Fat Chance

Fat Chance Sue'Hellen Monteiro de Matos
Sue'Hellen Monteiro de Matos




Resenhas - Fat Chance, Charlie Vega


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ClAudia 11/07/2021

Em busca do amor... próprio
Charlie é uma personagem com quem não me apeguei muito, pois está num momento de extrema insegurança com o corpo, se comparando (e ressentindo) com a melhor amiga. Mas sei que é um livro que pode ajudar muitas adolescentes fora dos padrões a se enxergarem com mais gentileza. A relação dela com a mãe foi o que mais me chamou atenção, pois é algo que tento não reproduzir com minha filha. Por mais que eu seja uma mulher gorda, ainda sofro com a gordofobia internalizada e preciso sempre medir as coisas que falo para não machucar outras pessoas, principalmente a minha filha.
Juju 28/01/2022minha estante
Ótimo esse livro


Jujuba 29/01/2022minha estante
Eu quero trocar algum livro


Thata 19/02/2022minha estante
Ja saiu? Ta como pre venda so pra segunda queria ebook
Mas acho que ele so vem segunda tbm neh




Carous 05/02/2022

Gostaria de socar a cara do meu eu passado e me chutar até todos os ossos estarem quebrados por ter querido ler este livro
O livro tem seus pontos positivos. Porém agora, enquanto escrevo a resenha não sei se decisões acertadas num livro tão decepcionante é algo bom mesmo ou desperdício.

Não há como negar a diversidade étnica e racial no livro. No entanto, parece que Charlie é a única adolescente gorda na escola e umas das poucas pessoas gordas na cidade. A raridade de moradores gordos na cidade é visto quase como peculiar. Isso me soa bem impossível, ainda mais nos Estados Unidos. Mas, vamos voar.
O ponto de Crystal Maldonado é mostrar o ostracismo que as pessoas gordas enfrentam - que de fato existe - e ela o faz isso mesmo que tenha que exagerar.

Apesar de achar que a autora forçou algumas situações para realçar a gordofobia diária e naturalizada que Charlie sofria, eu gostei da escrita dela. É fácil se deixar levar por ela.
Além disso, ela conseguiu reproduzir a comunicação jovial muito bem sem ser daquela maneira adultos-se-passando-por-jovens-e-imaginando-como-eles-falam que de cara tiram a legitimidade do texto.

Se tive problemas para avançar nas páginas e demorei mais do que previ para terminar o livro, não foi por causa da escrita da autora e sim pela sensação de que não havia história para contar.

Porque o que tirei da leitura é isso: Crystal Maldonado queria escrever um livro sobre uma garota gorda porto-riquenha e assim o fez. Não tem mais nada no livro.

Charlie >sequer< é porto-riquenha! Ela nasceu nos Estados Unidos, filha de mãe branca e pai - aí sim - porto-riquenho. Mas ela nunca comentou a raça do pai e latinos podem ser brancos também (um detalhe que Crystal Maldonado não se atentou).

Ela perdeu contato com a cultura de Porto Rico após a morte do pai, não é próxima dos parentes paternos, não sabe espanhol. Só os temperos e a comida multicolorida parecem fazer falta para ela.

Mas quando é conveniente para Charlie, ela joga um "mi Papi" na roda sem contexto algum e se acha A latina no meio de brancos.
No mínimo ela é birracial - e a vivência de birraciais difere um pouco de quem não é, ainda mais no país que a história se passa -; no máximo, ela é uma cínica.

A culpa, é claro, não é da personagem, e sim da autora. Esse artifício me pareceu levemente ofensivo e oportunista. Há outras passagens no livro que reforçam a má impressão, mas não entrarei nessa questão.

Deixando de lado o uso dúbio da representação latina, o fato de Charlie ser gorda é o começo e o fim da existência dela.
Eu achei que fosse me identificar com os sentimentos dela por causa do peso, algumas inseguranças, as dificuldades para comprar de roupas, etc porque sou gorda e fui uma adolescente gorda, mas sou mais que isso. Charlie, não. A história dela girava em torno do peso. Ela gostava de escrever porque era gorda e ninguém duvidaria da sua capacidade. Ela não tinha amigos porque era gorda. Ela era boa aluna porque era gorda.
Gorda.
Gorda.
GORDA.
Todo seu ser é GORDA.

Jesus, como isso foi pobre!
Tanta coisa para abordar, tanta faceta que ela podia mostrar e a autora se limitou a uma coisa.
Não me conformo com a oportunidade perdida dela abordar a gordofobia internalizada da mãe de Charlie, uma mulher que foi gorda no passado, mas emagreceu. Apontar que apesar das duas estarem em lados opostos da balança, ambas tinham questões com peso. Enquanto Jeanie vivia à base de shakes tamanho era seu medo de engordar de novo, Charlie adorava junk foods. No fim das contas, nenhuma das duas tinha uma alimentação saudável apesar da diferença de tamanho dos corpos delas.
Então a mensagem que Crystal Maldonado quis passar da não relação entre sobrepeso e saúde se perdeu porque não se aplicava a nenhuma das duas personagens.
A mãe de Charlie é só uma mulher horrível e insuportável que maltrata a filha.

A única personagem realmente bacana do livro é a melhor amiga, Amelia. Brian também é legalzinho, mas depois que ele e Charlie se acertam, o romance passou de fofo para sem graça. E o personagem parecia existir apenas para bajular a namorada e apoiar todas as suas decisões - por mais ridículas que fossem.

Mas Amelia merece o título de melhor amiga. Ela também merecia uma amiga melhor ao invés de uma que a inveja secretamente por ser magra e é extremamente autocentrada (em ser gorda) como Charlie.

Aliás, mais um tropeço da autora. Para Charlie, a única dificuldade na vida de alguém é ser gorda (nesse ponto ela esqueceu totalmente da sua metade porto-riquenha). Eu relevaria esse pensamento egoísta e limitado se ela não estivesse rodeada de colegas que enfrentam preconceito. Outros, que não gordofobia, já comentei que ela é peça única na escola.

Amelia é preta e queer, Brian descende de coreanos e tem duas mães lésbicas. Outros alunos no círculo de amizade de Charlie são da comunidade LGBTQIA+, mas pra ela ninguém sofre de verdade porque são magros e aí tudo é mais fácil.
Como uma mulher preta, queer E gorda eu quis voar na jugular de Charlie. Como alguém pode ser tão obtusa assim?

De novo, reclamo da personagem, mas o erro está na abordagem feita pela autora. Tudo isso me fez lembrar da Gina Rodriguez, uma atriz militante pelas oportunidades e melhores salários das atrizes latina >>brancas>em Hollywood convenientemente ignorando as dificuldades duplas ou até triplas das atrizes latinas negras ou atrizes não brancas no geral.

Como vi numa resenha, as primeiras 50 páginas são as melhores (foram o que grudaram no livro, na verdade), e parece que há algo para ser contado, mas logo a história despenca para um monte de cena avulsa e desnecessária que comprova que a autora não tinha ideia de como preencher as páginas da história da garota latina e gorda que ela queria contar.

Por fim, é muito triste que Charlie passa a se aceitar por causa de um garoto. Não é uma mensagem bacana para transmitir. Principalmente Charlie sempre teve Amelia ao seu lado apontando suas qualidades, encorajando e apoiando a amiga, mas ela só acreditou nisso quando Brian repetiu o mesmo discurso da melhor amiga.

Que bom que histórias que trazem protagonistas foram do padrão estão sendo escritas, mas não acho que esta é um bom exemplo disso. Fraca, cheia de erros. Gostaria de nunca ter pego o livro pra ler.


Foi mal aí pela resenha-textão, mas era muita coisa que eu precisava desabafar.
Lu 06/02/2022minha estante
Oi, Krous! Gostei da resenha-textao. Acho que você apontou algumas questões bem importantes. A autora parece ter tido uma ideia legal, mas se perdeu.


Carous 06/02/2022minha estante
Obrigada! Eu vi agora que o final da minha resenha ficou meio zoado; depois vou consertar, mas muito obrigada pelo elogio. Estou bem chateada com a leva de leituras frustrantes que estou escolhendo




Roberta 03/03/2022

Que história fofa
Nossa eu amei essa história. Me identifiquei em muita coisa com a Charlie e chorei litros. Vale muito a leitura.
bia.lino 05/03/2022minha estante
Esse livro é sem hot?
Você sabe a classificação?


Roberta 05/03/2022minha estante
Não encontrei a classificação. Porém não é um livro Hot.




Sharinha1 17/07/2023

???
Charlie é uma personagem incrível!
Ao ler o livro me surpreendi muito com essa personagem, acredito que ela representa muito bem diversos adolescentes que se sentem inseguros em relação ao seus corpos.
Senti diversas emoções enquanto lia, ler livros onde você se identifica dói dms e mexe bastante com seus sentimentos.
Quando a autora começou a abordar sobre o assunto de sempre se sentir a segunda opção, não me segurei e chorei horrores k-
Ver o amadurecimento da Charlie sobre suas inseguranças é algo lindo de se ver, ela é uma adolescente incrível, que sente de forma intensa, e eu achei essa personagem maravilhosa.
Me senti com tanta raiva quando as pessoas não entendiam direito a Charlie, noss nunca quiz tanto entrar dentro num livro kkkajxkam.
Enfim, só queria dizer que esse livro se tornou um dos meus favoritos, e sempre que puder vou recomendar, para outros que lerem podem achar que nem é tudo isso, mas pra mim, ler esse livro me fez sentir diversas coisas, e sinto que amadureci também sabe? Enfim perfeito ?
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Lari 11/01/2023

Incrível e cheio de representatividade
É um livro fácil e gostoso de ler. E cheio de representatividade. É incrível ler uma história de uma adolescente gorda, eu já fui uma e acredito que o ensino médio não é nada dócil com a gente!
A leitura flui conforme as emoções da Charlie, no começo ela está abalada com a perda do pai, e com a mãe narcisista. E acaba acreditando (sei bem como é) que todos seus problemas são por ela ser gorda. Conforme a leitura flui ela ganha mais confiança, começa a se entender melhor e acima de tudo se respeitar.
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patriciadesa 28/06/2022

Far Chance
Pensa numa história que tinha tudo pra ser legal e interessante mas acaba virando um clichê juvenil bem meia boca e então temos esse desperdício chamado Fat Chance .
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Leituras.Nanda 03/04/2022

Que livro incrível!
"Dizem que não é possível estar com alguém até que você se ame de verdade, mas estou aprendendo que também é possível usar a admiração e o apoio de outra pessoa para te ajudar a chegar lá."

As vezes cometemos o erro de subestimar livros jovens por achar que só porque não fazemos mais parte do público alvo, ele pode não conversar com a gente do mesmo jeito. Posso ter pensado isso antes de começar essa história e por isso quando me encontrei as 2 da manhã chorando de soluçar ao ler as palavras de Charlie Vega eu percebi o quanto esse livro me tocou. A Charlie é uma personagem incrível e real, equilibrando sua força e poder com suas inseguranças e fraquezas. Eu sofri junto com ela nessa jornada de auto aceitação e fui me apaixonando mais a cada página. Todas as suas características pessoais me fizeram amar a personagem, até nos momentos em que ela poderia ser mais feliz se agisse de forma diferente... Porque a nossa vida é assim, principalmente quando somos jovens, estamos em constante aprendizado e os erros fazem parte do caminho. Eu só queria abraçar a Charlie a cada página e dizer: Está tudo bem. E em outros momentos eu queria abraçar a mim mesma pelo tanto que me identifiquei com ela.
Um destaque especial para Amélia (que também teve suas falhas) mas que me conquistou muito e o Brian que foi um personagem simplesmente perfeito e apaixonante.
Enfim, entre sorrisos e lágrimas eu só peço que leiam esse livro lindo!
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Lalis17 09/05/2024

Leitura maravilhosa, rápida, me cativou muito a vida da Charlie, apesar de suas inseguranças, no decorrer da narrativa ela descobre sua importância, e entende que não podemos viver a sombra de ninguém, pois todos nós temos nosso valor. O enredo aborda relacionamento família, amizade e o melhor, a descoberta do primeiro amor ?.
Eu super indico.
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Nathália 30/09/2022

Se encontrar nos livros é reconfortante??
É muito bom poder ver que a gente não está só no mundo com nossas fraquezas. Conhecer Charlie Vega me fez refletir muito sobre a importância de sempre nos colocarmos em primeiro lugar!
Achei o final meio vago, acredito que poderia ter sido melhor e aí sim o libro seria incrível como um todo!
Mas no geral os personagens são bem construídos e nem um pouco entediante. Odiei a mãe de Charlie, ridícula e sem nenhuma preocupação com os sentimentos da filha. Egoísta, narcisista e insensível.

A paixão de Charlie por Brian e a amizade dela com Amelia aqueceram meu coração e me fizeram ver que é essencial ter ao nosso lado pessoas incríveis e que nos coloquem pra cima sempre, sem bajulações. Virou um favorito.
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Nathy @peculiareslivros 04/07/2022

Aquele YA que eu precisava
Eu amei o amadurecimento das personagens ao longo da trama, e tipo, poxa, com duas conversas realmente tudo se resolvia, sabe, mas ah! Achei muito importante os assuntos que a autora tratou, de gordofobia, racismo, problemas familiares e tal. E sim, senti falta um pouco de saber como o pai dela morreu e conhecer talvez seus avós, que nem foram citados, assim como ver mais da mãe dela depois, afinal, muita coisa ainda precisava ser desconstruída ali; mas eu adorei as amizades da Charlie no livro, amei o tanto de representatividades e amei o final todo perfeito. As vezes a gente só quer um livro clichê que nos deixe com o coração quentinho, e tá tudo bem!

Recomendo a fãs de romances YA que contam com personagens cativantes e que amadurecem na trama
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Mirella | @readingmirella 31/03/2022

a importância da terapia...
...já que nenhum conflito desse livro existiria se a charlie e sua mãe fizessem. esse livro tinha tudo para acontecer comigo, mas foi tão...insuportável. a charlie não tem outra personalidade a não ser ser...gorda. eu sei porque ser gorda principalmente durante a adolescência é algo muito complicado (afinal eu também fui e sou uma menina gorda), mas a charlie não consegue focar em outra coisa. ela não tem um problema na vida dela que não envolve ela ser gorda. fora que a comparação que ela fazia em basicamente todo capítulo com a amiga dela era bizarra, cansativa e me deixava indignada. sério que ela achava que a melhor amiga dela, uma garota negra lgbtqiap assumida não SOFRE na sociedade também? exaustivo. mas 2 estrelas pois o mocinho era um phopho.
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Dan 04/06/2022

A vez de Crystal Charlie ??
Eu achei uma história leve, as vezes com um pouco drama, como ter meninas plus sem ter drama? Isso nem existe, pq é muito difícil viver num corpo plus ?
Eu amei os personagens, acho que a autora podia ter desenvolvido melhor algumas coisas, mas foi legal ver as coisas aconteceram dessa forma. Amei que ela retratou diversidade no livro (mais uma vez podia ter aprofundado). Enfim obrigada Crystal por me fazer conhecer a Charlie ?

Para todas Garotas gordas.... Eu vejo vocês, cuidem-se e se amem ?
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angelina 28/11/2022

li rápido pra macetar 1 estrela
eu nem ia fazer resenha pq eu odiei, mas deu vontade de falar mal, então vamos lá: sabe aquele áudio do tik tok ?acaba pelo amor de Deussss?? essa foi minha relação com esse livro. a protagonista é uma mimizenta que só sabe invejar a melhor amiga e colocar a mãe como a vilã da história. o romance até começa legalzinho, mas depois fica extremamente sem graça. a personalidade da charlie se resumia em ser gorda, ela pensava nisso O TEMPO INTEIRO e dps de um tempo ficou repetitivo, superficial e começou a parecer só uma birra chata. ela era tão insegura que oq ela precisava mesmo era de uma forte terapia. além de que muitos acontecimentos foram extremamente desnecessários e não levaram a história pra lugar nenhum. ai essa resenha vai ficar curta mesmo pq eu já até fiquei sem paciência só de pensar nesse livro e acho que já deu pra entender o quanto eu amei??
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Manuela 02/08/2022

Senti minhas inseguranças sendo abraçadas
Charlie é uma garota extremamente inteligente, destemida, generosa, apaixonada e linda! Mas é, também, muito insegura, grande parte por ser uma garota gorda. Charlie não consegue ver a pessoa maravilhosa e incrível que é porque vive na sombra da melhor amiga, Amelia. Até que alguém a enxerga como ela realmente é. Charlie começa uma jornada de autoconhecimento e amor-próprio e vai aos poucos encarar a verdade: não existe perfeição e ela é merecedora de tudo o que há de bom na vida.
Eu me vi na Charlie. A autora descreveu situações e sentimentos que eu vivo constantemente. Ao ler essa história incrível e ver tudo o que a Charlie conquistou, me fez perceber que eu também mereço ser feliz e que eu posso sim, ser amada do jeito que eu sou.
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Mariana_ 31/01/2024

Representatividade
Gostei da jornada da protagonista. Me identifiquei com ela. Cheia de ideias erradas sobre si mesma, se diminuindo e se comparando a outras pessoas... ótima forma de terminar janeiro...
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