Mia Fernandes 13/04/2024
Não tinha nem nome, memória ou família.
Acho que estou desacostumada dos romances de época. Parece que foi em outra vida em que devorava os livros da Julia Quinn e da Lisa Keplay.
Me desacostumei com a velocidade - rápida e quase instantânea - que o casal protagonista se envolve. Não deu nem pra me recuperar, e logo, a desmemoriada já estava grudada nos beiços do boy arrogante.
Helooooo. Tô sem memória, não sei meu nome, família. Ele acredita que eu sou uma cortesã, diz que eu já estava com ele, sendo que não lembro de nada, mas bora lá, vamos lá dá pra ele, já que eu já fazia isso ?
Zero sentido. Acertei o plot da história, e foi a partir daí, que o enredo ficou um pouco melhor.
Grant, é um patrulheiro, e numa noite ele se depara com um corpo feminino, que logo descobre se tratar de Vivian, a cortesã que o "dispensou" e o tornou chacota na sociedade. Agora, ela está na sua casa, na sua cama. Convenientemente, sem memória e não sabendo o porquê querem mata-la. Ele é movido pelo desejo de vingança e atração.
"Queria direitos exclusivos sobre Vivien - passado, presente e futuro. E aquilo não era nem possível e nem razoável."
"Não tinha nome, nem família e nem memória. E se nunca descobrisse quem era ? Seria possível criar uma nova vida para si sem nunca vir a saber o que e quem poderia ter deixado para trás?"
O mistério e o plot, foram interessantes, mas nada lá surpreendente. Uma história que para mim foi muito rápida, tudo no furor sexual.
Xoxo
Mia Fernandes