Guerra Civil

Guerra Civil Mark Millar




Resenhas - Guerra Civil


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Luciano Luíz 03/05/2016

Os Estados Unidos tem heróis em tudo quanto é canto. Alguns deles são veteranos, como Capitão América, Homem de Ferro, Homem-Aranha, Mulher-Hulk e outros mais. Também há aqueles novatos que mal podem esperar pra sair por aí combatendo o crime e de que quebra encontrar também super-vilões. Só que o governo não aceita mais isso. Geralmente quando existem embates entre os mocinhos e bandidos, morrem pessoas inocentes. Crianças na rua ou em escolas, velhotes em praças, mulheres indo ao mercado, homens atravessando o bairro. Não importa o que a população esteja fazendo, é comum sobrar algumas explosões e os levarem ao túmulo...
Sendo assim, o governo decide registrar os heróis, pagar salário, torná-los controláveis, ou seja, virarem funcionários públicos. Obviamente não é todo herói que vai aceitar se sujeitar a um bando de políticos, ainda que aos olhos do povo essa seja a escolha certa. Então o Homem de Ferro lidera um montante de personagens que vão caçar os demais que veem o Capitão América como o líder revolucionário. O Capitão não aceita essa imposição e prefere lutar para ver seus amigos em liberdade. Mas, aí a guerra estoura, há mortes, alguns mudam de lado, outros simplesmente preferem ficar neutros.
Guerra Civil é uma daquelas (poucas) boas estórias da Marvel na primeira década do ano 2 mil. A saga ocupou dezenas de revistas, mas o foco principal, são apenas 7 capítulos. O desenho é bonito, as cores vibrantes e com grandes diálogos. Acho que foi a última grande saga da editora que realmente mexeu com os alicerces de um de seus universos.
Aí fica a dúvida pra os leitores e leitoras: ficar ao lado do Capitão, querendo proteger a identidade dos heróis?! Ou se aliar ao Homem de Ferro e todo o planeta saber quem é você por detrás de uma máscara?! Além dos heróis lutarem entre si, muitos vilões são convocados para dar apoio de forma forçada pelo lado do governo. No entanto, também têm aqueles que se revelam como aliados do time do Capitão.
Só é uma pena que os sete capítulos principais sejam curtos. Já o final te faz querer saber o que ocorre depois...

Nota: 10

PS - eu fiquei ao lado do Capitão. :v

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/L-L-Santos-254579094626804/?fref=ts
Alanna. 03/05/2016minha estante
Não sei se você já leu, mas depois pesquisa a versão em livro. Está na minha meta de leitura, e eu ainda não li, mas meus amigos que leram disseram que é uma versão muito boa.


Luciano Luíz 03/05/2016minha estante
A versão do livro em prosa vou deixar passar. Sabe, to numa situação econômica meio complicada. :D Mas, quem sabe um dia. :v


Alanna. 04/05/2016minha estante
Tô pra te falar que não é muito caro não.... tem desse livro em banca de jornal, custando 9,90. Mas eu te entendo, eu também to sem comprar livro a um tempão... enfim, foi só uma sugestão.


Luciano Luíz 04/05/2016minha estante
^_^




Fabio 02/05/2016

Guerra de ideias
Uma das sagas de maior sucesso do Universo Marvel, lançada em 2006 / 2007 o evento vem repercutindo 10 anos depois, agora com o lançamento do filme do Capitão America 3. Acompanhei HQs até a época que a Abril parou de publicar, daí em diante, me afastei comprando esporadicamente. A ultima saga que me lembro de ter lido, foi a Saga do Clone, do Homem Aranha. Quando saiu Civil War, fiquei na expectativa de um dia ler, e esperei até a oportunidade para ver o filme.

Cai meio de paraquedas, sendo reapresentado a uma miríade de super herói, a começar pelo grupo dos Novos Guerreiros. Grupo formado por jovens com super poderes, que tem representado no integrante Speedball a marca da adolescência. Mas essa turma já era assim em 1997, quando lia as historias do esqueitista Radical, a jovem prima do príncipe da Atlântida Namorita, e o já citado Speedball. E ler sobre eles quase 20 anos depois na mesma pegada, deu aquele primeiro baque: Essa turma não envelhece não? Não! Nos quadrinhos ninguém envelhece. Provavelmente estou em um universo diferente daquele dos adolescentes super poderosos de 1997. O que mudou aqui foi a atualização para o nosso tempo, ou melhor, para o tempo de 2006. Os Reality Shows e a audiência.

Um assunto também abordado no atual Batman Vs Superman, as consequências dos super seres em meio a população. Diferente dos seriados japonês da década de 80, onde os combates aconteciam sempre numa mesma pedreira, ou dos quadrinhos da mesma época que uma cidade era destruída inúmeras vezes e continuava intacta na edição seguinte, agora a população começou a reclamar, e trouxe os heróis para mais próximo dos humanos. Sim, eles causam problemas nas cidades. Destoem prédios, causam engarrafamentos, matam pessoas e espalham doenças. Este é o estopim para a Guerra Civil. Em meio a inúmeros questionamentos que a HQ apresenta, um deles e talvez o principal é: De quem é o planeta, e quem deve se subjugar ao outro. Isso fica bem claro que a Terra é dos humanos, mas é porque os heróis querem, pois eles poderiam exterminar os humanos e viver em sociedade eles mesmos como uma nova raça, uma população bem menor, porem bem superior. Mas isso é enredo para outra historia. Voltando novamente para o titulo em questão, os heróis estão aqui para servir, e como bom servidor, devem se identificar e parar de causar tanto problema. Aí que começa a briga. A diferença de opiniões.

Um dos méritos desta revista é colocar em combate não os músculos e poderes dos heróis, mas seus ideais, suas opiniões e seus pensamentos. Levar o leitor médio de HQ a outro nível de leitura, não apenas observar belos desenhos e cenas épicas de batalha, mas refletir questões insolúveis, questões nas quais os dois lados estão certos, ou errados. Questões que extrapola a HQ e viram discussão. Talvez este tenha sido o grande sucesso de Guerra Civil.

Muito mais que o Grupo do Capitão America contra o grupo do Homem de Ferro, muito mais que o combate entre dois amigos, a revista propõe um combate de ideias, e essas ideias sim, pode interagir com o leitor, o fazendo tomar parte de um dos lados, sem deixar de refletir o outro. É uma HQ que trata de política.

Assim que a terminei, questionei o roteiro de acordo com que conhecia dos heróis, ( lembrando que meus conhecimentos vão até o ano de 2000) mas para mim, o Capitão sempre foi o Soldado, o Super Soldado. Ele representa a America ao vestir sua própria bandeira, enfim, ele é a personificação do Estado. Já o Homem de Ferro representa a iniciativa privada, o empresário bem sucedido, que tem sua grande corporação. Ele vende equipamentos para o Estado, e não se limita a vender apenas para os EUA. O mais lógico seria o Capitão recrutando os heróis, e o Homem de Ferro brigando pelo contrario. Mas é aí que entra a esperteza do roteirista Mark Millar. Ao colocar o Capitão America contra a ideia de alistamento ( coisa que ele já é) ele trás a disputa para o campo das ideias, pois o Capitão refuta não a favor de seu país, mas sim a favor de um ideal, o ideal de liberdade. Mesmo sendo um soldado, suas convicções vão alem da instituição que jurou defender, e acaba por amotinar contra o que jurou lutar.

Por outro lado, para levar o Homem de ferro para o ao lado contrario o roteirista utiliza da ferramenta do sofrimento civil, da perda, da morte de inocentes. Não foi tão genial como a justificativa do bandeiroso, mas é plausível, apesar de clichê, alem de ficar um pouco chato, meio que politicamente correto.

Aí a revista sobe mais um patamar. A liberdade VS o politicamente correto. Será que um garoto poderia vestir uma roupa verde e sair na rua dando porrada nos mau feitores? E se ele tivesse que se alistar, como justificar que seu poder é a indignação aliados a vontade de ajudar o outro? Mas isso não é politicamente correto, provavelmente seria preso. O que acredito que aconteça na nossa realidade.

Talvez por isso, Guerra Civil seja muito mais uma HQ do Capitão America, até porque, quem recruta super vilões é o Estado. Quem quer punir é o Estado. Já o Capitão é o que toma porrada, é o que esconde e é reprimido. Imaginava um embate mais justo, mas o roteirista escolheu seu lado, mas nem por isso a HQ deixou de ser ótima. Apesar de que, eu tinha mais expectativas, talvez por ler tudo de uma vez, não vivenciei os impactos de cada edição para quem leu em seu lançamento. Assim como não li nada de suas repercussões posteriores.

