Cross of Fire

Cross of Fire David Gilman




Resenhas - Cross of Fire


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Erick Macedo Pinto 12/03/2024

Um catado de tudo o que já aconteceu com nova roupagem
Tags recomendação: ficção; ficção histórica; medieval; guerra; ação; aventura;

Blackstone ganhou mais um "upgrade" após a série de batalhas que enfrentou no último volume para manter o tratado feito entre as coroas da França e da Inglaterra no cessar fogo da guerra. De arqueiro, virou cavaleiro e agora foi nomeado Mestre da Guerra pelo rei e encarregado de servir nos territórios ao sul da França, na região da Aquitânia, que foram cedidos à coroa inglesa no acordo, e cuidar da segurança das terras que serão governadas pelo príncipe inglês e garantir que nenhuma revolta contra a coroa ou ingleses venha do norte em direção ao sul.
Cruzando as terras, Thomas e seus homens se deparam com uma região bem localizada e estratégica para as pretensões do rei, mas que por isso é instável e pode mudar de lado facilmente se não for dominada. Blackstone, vendo semelhanças com o que sua família passou, resolve ajudar a senhora do lugar e seus filhos a escaparem do marido que busca ter o controle sobre as crianças para ter controle sobre a região.
Eles conseguem ser bem sucedidos na missão, mas a mulher desperta desconfiança em Sir Gilbert Kilbere.
Paralelamente, uma morte causada no passado trás novamente cavaleiros querendo vingança contra o inglês. Dessa vez, cavaleiros alemães da Ordem dos Cavaleiros Teutônicos estão atrás do galês ap Madoc, mas a coroa francesa vendo uma mais oportunidade de atacar Blackstone e quem sabe matá-lo, resolver mentir sobre o fato e imputa a culpa pela morte também em Blackstone, que segundo eles, estaria junto com o galês no sul. Os cavaleiros partem então para o sul atrás dos dois.
A história e a escrita do autor têm uma leve evolução se comparados com o último volume da série, porém alguns problemas permanecem. Se agora a trama é mais explorada e não tem tanta enrolação para o que é relevante acontecer (a trama dos cavaleiros teutônicos querendo vingança é resolvida mais brevemente do que eu imaginava e nova trama é criada envolvendo-os, por exemplo), por outro lado persistem os mesmos problemas. A série tem um elenco feminino muito reduzido e bem fraco. Com exceção da Condessa de Harcourt, que apareceu lá no início do série, toda mulher que aparece (uma por livro) vai ter algum envolvimento amoroso com Blackstone, vai levantar suspeitas no grupo e vai ter o destino diretamente ligado ao que acontece com Blackstone.
As batalhas e estratégias continuam boas, mas não tem tanta surpresa quanto ao resultado. O livro inteiro parece um apanhado e mistura de um pouco de tudo o que já aconteceu, sem tantas novidades ou novas soluções.
Gostei da parte final, com reviravoltas acontecendo em dois lugares ao mesmo tempo como parte de um plano maior, apesar das justificativas para o caminhar em um dos lados (em Avignon ser meio decepcionante).
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