Resenhas - Pachinko

gtiemi 23/05/2024

Muito bom mas me destruiu
Simplesmente nao esperava que eu ia sofrer tanto assim?
o destino de uma mulher é sofrer ?????

vic 23/05/2024

??
Eu gosto muito de ler livros de autores asiáticos, a escrita é sempre bem diferente, a forma de falar dos sentimentos também e pachinko juntou as duas culturas asiáticas que eu mais gosto de aprender sobre: a coreana e a japonesa.

pachinko me fez relembrar do passado horrível que a coreia tem, do quanto seus antepassados tiveram que sofrer parar o país ser o que é hoje em dia. a lee minjin conseguiu misturar ficção e realidade com uma naturalidade surreal.

a autora tem um talento incrível de conseguir dar atenção a todos os personagens citados e deixar eles interessantes mesmo estando em cidades e épocas diferentes. me apeguei muito ao mozasu pequeno e no noa, quando ele morreu eu comecei a chorar porque parece que já estava há anos na família.

mas também tinham personagens que ela focava demais e aprofundava de menos. a história da hana e a mãe, pra mim, poderiam ter sido melhor explicada. a etsuko some do nada (inclusive, no início do capítulo eu achei até que ela matar um dos filhos por não se ver como mãe).

me senti incomodada diversas versas porque o livro tem vários age gap, que eu não me recordo se era comum na coreia na época e esse é um assunto que me perturba.

acho que se o livro não focasse tanto em religião seria muito mais dinâmico. entendo que faz parte da história do país e seria importante a autora citar isso no livro, mas nem todo mundo tem interesse em ler sobre e alguns capítulos eram somente baseados no isak indo pra igreja ou o pastor falando alguma coisa da bíblia. isso comia muitas páginas, tempo e não agregava nada na história.

fiquei um pouco decepcionada com o final, parece que foi se perdendo a partir da história do solomon, nada mais parecia ter tanto ritmo e a geração dele foi a que eu menos me apeguei.

independentemente disso, esse livro com certeza é um favoritado, ele tem aquelas história que é difícil de esquecer.



{QUOTES}

?Quer a China capitulasse, quer se vingasse, as ervas daninhas tinham que ser arrancadas da horta, as sandálias de corda tinham que ser tecidas se eles quisessem ter calçados e os ladrões que com frequência tentavam roubar suas poucas galinhas tinham que ser afugentados.?

?Para cada patriota lutando por uma Coreia livre, ou para cada coreano desgraçado lutando em nome do Japão, havia dez mil compatriotas no país e em outros lugares que estavam apenas tentando colocar um prato de comida na mesa. No fim das contas, o estômago era seu imperador.?

?Ideias podem fazer os homens esquecerem seus próprios interesses. E aqueles que estão no comando exploram os que acreditam demais em ideias.?

Gilvania4 22/05/2024

Dor
Pachinko é um livro que fala sobre escolhas e suas consequências, mas antes de tudo, fala sobre um povo orgulhoso e preconceituoso.
Cada um do seu jeito, japoneses e coreanos lidam com sua cultura e seus dogmas da forma como foram ensinados e para eles é difícil mudar ou querer mudar.
Eu gostei muito do livro e sofri bastante com a vida tão dura e difícil que Sunja teve, mas nossas escolhas nos moldam e nos transformam no que somos e ela fez as dela.
Recomendo muito a leitura.

lizzybennet 20/05/2024

Pachinko doí na alma
?Mas um Deus que fizesse tudo que julgamos correto e bom não seria o criador do universo. Seria nossa marionete. Não seria Deus. Há mais a respeito das coisas do que podemos conhecer.?

Pachinko me doeu em cada capítulo.

Viver não foi fácil para os coreanos. Oprimidos e jogados para a margem da sociedade desde a segunda guerra, Pachinko reflete o preconceito oriental e ocidental com aqueles que perderam sua identidade.

Os coreanos que viviam no Japão não se sentiam mais coreanos e nem japoneses. Ser expulso do seu país pela fome e ser humilhado no país que tirou sua comida foi a única opção que Sunja e seus descendentes tiveram.

