O Homem que Ri

O Homem que Ri Victor Hugo
Victor Hugo
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Resenhas - O Homem que Ri


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Fabio.Chagas 11/07/2021

Uma obra prima ??
Sendo já um grande fan de Victor Hugo com sua obra-prima Os Miseráveis, não pude deixar de ler O Homem Que Ri com seu personagem único e peculiar Gwynplaine, um homem deformado e destruído com o único fim de entreter os mais ricos. E a editora Martin Claret, além de trazer uma edição belíssima de se ter na estante, conta com um excelente trabalho de tradução.

O Homem Que Ri sem dúvida não é a obra mais importante de Victor Hugo, porém foi a que permitiu que personagens como Coringa e It, criado pelo escritor Stephen King, pudessem existir. Publicado em 1869, a ideia de terror envolvendo palhaços se iniciou em parte por este fenômeno literário de Hugo. Os circos da época eram encantadores por haverem pessoas fantasiadas de forma estranha e peculiar. Hoje em dia podemos chamar de palhaços. Na época não havia um nome específico.

Após a primeira adaptação cinematográfica do livro em 1928, o ator que fez Gwynplaine, Conrad Veidt, se tornou fonte de inspiração para criar o personagem Coringa nos quadrinhos do Batman. Futuramente, com o sucesso de Batman por ter um vilão risonho, vestido de palhaço e maníaco, It se tornou famoso e logo depois o terror envolvendo palhaços assassinos se tornou comum nos dias de hoje.

É dessa importância cultural que O Homem Que Ri precisa ser entendido. Victor Hugo apesar de ser conhecido por Os Miseráveis no qual denuncia a miséria e a fome na França pós-revolução, O Homem Que Ri também é um manifesto contra a aristocracia da época. E suas críticas são tão profundas e realistas que servem para compreendermos até hoje nossa sociedade desigual.

Para um escritor francês que nasceu na aristocracia, realmente tenho muito em que admirar em suas palavras. O amor de Gwynplaine com Dea, a dor da miséria e da fome e as palavras dirigidas para a aristocracia, me fez repensar inúmeras vezes no quão muitos estão condenados a viver numa cegueira da realidade dos mais pobres.?
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euria_library 28/06/2021

"Misericórdia aos que sofrem!"
Um dos melhores livros que ja li na vida, Gwynplaine é bem construído, assim como os personagens, é um livro com uma narrativa cansativa mas instigante. O final foi..... decepcionante, to de queixo caído até agora, mas eu não vou deixar isso acabar com a experiência ;D.
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Carolina.Gomes 19/06/2021

A voz dos excluídos
Gwynplaine, quando criança, foi abandonado pelos traficantes de crianças- os comprachicos.

Tendo o rosto deformado, transformado numa caricatura ambulante, ele vaga perdido e sozinho até encontrar abrigo e formar uma família peculiar.

Até a vida adulta, ele vive como saltimbanco, ganhando a vida fazendo as pessoas rirem de sua fealdade?

Até que seu passado emerge e ele tem que lidar com acontecimentos transformadores.

É através da história desse personagem que Victor Hugo faz críticas ferrenhas à monarquia, à aristocracia, à sociedade da época, fazendo da sua pena instrumento para se insurgir contra a desigualdade social, a pena de morte, os privilégios dos nobres, trazendo à tona temas tão relevantes para a reflexão: a exclusão social, o bullying, a extrema pobreza, a injustiça social, o preconceito, a condenação sem o devido processo legal.

É um livro riquíssimo e extremamente atual.
Foi uma experiência enriquecedora e emocionante.
Ana 20/06/2021minha estante
Será que o coringa foi baseado nesse personagem?


Carolina.Gomes 20/06/2021minha estante
Não vi semelhança c o vilão. ?


re.aforiori 27/06/2021minha estante
Ótimo resenha, Carol! Abordou com maestria os aparentes principais aspectos do livro.

