O Homem que Ri

O Homem que Ri Victor Hugo
Victor Hugo
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Resenhas - O Homem que Ri


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Vivi 25/10/2023

E depois de quase 2 meses termino mais uma obra maravilhosa de Victor Hugo. Aqui capta o espírito de toda uma época (do final do século XVII) acompanhamos a trágica história de Gwynplaine e Dea. Mas o autor chama a atenção dos leitores para os acontecimentos significativos daquela época, bem como satiriza a aristocracia inglesa de uma forma brilhante! Hugo fala dos costumes sociais, tanto entre os pobres e miseráveis ??como entre os súditos ricos e poderosos do sistema monárquico britânico.Gwynplaine é com toda certeza um dos personagens mais memoráveis ??da obra do notável escritor francês! O filósofo Ursus também me impressionou e me conquistou profundamente. Ursus é um filósofo, um artista de rua, um andarilho, um personagem exagerado que viaja de aldeia em aldeia com o fiel Homo. A história de Ursus está interligada com a de Gwynplaine e Dea. A partir daqui fazemos uma curta viagem num navio que parte e é a bordo do navio que conhecemos Gwynplaine, uma criança abandonada na costa inglesa num frio congelante. Gwynplaine foi sequestrado pelos homens que fugiram para o mar, que não eram outros senão Comprachicos, comerciantes de crianças. Não apenas sequestrado, mas também com o rosto desfigurado; Gwynplaine tem uma o rosto desfigurado , um sorriso estranho que provoca risos em quem olha para ele. Procurando abrigo na noite gelada da Inglaterra, Gwynplaine se depara com Dea, um recém-nascido cego que não tem ninguém como ele. A partir daqui os caminhos dos três personagens se entrelaçarão em uma longa jornada feita de jornadas e segredos que aos poucos serão revelados.Mencionei apenas brevemente o enredo deste romance, apenas algumas dicas porque na realidade o enredo é muito mais do que isso, são muitos personagens, assim como os acontecimentos narrados no romance. Mais um livro fantástico que até que foi bom poder ler aos poucos devido minha correria da vida. Deve ser degustado. Meu Deus como sofri com as crianças e ao mesmo tempo achei brilhantes detalhes do geral nesse livro. E que final!!!
Simplesmente maravilhoso. Estava receosa em não gostar pq eu amo Os Miseráveis mas ???
5?
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Luana.Rayalla 04/12/2023

Primeiro livro de romantismo que adorei
Eu achei um livro fantástico. É bastante descritivo? Sim. É meu tipo de livro? Não, porém ele conseguiu o improvável: eu amei o livro mesmo não sendo meu tipo de leitura. Confesso que fiquei triste pelo final mas acho que é característico dessa escola literária esse final melancólico. Aliás foi o meu primeiro contato com Victor Hugo.
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Livinha 07/11/2022

Este livro deveria ser lei
Um livro inexorável, implacável e todos os outros sinônimos advindos. Mas vamos ao contexto: Gwynplaine, um menino que fora mutilado facialmente - de uma forma que está sempre rindo - é abandonado em meio ao nada na Inglaterra pelos ?comprachicos? (tráfico humano). Assim, ele encontra, presa à neve, um bebê quase morto, tentando mamar em um seio de uma mãe morta por hipotermia. Neste sentido, ambos entram neste romance de formação sobre a intempéries da vida dos que sofrem.

Contudo, leia Victor Hugo sabendo de algumas questões:

1. Ler Victor Hugo é estudar História (vale ressaltar que o mesmo disserta bastante acerca da História da Inglaterra e da Guerra de Rosas, por exemplo - então caso não goste de História, não gostaria de Victor Hugo).
2. Victor Hugo é prolixo. Sim. Muito. Mas EU gosto de seus preâmbulos gigantescos sobre os cenários e os sentimentos (por exemplo, ele leva mais de 80 páginas para falar de uma tempestade e mais de 10 páginas para descrever a estrutura do castelo).
3. Você precisa estar ciente de que o livro vai te trazer muitos ensinamentos. Mas, principalmente, muitos tapas na cara (aprenda a lidar com isso).

O final é um final Victor Hugo. É isto. Esplêndido.
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Isabelle Lopes 21/12/2021

Victor Hugo, não à toa, um dos meus autores favoritos. A sua crítica social é sempre tão atual e pungente. E não poderia ser diferente nessa obra.

"Mas por que o povo é ignorante? Porque é preciso que seja. A ignorância é a guardiã da virtude. Onde não há perspectiva não há ambições; o ignorante vive dentro de uma útil escuridão que, suprimindo a visão, suprime as cobiças. Daí a ignorância. Quem lê pensa ; quem pensa raciocina. Não raciocinar é o dever; é também a felicidade. Tais verdades são incontestáveis. A sociedade se assenta nelas".

"Que benfeitor na terra é melhor que um distribuidor de esquecimentos?"
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Bruno.Rodrigues 24/10/2021

Excepcional!
O homem que ri até o momento é o melhor livro que já li na minha vida. Construção perfeita dos personagens, ambientação incrível e realista devido a quantidade de detalhes mas sem ficar puxado. Uma reflexão nua, crua e extremamente realista sobre a sociedade e a polaridade das classes sociais. Mesmo sendo um clássico, podemos encaixar perfeitamente todos os problemas levantados com os dias atuais. É perfeito, poético, filosófico, metafórico e realista. O climax, vários plot twist deixa nós leitores, eufóricos e desesperados para o próximo capítulo. O único momento que pode deixar a leitura um pouco arrastada, é quando ele cita vários fatos históricos da europa, principalmente na Inglaterra, mas que não afeta em nada na história principal, inclusive acrescenta informações úteis.
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brunatschaffon 15/08/2021

Sobre Victor Hugo, Batman e as faces que não mostramos
Gwynplaine é um órfão que teve seu rosto desfigurado em um permanente sorriso pelos Comprachicos, uma gangue de traficantes de crianças, com o fim de servir de atração circense. Ignorante de seus vínculos familiares, o menino é abandonado por seus algozes em fuga, e termina por salvar uma bebê cega, Dea. Ambos crescem sob os cuidados de Ursus, o filósofo, e de Homo, seu lobo de ?estimação?. Os quatro improváveis companheiros formam um núcleo familiar e se apresentam periodicamente numa peça escrita por Ursus. Gwynplaine se apaixona pela pureza de Dea, sublime em contraste a seu aspecto grotesco. Dea se apaixona pela beleza por trás da máscara de Gwynplaine: sem poder ver sua permanente deformidade, ela enxerga com clareza apenas a alma do homem que a resgatou da morte. A dinâmica familiar é abalada por uma sequência de eventos que revelam as origens de Gwynplaine e cujo plano de fundo se dá nas intrigas da realeza inglesa.

O livro foi adaptado como filme mudo na década de 20. Foi a adaptação de Gwynplaine para o cinema que inspirou o design original do famoso Coringa na HQ do Batman.

Sobre a obra: uma das melhores leituras do ano, veio a ser um dos meus livros favoritos. A escrita do Victor Hugo é apaixonante: é meu primeiro contato com suas linhas e acho que nunca fiquei tão encantada com o talento literário de alguém. Suas descrições são muito belas, parecem poesia em prosa. Ele faz uma interessante caracterização de seus personagens: singulariza suas peculiaridades e logo em seguida mostra a universalidade do aspecto psicológico de cada um deles. Seus personagens, assim, são claramente delimitados, mas ao mesmo tempo são arquétipos que servem para mostrar como a mente humana funciona. É um movimento de generalização executado de forma habilidosa.

Gwynplaine é um símbolo de todos os marginalizados num mundo de opulências e de aparências. É rejeitado, ridicularizado e tido por monstro, enquanto Victor Hugo subverte os papéis e questiona quem verdadeiramente é o vilão: o órfão ou a sociedade que o deformou e o subjugou a um ostracismo, a ver a miséria alheia como fonte de entretenimento. Há um inegável toque de ironia no fato de Gwynplaine ter sido a inspiração visual de um dos mais famosos vilões dos quadrinhos e do cinema.

E, como o Victor Hugo parte do individual para o geral em sua técnica literária, eu terminei o livro com uma pergunta: o que temos em comum com Gwynplaine? Ele tinha o rosto distorcido num perene sorriso em contraste com o sofrimento que lhe assolava a alma.

Talvez seja esse sorriso que nós exibamos (nas redes sociais e na maioria de nossas interações, ainda que presenciais): com a lâmina do artificial, onipresente, pronto pra entreter, ao mesmo tempo em que oculta perturbações e tristezas em camadas mais profundas e reais de quem somos. ?O homem que ri? só era plenamente visto por uma cega. Quem nos enxerga por completo?
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Nat 15/05/2021

Final
O primeiro livro que dou introduzida aos trabalhos de Victor Hugo, que homem que sabe de absolutamente de tudo senti que sair da leitura tão inteligente quanto ele era. O final deixa a desejar melodramático até , porém oque seria um clássico de romantismo sem drama certo ?
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Ramon 28/04/2021

Uma leitura perfeita
Victor Hugo pra mim segue sendo um dos meus escritores favoritos e não somente pelo estilo da escrita, mas pelas narrativas que cria.
Nesse livro ele traz, como de costume, seu fascínio pelo mar. A história é envolvente e conta com personagens de personalidades totalmente diferentes mas com um contexto maravilhoso.
O livro passa pela história da história da Inglaterra e França com uma riqueza de detalhes digna de um livro de história. As metáforas e analogias incorporadas às situações abordadas no livro, são de aguçar o pensamento.
Enfim, um livro perfeito, feito pra pensar sobre as mazelas do povo na época do reino e as relações abusivas da monarquia. Ainda traz uma crítica social extremamente relevante que não perde, em absolutamente nada, seu sentido em nossos tempos.
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Gabriel 02/04/2021

Uma leitura necessária
Victor Hugo traz muita informação e contextualização ao longo da obra. A história é rica em detalhes e faz o leitor se sentir parte da história, sentindo as frustrações e as felicidades dos personagens. Uma história que me prendeu do início ao fim.
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_Fer 15/11/2020

Por que tão sério?! Gostaria de um sorriso em sua face?
Gwynplaine teve seu rosto cruelmente mutilado ainda quando criança, ficando uma marca de um eterno riso grotesco, sorriso esse que atrai e fascina multidões. Tal mutilação não foi feita ao acaso, há um motivo por terem danificado a sua face e por consequência encoberto a sua identidade.
A ganância a maldade e todas as outras misérias da alma humana, são descritas e abordadas no enredo do " O Homem que Ri".
A quem diga que foi o livro que inspirou um dos vilões mais dramáticos e perturbadores de O Batman".
Vale a leitura.
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Lívia 15/06/2023minha estante
Descreveu a minha opinião




Lidiane 27/02/2017

Magnífico
Essa obra de Victor hugo é bem diferente dos miseráveis. Ambos sao clássicos de uma profundeza impecável.
No entendo a obra em questão foca muito mais nas ocorrências da época em que a história se passa do que no romance, oq pode tornar a história bem cansativa, mas vale cada minuto, pois é de uma sensibilidade incrível.
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erbook 14/11/2021

Obra prima sobre a desigualdade social
?É do inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos?. Essa frase condensa a espinha dorsal deste grande clássico: a desigualdade social. A leitura, embora possua muitas camadas, flui tranquilamente com diversos pensamentos existenciais da natureza humana. Victor Hugo, escritor francês, nesta obra faz críticas contundentes à aristocracia inglesa dos séculos XVII e XVIII, com rituais e solenidades estritas para o exercício do poder, comparando-a muitas vezes aos deuses gregos do Olimpo.

