.com/
comentários(0)comente



Yara Fers 30/05/2021

Para não esquecer
A obra de Carol Façanha traz vários personagens narradores, com seus pontos de vista sobre este mundo distópico. Para leitores, é uma riqueza adentrar as narrativas de cada um.

O instituto Corpus é responsável por fazer um procedimento que apaga as lembranças que cada um tem das pessoas queridas que morreram. Resistir a isso é considerado uma patologia, um masoquismo. Aletheia é a organização de resistentes.

Após o término da leitura ainda restam perguntas em nós. Mas há uma reflexão sobre a memória, sobre o direito de lembrar e o direito de esquecer.
comentários(0)comente



Beatriz.Sanchez 01/02/2021

Distopia moderna de verdade - sensacional
Uma distopia de respeito, extremamente bem escrita, envolvente e com personagens reais, com relacionamentos de verdade. Não Esqueça é uma jornada que vale a pena, um orgulho para a literatura nacional. Ansiosa para os próximos volumes??
comentários(0)comente



Bibliotecadabri 17/01/2021

Não esqueça
"Não esqueça", uma ficção de 2020, e o primeiro livro da escritora Carol Façanha, é uma obra envolvente, interessante e com muitos pontos em questão para reflexão.

No ano de 2121, após uma grande guerra, e um novo mundo: uma sociedade dividida entre três grupos que lutam entre si, com ideais diferentes. A Corpus, uma corporação, cujo propósito e ideologia é um mundo sem memórias, considerada como um chamado para a violência e deformação do caráter. Assim, os corpistas apagam as lembranças através de uma cirurgia, que "zeram" as pessoas. A Alethéia, a resistência rebelde, que acredita na importância da lembrança. E os Pacifistas, que não se alinham com nenhum dos dois grupos.

Nesse novo mundo distópico, Pandora, a personagem central, é zerada, surgindo um novo mundo a conhecer, inclusive, a ela mesma.
comentários(0)comente



15 encontrados | exibindo 1 a 15


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR