O sol na cabeça

O sol na cabeça Geovani Martins




Resenhas -


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Lucas 24/05/2024

A culpa deve ser do sol. Ecos das palavras de Conceição Evaristo e Cidinha da Silva se espalham pelo Rio de Janeiro dos personagens de Geovani. Tudo fervilha. Tudo é urgente e a gente não vê. Pequenas histórias que formam o todo da tristeza, da desesperança, da empatia, dos desejos, da falta de futuro. Essa nossa gente: borboleta. A gente fecha o livro e não para de pensar neles.
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Miih 24/05/2024

MARAVILHOSO
Livro incrível, de verdade, cada conto é único, cada um tem a sua própria personalidade, de verdade é muito bom
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salibanetto 20/05/2024

Me lembrou muito anos de chumbo mas um pouco mais repetitivo, mesmo que ele retrate um nicho específico as histórias não vão tão longe, qnd criou suspense matou no final e fodase, mas não deixou de ser gostoso de ler, presente da UFPR
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Mel 07/05/2024

Ta okay
Gostei de como abrangeu a cultura brasileira em sua totalidade que muitas vezes é escondida pelos que tem dinheiro e tem síndrome de vira lata
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starsvhs 02/05/2024

Deveria ser leitura obrigatória pra todos os brasileiros.
Apesar de se passar no mesmo país em que moro, nele por meio de treze contos o autor mostra vivências que estão muito longe da minha realidade, e uma das coisas que eu mais gosto sobre a literatura é como por meio dela podemos enxergar a vida pelos olhos de outra pessoa, que vive em circunstâncias diferentes da nossa.
Não conhecia o autor, li o livro pro vestibular mas não me arrependo nem um pouco da experiência. Nele estão contos que te fazem refletir sobre o mundo a sua volta e como você reage a ele, refletir sobre como no fundo todos estamos tentando sobreviver e nos adaptar, uns com mais recursos do que os outros.

"É foda sair do beco, dividindo com canos e mais canos o espaço da escada, atravessar as valas abertas, encarar os olhares dos ratos, desviar a cabeça dos fios de energia elétrica, ver seus amigos de infância portando armas de guerra, pra depois de quinze minutos estar de frente pra um condomínio, com plantas ornamentais enfeitando o caminho das grades, e então assistir adolescência fazendo aulas particulares de tênis. É tudo muito próximo e muito distante. E, quanto mais crescemos, maiores se tornam os muros."
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Lais123 23/04/2024

Esse livro é conta histórias muitos fortes e ainda assim leve de vidas pelas favelas do Rio de Janeiro. Algumas histórias contam coisas mais pesadas, mas em sua maioria os personagens têm sorte, ainda que cada um no seu próprio perigo
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Juliana.Barbosa 23/04/2024

Demorei pra ler esse porque não sou muito chegada a contos, mas as histórias são muito boas. Nos faz entrar um pouco mais na realidade das comunidades cariocas, a história de Dona Iara e as três crianças me emocionou bastante.
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vick 19/04/2024

?
A desigualdade social é mostrada de diversas formas em cada conto desse livro.

?É foda sair do beco, dividindo com canos e mais canos o espaço da escada, atravessar as valas abertas, encarar os olhares dos ratos, [?] ver seus amigos de infância portando armas de guerra, pra depois de quinze minutos estar na frente de um condomínio, com plantas ornamentais enfeitando o caminho das grades [?] é tudo muito próximo e muito distante?.

Cada personagem tem seu passado, seu presente e o medo do seu futuro, e em cada página é sempre o mesmo medo, ser morto ou acabar matando alguém.
Há os arrependimentos do estado em que chegaram, os vícios que os consomem sempre, lê-se a maneira como cada um lida com a vida e com os problemas todos os dias.
Uma leitura extremamente fluida e reflexiva, aproveitem! ??
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understars 18/04/2024

Papo cabeça te coloca pra pensar
A situação do oprimido, como a roda gira sem parecer nunca girar. essa merda de sistema que oprime, mata, favorece aqueles que nunca chegaram nem perto de serem desfavorecidos. injustiça. ódio. revolta.
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Luache 18/04/2024

Sol na Cabeça
Um mundo tão diferente, experiências que que me fogem, me chocam, me revoltam, me entristecem. Nunca tinha ouvido a voz desse homem negro, pobre e favelado, que não está fazendo uma crítica social direta. Está apenas contando sobre a sua vida, a vida como ela é, praticamente um novo Nelson Rodrigues do morro.
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RayLima 15/04/2024

Um choque de realidade
Na contracapa há o comentário que Chico Buarque fez sobre esse livro: ?Fiquei chapado.?. E foi exatamente o que senti na maioria dos contos. O Sol na Cabeça é uma uma coletânea de contos do escritor carioca Geovani Martins. São 13 contos que retratam o cotidiano de meninos (crianças, adolescentes e jovens adultos) moradores de comunidades do Rio de Janeiro.

O autor traz uma linguagem nova para a literatura brasileira, apesar de trazer sim um certo olhar poético sobre a vida cotidiana, ele não romantiza nada, é simples, direto, efetivo e acessível. Ele consegue passar a mensagem e dar voz a essa parcela da população que vive a margem da sociedade. É difícil pensar que pessoas reais vivam diariamente em meio a tanta violência. Que aquilo que chega a ser natural e até mesmo banal pra elas, pra mim seja tão chocante. Apesar de eu não me considerar uma pessoa privilegiada, me senti assim.

Além de retratar a situação das comunidades periféricas do RJ, Geovani traz também em seus contos as dificuldades pessoais de cada personagem, questões que todo mundo passa na infância e na adolescência, seja o medo pela mudança de escola, a expectativa de passar um feriado na praia com os amigos, ou a sensação de conquistar o primeiro emprego. Essa mescla entre o ordinário e o absurdo é o mérito do livro.
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Ronie 10/04/2024

O sol na cabeça
A rotina de vários jovens moradores de comunidades do RJ retrata de forma clara e sem rodeios. As batalhas, os calotes no ônibus, o perrengue por não ter dinheiro, os namoros, o envolvimento com a trafico. Livro fluido e envolvente. Escrita boa todas as narrativas te prendem. Gostei muito ???
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Iza Santos 08/04/2024

Gostei da leitura, textos dinâmicos e com a linguagem da quebrada.
Não conhecia o autor mas achei bem interessante.
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Emanuele.Matiola 07/04/2024

Tapa na cara
Comecei a ler o livro por estar em uma lista para o vestibular e não sabia o que esperar até ver a sinopse, ali já percebi que choque de realidade seria pouco pra o que eu iria ver no decorrer do livro. Não sou muito de contos mas eu me vi tão presa nas histórias como se fosse realmente uma conversa, alguém me contando várias histórias da sua forma e me fazendo vivenciar aquilo. Ver o mundo aos olhos dos outros nem sempre é bonito ou fácil mas esse livro trouxe uma realidade sem ficar ocultando detalhes que não queremos ver, mostrou aquilo que muitos preferem só fingir que estão vendo.
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Daniel Andrade 04/04/2024

Superestimado.
Não sei se o livro é ruim mesmo ou se só não funcionou pra mim. Achei muito chato, muito repetitivo; em todos os contos os personagens são drogados e estão flertando com o crime, o que passa uma imagem estranha do morro. Se a intenção era essa, de repetir estereótipos, deu certo; se era retratar a realidade, não sei se foi a melhor escolha. Li por obrigação de vestibular, se não não teria concluído.
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