Gwymplaine, menino órfão, com rosto desfigurado propositalmente nos lábios, é abandonado à própria sorte pelos ?comprachicos? (traficantes de crianças), quando estão fugindo da Inglaterra. Ao procurar abrigo, sozinho, com frio e fome, encontra uma menina dormindo sobre o corpo da mãe falecida. Acolhe-a e continua a procura de ajuda num ambiente invernal e hostil, só encontrando amparo com o andarilho saltimbanco chamado Ursus, artista pobre, inteligente e solitário, amigo de um lobo chamado Homo.

Desse encontro casual ou do destino, surge uma família incomum: Ursus, Gwymplaine, Dea (a menina cega) e o lobo Homo. Esse lobo é calmo e confidente (discrição em pessoa), o que me fez lembrar da cachorrinha Baleia de Graciliano Ramos em Vidas Secas. A partir dessa família singular, Gwymplaine se torna um artista nômade que vivencia a experiência dos miseráveis de várias regiões da Inglaterra, mas deixo para a curiosidade dos leitores a apreciação das numerosas aventuras, com direito a reviravoltas no enredo e final emblemático.

Por fim, menciono que o autor faz duras críticas à brutalidade do sistema de justiça inglês no final do séc. XVII, bem como apresenta pensamento humanista em favor dos miseráveis, numa sociedade em que poucos detinham muito poder e riqueza às custas do trabalho de inúmeros infelizes. O discurso final de Gwymplaine vale o livro!
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Fabio.Chagas 11/07/2021

Uma obra prima ??
Sendo já um grande fan de Victor Hugo com sua obra-prima Os Miseráveis, não pude deixar de ler O Homem Que Ri com seu personagem único e peculiar Gwynplaine, um homem deformado e destruído com o único fim de entreter os mais ricos. E a editora Martin Claret, além de trazer uma edição belíssima de se ter na estante, conta com um excelente trabalho de tradução.

O Homem Que Ri sem dúvida não é a obra mais importante de Victor Hugo, porém foi a que permitiu que personagens como Coringa e It, criado pelo escritor Stephen King, pudessem existir. Publicado em 1869, a ideia de terror envolvendo palhaços se iniciou em parte por este fenômeno literário de Hugo. Os circos da época eram encantadores por haverem pessoas fantasiadas de forma estranha e peculiar. Hoje em dia podemos chamar de palhaços. Na época não havia um nome específico.

Após a primeira adaptação cinematográfica do livro em 1928, o ator que fez Gwynplaine, Conrad Veidt, se tornou fonte de inspiração para criar o personagem Coringa nos quadrinhos do Batman. Futuramente, com o sucesso de Batman por ter um vilão risonho, vestido de palhaço e maníaco, It se tornou famoso e logo depois o terror envolvendo palhaços assassinos se tornou comum nos dias de hoje.

É dessa importância cultural que O Homem Que Ri precisa ser entendido. Victor Hugo apesar de ser conhecido por Os Miseráveis no qual denuncia a miséria e a fome na França pós-revolução, O Homem Que Ri também é um manifesto contra a aristocracia da época. E suas críticas são tão profundas e realistas que servem para compreendermos até hoje nossa sociedade desigual.

Para um escritor francês que nasceu na aristocracia, realmente tenho muito em que admirar em suas palavras. O amor de Gwynplaine com Dea, a dor da miséria e da fome e as palavras dirigidas para a aristocracia, me fez repensar inúmeras vezes no quão muitos estão condenados a viver numa cegueira da realidade dos mais pobres.?
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Juliana (Ju/Jubs) 12/12/2022

No começo é uma leitura bem interessante. Victor Hugo não tem pressa nenhuma, parece que ele pinta cada cena em detalhes.

Depois vai ficando entediante, perde o sentido, parece que são apenas acontecimentos aleatórios. Quando ele junta tudo, parece um quebra-cabeça montado, a sensação foi maravilhosa. Mas depois volta a ser entediante.

Os diálogos são nada realistas, os personagens são muito dramáticos, listas de nomes que não precisava em vários momentos.

Em resumo, é um livro cansativo, mas que traz reflexões muito boas.
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