This Is Not a Ghost Story

This Is Not a Ghost Story Andrea Portes




Resenhas -


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juba 10/09/2021

esse livro seria ótimo se não fosse de terror sobrenatural
Não existem palavras o suficiente que expressem a minha indignação diante da história desse livro... Tipo... NOSSA. Eu só resolvi ler esse livro por causa da capa, e também porque eu precisava de um audiobook curtinho para passar o tempo, pois bem, no começo do livro pensei que tinha sido uma má decisão, já que não entendia nada da história e não compreendia o que exatamente a autora queria oferecer nesse livro, na metade para o final, achei que foi uma boa decisão, eu estava até que curtindo, mas o final foi um esplendoroso NÃO de tão ruim.

A questão é que esse livro como um livro de terror sobrenatural é bem bem bem ruim, na verdade, eu acho que esse livro se daria muito bem caso fosse somente um ya, sobre escolhas de vida difíceis e pessoas que devem ser deixadas para trás em prol da própria felicidade porque, sendo bem sincera, a história do passado da Daffodil é fantástica, eu amei cada segundo da vida dela, tudo sobre a mãe, sobre o Zander, sobre a importância que era para ela deixar sua cidade natal, tudo isso é muito interessante! Mas é completamente desperdiçado. A Daffodil do presente, que vive em uma casa supostamente assombrada, é tão desinteressante quanto uma porta e a história que ela tem a contar é uma vergonha comparado a história de vida de antes.

O terror desse livro, que recorre a clichês clássicos, não causa medo algum, uma hesitação quem sabe, um mau pressentimento, em melhores palavras, mas nenhum medo, nada que vai te assombrar depois que fecha o livro, e que vai te fazer pensar e repensar. Nada. É um terror frívolo, supérfluo. Algo que com certeza seria adaptado pela Netflix.

Quanto ao final, eu acho que é uma das piores conclusões que eu já li na minha vida. É sim reconfortante depois de tudo que a gente lê e experiencia durante o livro, principalmente considerando o laço que a gente cria com a Daffodil, mas não é bom, não é esperado, não é satisfatório. É algo que eu sabia que ia ouvir uns 20 minutos antes da conclusão chegar, e que sinceramente eu torci tanto para estar errada.

Quanto a construção da protagonista, eu tenho a elogiar a Andrea Portes, a Daffodil é uma personagem cativante, seu jeito de se expressar torna nós, leitores, próximos dela feito amigos, e a narração em que ela constantemente nos lembra que está contando a história para nós e só para nós, ajuda bastante. Além disso, como eu já disse, a história de vida dela antes é interessante. Eu amei a construção dela. Amei.

Pelo laço que eu criei com essa história, eu queria ser capaz de dar uma nota mais alta, de dizer que foi uma boa experiência, mas esse livro é um ótimo livro no gênero errado, contando a história errada. Consigo imaginar um cenário que eu daria 3 ou 4 estrelas para esse livro, talvez até 5, mas infelizmente uma pequena parcela da história como um todo não compensa uma nota alta dessas.
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