Um reflexo da vida dos refugiados pela busca incansável por um lar, mostrando o quanto a sociedade é perversa.

Ver o contexto horrível o qual os coreanos foram submetidos nos faz refletir sobre aqueles que tem sua história oculta, e como é difícil encarar aqueles que insistimos em ignorar.

De fato, ?um tributo às pessoas que a história parece querer apagar?.

Me tornei uma pessoa diferente depois de mergulhar em Pachinko.

Maria22008 20/05/2024

Pachinko é um livro que conta sobre a vida de uma família coreana lutando pela sobrevivência no Japão. No fundo, a obra é um tributo à experiência do imigrante e à necessidade que todos nós temos de encontrar um lugar que possamos chamar de lar e sentir que realmente pertencemos.

O autor conseguiu retratar os personagens com muita humanidade, mesmo enquanto as circunstâncias tentavam tirar isso deles. Apesar das partes que te destroem, a trajetória dessa família nunca se transforma em um conto miserável.

"(...) there could only be a few winners and a lot of losers. And yet we played on, because we had hope that we might be the lucky ones. How could you get angry at the ones who wanted to be in the game?
(..) Pachinko was a foolish game, but life was not."

hugomedina 20/05/2024

Divino
Pachinko é um dos melhores livros que já vi na vida. Impactante, verdadeiro e intenso. Antes de conhecê-lo, eu não tinha dimensão, nem sequer sabia de todo o preconceito existente com os coreanos pelos japoneses. É muito triste saber que isso durou muito tempo de forma brutal e até hoje existem resquícios dessa maldade.

Pachinko é sobre identidade. Sobre viver sem ter uma pátria ou ao menos saber quem você é e onde pertence. Mesmo depois de duas ou três gerações de coreanos nascidos no Japão, ainda assim, não podiam se chamar de japoneses por serem descendentes de coreanos. E, ao irem para a Coréia, eram vistos de forma também torta por serem do Japão. Se não eram coreanos e muito menos japoneses, quem eram?

Uma história realmente intensa e que tem foco em vários personagens de uma mesma família, os quais você se apega e torce por eles. Chora por eles. Celebra por eles. Teme por eles.

Recomendo demais essa leitura. Te amo, Min Jin Lee. Muito obrigado!!

louleonezi 19/05/2024

Um dos livros mais sensíveis que já li
Eu acho que Pachinko é uma sobre amor, mais do que qualquer coisa.

Foi muito legal acompanhar a trajetória dessa família, ao longo dessas quase 600 páginas. Me senti acolhida e abrigada por esses personagens, por essa rotina e por esses sentimentos e pensamentos.

E essa história é sobre muita coisa. Sobre amor, sobre família, sobre história. É uma visão muito bem desenvolvida sobre como as coisas que fazemos, que pensamos, que desejamos, reverberam em todos que, de alguma forma, fazem parte da nossa vida. E isso desde pessoas que nem estão mais aqui para fazer alguma interferência direta.

Foi incrível essa jornada.

PS: dica de ouro para quem for fazer essa leitura - o livro é dividido em 3 partes, quando você terminar uma, faça uma pausa, leia outra coisa ou faça algo que te dê um respiro, e depois volta!

Lilian.Coutinho 19/05/2024

Nunca imaginei que entraria em 4 gerações de uma mesma família de forma tão intensa e arrebatadora. Comecei achando que era sobre uma simples menina e de repente estávamos em outro país.
Me senti de mãos dadas com a autora em um passeio pela vida dos personagens.

lulu197 19/05/2024

Uma obra prima de fato..... 500 páginas de pura tristeza e entretenimento de qualidade. amei demais, virou um dos meus favoritos da vida. perfeito.

krisknowu 18/05/2024

PACHINKO O NOME DO LIVRO PQ É PACHORA NÉ KAKAKAAKAK
Você precisa ler Pachinko! AGORA MESMO!!!!!

É um livro incrível da Min Jin Lee que me deixou de queixo caído. A história acompanha uma família coreana ao longo de várias gerações, começando no início do século 20. Eles enfrentam um monte de desafios e preconceitos depois de se mudarem para o Japão.

