O Homem que Ri

O Homem que Ri Victor Hugo
Victor Hugo
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Resenhas - O Homem que Ri


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Erica 24/08/2023

Livro estranho, comprido que não acabava nunca, e com tantas histórias diferentes que fica difícil acompanhar...

Quando você começa a entender pra onde vai, o autor toma um desvio, começa a falar de outra coisa e quando a gente percebe mudou de assunto completamente.

Lá nos 30% finais, as histórias começam a se interligar e fica até interessante, mas foi duro chegar até lá.


Mapa de personagens:

Ursus e Homo
Gwynplaine e Dea

Dr Gerhardus Geestemunde, Asuncion, Barbara Fermoy, Gaïzdorra, Giangirate, Jacques Quatourze, Luc-Pierre Capgaroupe, Galdeazun e Ave-Maria

Barão Linn?us Clancharlie
Lorde David Dirry-Moir
Lady Josiane
Rainha Ana
Barkilphedro

Phelem-ghe-madone, Coronel Moncreif e Kilter, Helmsgail, Pughe Beaumaris e Lorde Desertum

Sr Nicless

 
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Bruna Peixoto 29/06/2023

"Para o saciado o faminto não existe."
Amei o livro, mas sou suspeita para falar sobre Victor Hugo. É um dos meus escritores favoritos. É um livro sobre opostos. Me fez pensar bastante, só achei o final estranho, deu a impressão que faltou uma parte, foi corrido.
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vitu 03/04/2023

Nesta obra Victor Hugo surpreende o leitor com a riqueza de detalhes e emoções colocadas na obra. Um livro que dá uma visão ampla sobre a época dos fatos. Ainda que seja um livro ligeiramente grande, a leitura é fácil imersiva.
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carolina :) 26/10/2020

o homem que ri;
Todo livro que leio desse autor, na hora que vou fazer a resenha, não tenho palavras para explicar e descrever o que é entrar no mundo e no romance dele.
Sou apaixonada por Dea e Gwyplaine (fiquei em choque com o final do livro), as revelações,o desenvolvimento.
Esse livro aborda assuntos políticos de forma clara e é um foco desse livro, a maldade humana,pobreza e riqueza.
O que faz Gwyplaine ser disforme não é culpa dele, ele nunca pediu para ter sua boca cortada, e isso me trouxe o pensamento, até quando vamos rir daquilo que as pessoas não tem domínio sobre?
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Paiva 08/11/2022

É do inferno dos pobres q é feito o paraíso dos ricos
Não é fácil ler Victor Hugo, vms deixar isso explícito para os novatos. São páginas é mais páginas de explicações e redundâncias, capítulos q sempre dão aquela vontade de pular, mas não façam isso, apesar de parecer fútil terá utilidade na compreensão do enredo.
Coringa foi inspirado em Gwynplaine, mas exceto pelo sorriso constante os personagens em nada se igualam.
É uma grande tragédia do início ao fim, é sempre triste e mesmo quando há esperanças de felicidade esta é maculada pelo destino sombrio do pobre menino.
É uma leitura para chorar e para refletir, não tem como ser o mesmo após O homem q ri.
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Luuaraa 13/12/2023

Ainda que tivesse chorado, riria.
Bom, o que dizer desta história encantadora, me prendeu do começo ao fim. Quem já leu algo do Victor Hugo sabe que ele gosta de uma digressão, mas por incrível que pareça neste livro você nem sente ou se incomoda com elas.
Passei por tristeza, indignação, raiva e muitos outros sentimentos, a beleza do amor entre Gwynplaine e Dea é muito comovente. Mas assim como outra obra deste autor que já li, o final é de partir o coração.


"Pois não é a carne que é real, e sim a alma. A carne é a cinza, a alma é a chama. As pessoas ligadas pelo parentesco da pobreza e do trabalho, e que eram sua verdadeira família..."
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Jessica 13/01/2024

Esperava mais...
Victor Hugo criou uma história espetacular que prende o leitor. Mas, acredito que Victor Hugo peca nas longas descrições histórias.
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Manda 13/08/2022

Forte e emocionante
Vou começar falando que a leitura vale muito a pena, mesmo com páginas e capítulos falando sobre assuntos que eu não tinha interesse: lordes, reis e rainhas, embarcações e mais um tanto de coisa da Inglaterra. Mas conforme ia lendo e a história se desenrolava, entendi porque Victor Hugo colocava essas informações, e acabei relevando (e pulando algumas partes rs)
Gostei MUITO dos personagens. No início achava o Gwynplaine e a Dea meio mela cueca, muito sem sal, mas aprendi a gostar deles, e amava os monólogos do Ursus, achava até engraçado.
Li algumas coisas antes de ler sobre ser uma história parecida com a do coringa. Não achei. Achei ainda melhor do que esperava, com reviravoltas que me deixavam ansiosa para ler o restante.
Enfim, um livro muito bom, com mensagens incríveis, um enredo e personagens perfeitos, um final digno (e triste) e simples.
Foi isso. To triste
E só não dou Cincão porque pulei algumas partes
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stcarvalho0102 31/01/2024

Que livro, meus amigos! Que livro. Com uma reviravolta de cair o queixo e um final surpreendente! Não vejo a hora de ler outros livros do autor!
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Nathalia 05/07/2022

"Eu sou o povo" (pág.646)
Em uma das noites mais frias do inverno inglês, uma urca se prepara para, clandestinamente, deixar o país; entre as correrias dos tripulantes em fuga, é possível ver uma criança, trabalhando como um adulto, ignorada como um objeto qualquer. Na partida, ela é deliberadamente deixada para trás, descartada como algo sem importância, e é obrigada a, tão nova, lutar por sua sobrevivência.

No tortuoso caminho percorrido e em meio a tantas provações, o órfão Gwynplaine, carregando um riso eterno em seu rosto desfigurado ao nascer,  acaba por ter a sorte de encontrar para si uma família: Dea, uma menina cega resgatada dos braços de sua mãe morta por congelamento e fome, Ursus, um saltimbanco filósofo afeito a solilóquios, e Homo, um lobo dócil e inteligente.

Anos depois, vivendo das apresentações de sua trupe e de sua habilidade em causar riso aos outros a partir de sua condição teratológica, Gwynplaine, por meio de uma revelação inesperada, começa a fazer parte de uma trama que pode mudar para sempre sua vida - e sua identidade.

Reflexões.

A narrativa construída por Victor Hugo em "O Homem que Ri" é como um grande tecido, em que todos os caminhos e acontecimentos - desde as leis inglesas até o atirar de uma garrafa no oceano - acabam por se interligar e urdir o destino de nosso herói, o saltimbanco desfigurado Gwynplaine. De fato, muitas das crenças e concepções do autor estão claramente desenvolvidas nesse livro, especialmente suas inclinações religiosas - a  ideia de transcendência, no sentido de salvação ou renascimento para a verdadeira vida, a soberania da alma sobre a carne, a ideia de Providência, que é onipotente e justa, entre outras - e políticas.
Sua maior crítica nesse último sentido é dirigida à própria aristocracia inglesa, descrita com ironia e sarcasmo mordazes que demonstram sua hipocrisia e ausência da pretensa civilidade que a ela é  imputada pela tradição. Victor Hugo contrapõe, desse modo, imagens de grandeza e imponência a ações, tendências e pensamentos marcados pela crueldade, selvageria, e parasitismo, especialmente voltados ao povo (encarnado na imagem de Gwynplaine, desfigurado a bel prazer régio). Pensando por esse caminho, e considerando principalmente o intenso discurso de Gwynplaine à Câmara dos Lordes, uma profecia evidente - já que o narrador oniciente fala a partir de um lugar futuro - da grande Revolução Francesa que abalou a nobreza na Europa como um todo, o que se pode observar é a construção de um pensamento político republicano que pensa a respeito dos acontecimentos de 1793 (o Terror jacobino), procurando não apenas entendê-lo, mas também justificá-lo a partir da brutalidade histórica da monarquia.

" Eu sou um símbolo. Ó onipotentes imbecis, abram os olhos. Eu encarno tudo. Represento a humanidade tal como os seus amos a fizeram. O homem é um mutilado. O que me fizeram foi feito ao gênero humano. Deformaram-lhe o direito, a justiça, a verdade, a razão, a inteligência, como a mim os olhos, o nariz e os ouvidos; como a mim, puseram-lhe no coração uma cloaca de cólera e dor, e na face uma máscara de contentamento." (Pág.646)
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Bea 24/02/2024

Lorde Gwynplaine - A sociedade do escárnio
Inicie e termine no mar. Mergulhe nas profundezas do vazio, do abandono, da providência e das tragédias e terá uma família incomum que, entre tantas misérias, encontraram o paraíso no amor. A natureza acolhe o que a sociedade despreza. Aqui, acompanhamos os infortúnios de Gwynplaine, um menino vítima de uma soma de fatalidades (percebo que o autor tem uma inclinação por destinos fatais). Gwynplaine, o homem, o espectro, o símbolo. Advogado do povo, voz dos que não falam, sobrevivente hercúleo dos desprezos dos soberanos. Porém, uma maldição: um riso eterno entalhado em seu rosto. Crueldade permanente que lhe possibilitou as maiores conquistas e humilhações possíveis. Para sempre condenado entre o sublime e o grotesco. Entre os aplausos e os escárnios. Destinado a ser, como Victor Hugo diz, "a angústia petrificada em hilaridade, carregando o peso de um universo de calamidades, e estava emparedado para sempre dentro da jovialidade, dentro da ironia, dentro da diversão alheia; ele partilhava com todos os oprimidos, dos quais era a encarnação, essa fatalidade abominável de ser uma desolação não levada a sério; zombavam da sua desgraça; ele era sabe-se lá que grande bufão saído de uma espantosa concentração de infortúnios, evadido da sua prisão, endeusado, elevado do fundo da ralé ao pé do trono, misturado às constelações, e, depois, de ter divertido os danados, divertia agora os eleitos! Tudo que nele havia de generosidade, de entusiasmo, de eloquência, de coração, de alma, de furor, de ira, de amor, de inexprimível dor se resumia a isto: um acesso de riso?” (p. 486). Hugo traz o amargo desespero do mundo nas aberturas mutiladas do riso forçado de Gwynplaine. E todos riem dele, que chora, que grita, que desmorona.
Preciso incluir um comentário comparativo aqui, pois era meu objetivo desde o ínicio do livro. Gwynplaine conheceu o amor, o carinho e a ternura quando encontrou a pequena Dea e foi acolhido por Ursus e Homo. Encontrou sucesso através do seu riso permanente. Conquistou o calor de uma família, de um acolhimento, de um porto seguro para os conflitos internos que enfrentava constantemente. Quasímodo, em “?O Corcunda de Notre-Dame?”, por outro lado, jamais conheceu o amor. Foi adestrado, foi desumanizado desde pequeno. Foi acolhido pela sociedade uma única vez, pelo riso, na festa dos bufos. No dia seguinte, os mesmos que o ergueram e o aplaudiram, assistiram satisfeitos ele ser chicoteado por horas. Ainda, amou sem ser amado. Nem por aquele que considerava pai, nem pela menina que foi gentil com ele uma vez. Em casos de personagens desprezados pela sociedade, poderia dizer que Quasímodo foi mais desafortunado que Gwynplaine. Apesar de “?O Corcunda de Notre-Dame”? pouco revelar os sentimentos de Quasímodo, pois foca propriamente em Notre-Dame, Frollo e Esmeralda, podemos dizer que em temática de grotesco x sociedade, Quasímodo conheceu o desmoronamento do desprezo social. Gwynplaine o conheceu da mesma maneira, mas, pelo menos, pode se refugiar no amor de sua família nômade e suas apresentações esplêndidas.
Uma leitura mais fluida de Victor Hugo, porém densa e angustiante. Apaixone-se por Ursus e Homo. Encante-se por Dea. Mas, principalmente, admire a seleção assertiva de palavras, pensamentos, situações e denúncias que Hugo insere nas perturbações de Gwynplaine. Experimente, a cada nova fatalidade, a seguinte veracidade: “?É do inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos?”. Afunde nessa atemporalidade desesperançada.
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Karina.Maman 29/04/2024

Uma obra prima
Belíssimo!
Estou em choque até agora com o final!
Victor Hugo é um gênio atemporal. Ninguém constrói cenário, personagens e narrativa como ele.
História recheada de referências, muito fato histórico, filosofico e sociocultural.
Amei a profundidade empregada a Ursus e Homos e aos queridos Gwenplayne e Dea.
Com certeza esse é um dos meus favoritos da vida!
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Volnei 23/03/2018

O homem que ri
Esta é uma história de dor e paixão onde os personagens vivem a maior parte do tempo em plena harmonia e sem muitos recursos. Quando os recursos começam a se tornar mais ricos para eles os problemas também aumentam . Uma história cheia de mistérios e emoções

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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