E este livro do autor do magnífico ?Os miseráveis? e do espetacular ?Os trabalhadores do mar?, pretendo ler tão logo. Na verdade, Hugo é um de meus autores preferidos, no entanto, gostaria de poder ler tudo que ele escreveu...

Infelizmente para o nosso português, só chegam traduções de parte de suas obras, que são os principais romances. Mas, Hugo, além de ter sido um grande romancista, foi também um grande poeta e um grande dramaturgo. Sem falar, que fora da literatura, foi um grande político e estadista.

Entretanto, Victor Hugo foi grande em tudo que fez!
Hugo foi um dos escritores mais célebres já em vida; foi aclamado pela crítica e pelo público. Quando morreu, parou Paris, milhares de pessoas foram a seu enterro.
Nunca houve na história, algo próximo com qualquer outro escritor.

Carpeaux defini em sua obra-prima ?História da literatura ocidental? o século XIX, como o século de Hugo (imaginemos quantos outros grandes escritores tivemos no século XIX; a lista é enorme, não é verdade?) devido naturalmente a importância de sua obra, e também pela enorme influência que exerceu na literatura mundial.

Vi que você está para ler ?Os miseráveis?, Carol; ou seja, o melhor de Hugo ainda lhe espera... ??

Ah, meu amor por Hugo é tão grande, que pretendo ler também biografias dele... E, sobretudo, se eu um dia tiver outro filho homem, ele há de se chamar Victor Hugo ?; em homenagem a ele, e porque gosto deste nome. Assim como já homenageio meu poeta preferido, que é o Fernando
Pessoa, tendo dado o nome de Fernando ao meu filho, enfim, digressões a parte kkk ?.

Ah, eu só fui ver hoje esta sua resenha, que acessei seu perfil, justamente porque lembrei que você estava lendo este livro, e não via mais atualizações de leitura. Não sei como, na correria, eu não a tinha visto (mas vou passar a dar atenção diária a timeline do Skoob); que desperdício estava cometendo... Mas agora fico feliz em poder apreciá-la!

Enfim, parabéns por mais uma vez nos prestigiar com suas admiráveis resenhas, Carol! ?

PS: Eitah escrevi um textão; não consigo falar de Hugo com poucos palavras kkk ?, mas, tenho certeza, que vc vai entender essa minha profunda admiração por Hugo, depois de ler ?Os miseráveis?, e acredito que tende a gostar tanto, que vai querer ler também os ?Os trabalhadores do mar?.
??


Carolina.Gomes 04/07/2021minha estante
Hahahaha Re, agora q vi esse maravilhoso comentário. Obrigada por compartilhar comigo suas impressões. Temos gostos afins.


re.aforiori 04/07/2021minha estante
Kkk rs ?

De nada, querida! Temos sim, verdade! ??


Ricardo.Silvestre 08/08/2022minha estante
Não conhecia essa obra mas confesso que já fiquei bem curioso!!! ?




Luciana 21/05/2021

Não sei o que dizer de Victor Hugo, da história, dos personagens...
Não é um livro fácil, devido aos detalhes sobre o funcionamento da sociedade na época, as vezes se torna necessário uma pausa para absorver e compreender melhor.
É um livro que te "diz" tudo e mais alguma coisa...
No final senti pena do Ursus. Pobre Ursus!
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Nat 15/05/2021

Final
O primeiro livro que dou introduzida aos trabalhos de Victor Hugo, que homem que sabe de absolutamente de tudo senti que sair da leitura tão inteligente quanto ele era. O final deixa a desejar melodramático até , porém oque seria um clássico de romantismo sem drama certo ?
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Ramon 28/04/2021

Uma leitura perfeita
Victor Hugo pra mim segue sendo um dos meus escritores favoritos e não somente pelo estilo da escrita, mas pelas narrativas que cria.
Nesse livro ele traz, como de costume, seu fascínio pelo mar. A história é envolvente e conta com personagens de personalidades totalmente diferentes mas com um contexto maravilhoso.
O livro passa pela história da história da Inglaterra e França com uma riqueza de detalhes digna de um livro de história. As metáforas e analogias incorporadas às situações abordadas no livro, são de aguçar o pensamento.
Enfim, um livro perfeito, feito pra pensar sobre as mazelas do povo na época do reino e as relações abusivas da monarquia. Ainda traz uma crítica social extremamente relevante que não perde, em absolutamente nada, seu sentido em nossos tempos.
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Perrelli 12/04/2021