A personagem principal, Sunja, é uma mulher forte e determinada. Ela passa por tanta coisa, desde gravidez na adolescência até a luta para sobreviver em um país estrangeiro. Cada membro da família dela tem uma história fascinante e complexa, e é impossível não se apegar a eles.

O que eu mais amei é como o livro mistura fatos históricos com as vidas dos personagens. Dá para aprender muito sobre a relação entre Coreia e Japão, mas de um jeito super envolvente, sabe? A escrita da Min Jin Lee é tão fluida que você nem sente o tempo passar.

Sério, me emocionei várias vezes. É aquele tipo de livro que te faz rir, chorar e refletir sobre a vida. Sem contar que a narrativa é cheia de reviravoltas e momentos impactantes. Super recomendo, você não vai se arrepender! AGORA LEIA NESSE EXATO MOMENTO VIUUUU

Bruna 18/05/2024

Amei
É um livro extenso e que cria muitos vínculos com os personagens, achei que é um livro que é perfeito também pra adaptações, e além de sua questão histórica, passa a mensagem de uma forma muito crua.

Patrick.Ramos 17/05/2024

Aprendi muito com essa leitura, é um livro que tem o plano de fundo o Japão e a Coreia antes da primeira guerra mundial e suas consequências. Como as pessoas pensavam naquele momento, suas ambições, medos e desejos de um futuro diferente.

Gostei da história que foi contada, apesar de no final ter perdido um pouco do bom ritmo, mas nada que estrague a leitura.

Recomendo demais, é muito válido quando um livro além de contar uma boa história, faz isso de forma com acontecimentos reais.

Dara.Leandra 16/05/2024

Simplesmente incrível
O livro é diferente de tudo aquilo que já li, demorou 30 anos para ser escrito por completo e conta a história de 200 anos de uma família coreana no Japão.

Fiquei em choque ao descobrir a discriminação dos Japoneses aos Coreanos.

Eu nunca tinha lido e nem visto nada desses países, ler esse livro me fez abrir a mente e querer ter conhecimento de muitos outros países e culturas.

A narrativa é muito fluida, foi um livro que nem sei pq coloquei na minha lista para ler, mas fico feliz de que ele estava nela, porque após essa leitura algo mudou em mim ( internamente).

Esse livro me deu muitos ensinamentos, consegui adentrar no mundo deles daquela época, sofri junta da Sunja... E de todos os outros...

Quando eu falava que tava lendo esse livro, todo mundo perguntava o que era Pachinko, e no início não se fala disso, então eu não fazia ideia kkkkkkk. Mas depois compreendi o significado desse nome realmente.

Apenas LEIAM!!!!

sojudeblueberry 16/05/2024

Eu não sabia que precisava tanto ler esse livro, até que comecei.
Ele me ganhou nas primeiras páginas, ponto.
eu simplesmente fiquei obcecada por ele e não senti em nenhum momento tédio, ou que ele fosse arrastado, mesmo não sendo um livro tão dinâmico e ter quase 600 páginas.
a leitura fluiu a ponto de finalizar ele em 4 dias, o que pra mim, na minha atual rotina prova o quanto eu gostei da experiência.
não é um livro fácil, por ser muito doloroso.
eu precisei respirar fundo por diversas vezes, pra tentar não absorver tanto os sentimentos conflitantes e incompreendidos que ali estavam.
achei cruel e realístico e mexeu imensamente comigo.
os personagens não são perfeitos, a vida não compensa todo o sacrificio e a humanidade já perdeu a humanidade faz tempo.
muitas histórias em meio à uma aula de história, e no final a história compensou.
entrou pra lista de favoritos.
nenhum palavra que eu colocasse aqui seria capaz de expressar minimamente o quanto esse livro aqui mexeu comigo.
então, vou parar por aqui.

Ailina 16/05/2024

Muito bom
Incrível como o livro trata as coisas simples como extremamente complicadas e difíceis e as difíceis e complicadas como simples