Quanto à arte, acho que as cores que trouxe o grande mérito neste quesito, conseguiu passar bem os climas de tensão. Já os desenhos, alguns enquadramentos são lindos, outros desenhos eu achei um pouco chapados, mas no geral acima da média.

Enfim, agora posso assistir ao filme já sabendo que pouca coisa vai ser aproveitada da HQ alem do nome e da disputa entre dois heróis. Acho difícil colocar toda essa discussão de ideias em pouco mais de duas horas de filme, ainda mais tendo que priorizar as cenas de ação, já que é o que todo mundo quer ver.
Maria 10/05/2016minha estante
SENSACIONAL sua resenha!
Você exprimiu em palavras o que estava em meu campo de pensamento após ler essa HQ!
Obrigada!


Fabio 07/04/2017minha estante
Obrigado Maria!




Alair R 16/06/2014

Escolha seu time
Guerra Civil é o tipo de saga que faz você criar antipatia por heróis outrora queridos e simpatia por heróis que até então você não simpatizava por algum posicionamento dentro das cronologias da Marvel.

É uma saga excelente ao meu ponto de vista, com frases e cenas marcantes, a cada página é uma surpresa diferente e sempre com aquele desfecho: Até onde essa luta irá, quais serão suas consequências para ambos os lados?

Mark Millar traz um ótimo roteiro aliado aos excelentes traços de Steve Mcniven que tornam-se a cereja do bolo dessa obra. De resto o conselho é que se você não leu, leia pois é uma excelente leitura e não se deixe levar por comentários estereotipados.
Anisans 29/01/2020minha estante
excelente resenha!




souzajuan56 26/08/2016

Liberdade x Segurança
Após um terrível acidente em uma escola, o governo decide limitar as ações dos heróis impondo um sistema de registro de identidade o qual revelaria suas identidades secretas para o mundo. É aí que então dois dos principais heróis da Marvel; Steve Rogers e Tony Stark, entram em um conflito de ideais, pois enquanto Tony é a favor do governo, o sentinela da liberdade vê como uma afronta e um tipo de ditadura. Então é feita a divisão das equipes com os heróis que apoiam e sao contra o registro, e o embate está feito. Quem está certo? Quem sairá vencedor?

Essa hq nos mostra como é importante entender os fatos e compreender não só o seu ideal, mas tambem o que terceiros pensam e sentem.
Mayara 26/08/2016minha estante
Parabéns, você escreve muito bem,gatinho. Tem whatsapp?




spoiler visualizar
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fabriciolelis 02/01/2014

A melhor história de HQ que já li
A melhor história de HQ que já li. Incrível a guerra civil, junto com a guerra secreta são muito boas. Tudo mundo precisa ler. A vontade de chegar o fim para descobrir o que acontece é gigante. E os desenhos pra mim são os melhores.
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Marc 08/04/2014

Não há como não lembrar de algumas grandes histórias de heróis. A pressão popular contra os heróis é um tema tirado de Watchmen, naturalmente. Mas outras histórias podem ter influenciado também, como Reino do Amanhã, em relação à superpopulação de heróis agindo sem nenhuma responsabilidade. Acontece que Mark Millar não é nem Alan Moore, nem Mark Waid... Embora tenha gostado da história, não pude deixar de notar que para construir o enredo precisou alterar alguns aspectos da personalidade dos personagens principais.

Um multibilionário como Tony Stark jamais aceitaria se filiar a um governo sem uma análise profunda da situação. Então eu acho que a história é um pouco injusta com o Homem de Ferro. Mas entendo que o mecanismo narrativo pretendia criar uma associação entre um governo dominador (sem esquecer que a história acontece em 2006, nos anos Bush) e um mega capitalista. Mas não gostei, porque Tony Stark é apressado demais e por várias vezes aparece tomando decisões nada humanas, preocupado apenas em vencer a guerra a qualquer custo, o que não acontece com o Capitão América. E me pergunto o que seria se ao invés de ceder às pressões do governo, Tony Stark seguisse o exemplo de Ozzymandias, de Watchmen.