Sabe aquele livro que você leva para vida? Então....🤯🤯🤯
O HOMEM QUE RI


O homem que Ri de Victor Hugo, é um clássico da literatura, inclusive tendo filme, influenciador de diversas obras e assombrosamente atemporal. Um verdadeiro ensaio sobre as disparidades sociais existentes na época ( séc. XVII) mas, que refletem os dias atuais.

Na narrativa acompanhamos a história de Gwynplaine, menino órfão comprado por “comprachicos” -traficantes de crianças- que tinham como objetivo lucrar com o menino transformando-o em uma verdadeira aberração ao retalhar o seu rosto para que sempre mantenha um riso hilariante independente de seu gosto/sentimento.

Abandonado à própria sorte em uma praia na Inglaterra, Gwynplaine ainda criança tem que buscar sobreviver em um mundo onde a indiferença para com os desafortunados é mais comum do que o ar que se respira.

Menções honrosas a outros três personagens que juntos formam a “família” de Gwynplaine: Dea, menina cega, achada pelo protagonista no dia em que fora abandonado; Ursus, homem que vive em uma carroça pelas ruas trabalhando como saltimbanco e “farmacêutico”; Homo, lobo e fiel companheiro de Ursus sendo em suas palavras “mais homem do que lobo” cada uma desses possui importância fundamental na vida do menino até sua formação como homem.

Obra é envolta por fatos históricos que contribuem demais para o entendimento da narrativa, além de colocar um plano de fundo períodos históricos como a revolução francesa que dão toda a ambientação necessária a obra. Ponto a ser observado é o excesso de descrição da obra que por vezes deixa a narrativa entediante, porém muitos desses momentos precedem a fatos marcantes da narrativa não deixando pontas soltas na história.

Vamos acompanhando as críticas sociais à medida em que Gwynplaine vai tendo contato com essa parcela da sociedade. Fato inclusive ressaltado em prefácio, o livro teria como objetivo a crítica a sociedade aristocrática que pelos fatos históricos estaria vivendo um de seus momentos apoteóticos.

Me deixou tocado também perceber que Gwynplaine, é a retratação de um povo que sofre a duras penas para poder ter o mínimo possível para sobreviver e ainda assim, têm de ter um sorriso no rosto como forma de sobrevivência, pois, nem reclamar podem. É impressionante como a discussão é atual: os que estão no topo da pirâmide não têm interesse algum em solucionar o problema de uma sociedade que é pautada em privilégios, é necessário que o pobre continue a sofrer, e o rico continue em seu papel de mandatário.

É daí que a frase proferida por Gwynplaine (saltimbanco, pobre, sujeito à margem da sociedade) ecoa tão forte pois não há como deixar de fazer um paralelo com nosso cenário.

“É do inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos”


site: https://www.youtube.com/watch?v=2KhzpkSDwHA
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Gabriel 02/04/2021

Uma leitura necessária
Victor Hugo traz muita informação e contextualização ao longo da obra. A história é rica em detalhes e faz o leitor se sentir parte da história, sentindo as frustrações e as felicidades dos personagens. Uma história que me prendeu do início ao fim.
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Fernando.Dumas 19/03/2021

Um clássico de Victor Hugo
Uma tragédia romântica com critica social. Um grande livro escrito por Victor Hugo.
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ElisaCazorla 01/03/2021