O Capitão, por sua vez, até que não está num papel que destoe. Não adianta vir com o senso comum de que o Capitão América descobre que os EUA não são mais como na década de 1940, quando combateu os nazistas. É muito fácil entender que através da defesa da liberdade, possa voltar-se até mesmo contra sua pátria. Claro que transformar esse individualismo radical em uma contestação do sistema americano já é outra história. Isso o Capitão nunca faria, porque ele não é um radical, assim como o Homem de Ferro não é fascista. Mas a história, ao menos nos termos que Mark Millar pretendia construir, precisava dessa polarização. Assim como havia outro caminho para o Homem de Ferro, o Capitão deveria ter ficado imobilizado, sofrendo o peso da dúvida entre obedecer o governo e reafirmar a liberdade (e ele como homem de ação certamente teria dificuldade em resolver esse dilema), o que significa a desobediência civil.

Só acho que Mark Millar poderia ser mais cuidadoso e construir um enredo um pouco mais detalhado, sem se prender a essa metáfora óbvia do fim da liberdade nos EUA durante a era Bush (mais um exemplo das “complexas questões morais” que sempre atravessam os quadrinhos Marvel). Mas a história é bem conduzida e vale a pena ser lida.
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HARRY BOSCH 12/10/2014

Guerra Civil
É uma das melhores sagas da Marvel,principalmente por levantar questões ideologicas e filosoficas,como a liberdade e até que ponto o Estado pode intervir na vida das pessoa.ótimo roteiro,digno de uma adaptação para o cinema.
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DiegoShadow 15/02/2015

Uma dos melhores arcos da MARVEL
A história é envolvente e ao mesmo tempo dramática , pois o conflito de ideais dos heróis muitas vezes conflitam com os nossos !
Meus heróis preferidos ficaram em lados contrários dos que achei que eles estariam .

Indico para todos !
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Bruno 29/03/2024

Muita gente sem fazer nada
Peguei este quadrinho pra ler, sem necessariamente ler os anteriores. Até porque, este me foi vendido como um arco fechado que poderia ser consumido isolado.

E, assim, eu senti que a história precisava de mais desenvolvimento. Tem muito herói, alguns até que poderiam vencer tudo sozinhos, que simplesmente ficam em segundo plano, quase sem falas (quando falam).

A arte é linda, a trama é envolvente e importante. Levanta uma discussão legal e tudo mais... mas senti que precisava de pelo menos mais dois quadrinhos pra desenvolver e fechar legal.

Senti que o fechamento também foi meio corrido, e sem me falar muito o que aconteceu com tal e tal personagem. Claro, pode ser abordado em algum quadrinho que sucede esse, mas né...

Gostei, mas ainda sim achei a adaptação pro cinema mais trabalhada.
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Dani Moraes 17/06/2015

Guerra de Principios e musculos
HQ excelente!!!
Pancadaria entre os heróis, tem algo melhor?
Se você quiser saber um pouco mais sobre o que eu achei clique no link abaixo:

site: http://www.asverdadesqueopinoquioconta.blogspot.com.br/2015/06/a-guerra-civil.html
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VandrA.Raia 25/11/2015

Overrated
História meia boca, parece heróis debiloides se degladiando
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Rafaela B 08/12/2015

Homem de Ferro x Capitão América
Já tinha lido essa história em outras edições e resolvi ler essa nova edição, afinal Guerra Civil foi uma das melhores HQs que já li, tanto na história como os diálogos (como a conversa de Tony Stark com Peter Parker) que são muito bem construídos. Nunca pensei que poderia preferir o Capitão América ao Homem de Ferro, mas é essa sensação que essa história trás: você escolhe um lado, não tem como ficar neutro!
Tudo começa quando um grupo de jovens super-heróis que fazem um reality show atacam super-vilões acima de sua capacidade. Um dos vilões, conhecido como Nitro, num ato desesperado se explode levando juntos os vilões, os heróis e inúmeros civis, incluindo diversas crianças de uma escola próxima, dando inicio a um movimento para que todos os super-humanos sejam registrados e não se escondam mais atrás de máscaras. É claro que nem todos concordam com essa iniciativa e começam a agir na clandestinidade com Capitão América como líder, enquanto que Tony Stark apoia a iniciativa e se torna o principal envolvido no registro dos super-heróis. Isso dá inicio a uma guerra, onde não existe certo ou errado, só perspectivas diferentes e isso é o legal da história, ambos os lados estão certos, aos leitores só basta escolher o seu time: Homem de Ferro ou Capitão América!
PS: não sei se é impressão minha, mas mudaram um pouco a história, sem contar o final.

Nota: 4
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Luan 15/12/2015

Guerra Civil é um marco par ao Universo Marvel e me fez querer continuar nele
Não estava no planos ler HQs por ora. Mas fiquei curioso por essa história desde que se começou a falar tanto da épica luta entre Capitão América e Homem de Ferro. Ao saber um pouco mais, decidi acrescentar à minha lista de leitura. E minha primeira experiência com elas foi bem interessante. Claro que não é exatamente a primeira vez que leio HQs, mas de heróis, sim. Da Marvel, sim. Da Turma da Mônica, não... rsrs Enfim, por isso minha resenha não será o mais analítica ou profissional dos textos.

Em resumo, Guerra Civil trata de uma divisão no mundo dos heróis. Depois de um desastre ocorrido envolvendo os super-humanos onde vários civis foram mortos, o governo norte-americano decide regulamentar a atividades dos heróis. Ou aceitam trabalhar para os Estados Unidos, ou serão presos. O Homem de Ferro concorda. Já o Capitão América, discorda. E aí será travada uma grande luta. Haverá os seguidores de cada um e para nós fica a diversão.

Como eu entre "de gaiato", fiquei meio perdido, confesso. Conheço muito por cima a história dos heróis. Admito também que os dois protagonistas são os que menos gosto deste mundo. Muitos dos super-humanos mostrados na história eu nunca havia visto, não sabia que existia (dá um desconto aí). Mas apesar disso, no decorrer das páginas consegui entender todo o contexto e tirar bom proveito da leitura.

Como se trata de uma edição especial que junta sete publicações deste arco da Marvel, onde originalmente uma história foi publicada com uma certa distância da outra, a história parece meio atropelada e corrida. Afinal a história não foi concebida para ler de forma "corrida" como é nesta edição. Mas essa sensação é superada depois que você tenta se livrar deste "conceito de escrita apressada". Um outro problema, e esse o único problema de verdade, foram os diálogos. São bastante superficiais e artificiais. Soam muito didático e pouco naturais em grande parte do tempo.

Mas é preciso destacar a edição de luxo da Panini, mas não só. Os desenhos de Steve McNiven são perfeitos. Com uma boa equipe por trás, os traços impressionam demais. Um trabalho feito da melhor forma possível que chegam a parecer reais. O trabalho da Panini merece todos os destaques e reconhecimento. A qualidade que eles dispensaram a esta publicação é tamanha que entra para aqueles "livros" intocáveis de sua estante.

A história em si também me agradou e me fez gostar desse mundo das HQs. Quero muito saber qual será o impacto dessa guerra civil e da conclusão da história no universo Marvel. Agora, com certeza, tentarei me programar para ler mais história do gênero. Pra ler o livro de Guerra Civil e, obvio, ver o filme, que está prestes a ser lançado. Nota quatro para minha primeira e boa experiência com os heróis dos quadrinhos.

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Debb Cabral 22/01/2016

O Gato leu: Guerra Civil
Na trama, um grupo de heróis adolescentes provoca uma situação desastrosa. A confiança das pessoas nos super-heróis, que já estava abalada por eventos anteriores, se torna quase inexistente. Com isso, o governo norte-americano decide aprovar a chamada Lei de Registro, que obriga a todos os heróis a revelarem sua identidade e passar por treinamento, tornando-se assim uma super-força policial. Quem for contra isso será caçado.

Dados os acontecimentos, alguns heróis, como o Homem de Ferro, decidem apoiar a causa, outros, encabeçados pelo Capitão América, se opõem e consideram essa lei uma afronta à liberdade.

A partir dai uma verdadeira guerra se inicia. Esse acontecimento é muito forte e polêmico, com impacto em todo o universo Marvel.

Guerra Civil é uma história madura. Colocar os heróis em lados distintos, sem enfrentando e até morrendo ou matando os seus amigos por aquilo que acreditam não é algo simples.

site: Leia mais em: http://gatoqueflutua.com.br/2016/01/08/o-gato-leu-guerra-civil-resenha/
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