Queria mais ficção e menos História
Queria mais ficção e menos HISTÓRIA!
Acho que Victor Hugo tinha uma preocupação gigantesca com manter um registro histórico do que ele achava que era o centro do mundo. Eu gostei muito do texto mas há tantas e tantas e tantas páginas preocupadas em descrever o funcionamento de um navio e como se navegar um navio e como se achar no meio do mar - que me senti mais lendo um livro de história do que um romance. Informações demais e completamente irrelevantes para a narrativa ficcional deixam o livro um pouco cansativo. É mais um documento do que um romance.
Depois mais e mais páginas sobre a hierarquia da nobreza e da aristocracia na monarquia de Londres - infinitas páginas! Informações DEMAIS que não fazem diferença pra narrativa. É muito claro que Victor Hugo teve muito cuidado em documentar o que ele achava que não podia desaparecer da História. Mas isso deixou pouco espaço para os personagens maravilhosos! Ursos, personagem incrível que amei desde a primeira frase e que poderia ter tido mais e mais páginas.
Um desfecho que não me agradou em nada. Um drama cansativo que deixou TANTAS portas e janelas abertas e que se tivessem sido trabalhadas poderiam ter sido TÃO MELHORES!!!
Uma pena. Uma leve decepção.
regifreitas 01/03/2021minha estante
veja pelo lado bom: se um dia vc se perder no mar, em um navio abandonado, saberá se virar bem. rsrsrsrs


ElisaCazorla 01/03/2021minha estante
Regi, é uma maneira de ver as coisas - mas eu devo admitir que entendi muito pouco desses longuíssimos capítulos porque são bastante técnicos e eu não estou nenhum pouco familiarizada com aquele vocabulário hehe


regifreitas 01/03/2021minha estante
eu tive esse problema com Moby Dick, quando li lá no começo do milênio. muitas descrições sobre a vida no mar e a pesca de baleias. tenho até vontade de reler a obra, mas quando penso nessas partes, bate a preguiça.


ElisaCazorla 02/03/2021minha estante
Acho que esses autores tinham objetivos que ultrapassavam a literatura: documentar. Fica mesmo bem cansativo algumas partes.




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IvaldoRocha 14/01/2021

“É do Inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos”
Isto foi escrito ha mais de 150 anos.
Considerado o livro mais erudito de Victor Hugo, faz por merecer a leitura de páginas, de um verdadeiro delírio verbal, como cita a nota da tradutora.
Não consigo imaginar como Vitor Hugo, conseguiu tantas informações sobre assuntos tão específicos mencionados no livro em uma época sem Internet.
Só para se ter uma ideia, quando descreve a cabana, em verdade o carroção onde vive Ursus, cita uma inscrição onde se lia: “Únicas coisas que se importa saber:” e ai seguem sete páginas descrevendo a aristocracia inglesa, aliais, o livro era para se chamar “Aristocracia”.
Não se assuste em determinado momento você vai entender a razão disso. O livro tem dessas coisas, tudo foi muito bem pesquisado, a linguagem utilizada, enfim tudo tem uma razão de ser.
Chama a atenção, dois capítulos preliminares, antes do LIVRO PRIMEIRO, como se fossem uma preparação para história. O capítulo “URSUS” que na verdade é um homem, junto de seu eterno amigo Homo, que na verdade é um lobo. Ursus se tornou meu personagem favorito do livro, ele é ótimo, sua grande ocupação é odiar o gênero humano, mas seu coração é gigante como ele. Gwynplaine, nosso herói e Dea completam o quarteto.
O outro capítulo “Os Comprachicos” onde você fica sabendo da existência de um comércio medonho, que se tornou famoso no século XVII e faz parte da “fealdade” humana, como escreve o autor. Os “Comprachicos” eram especializados na compra de crianças, para serem transformados, de várias formas, inclusive crirugicas, em aberrações a serem exibidas em feiras e circos.
O início do livro incomoda, a densa descrição do vento, do frio, da chuva e a neve, um inverno considerado “memorável para os pobres” é uma coisa absurda.
Livro fabuloso, tudo muito bem pensado, reviravoltas imprevisíveis, as coisas são mais descobertas do que contadas.
Confesso que este foi o primeiro livro de Vitor Hugo que li, fiquei impressionado, ainda bem que temos mais alguns na estante.
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Sparr 30/11/2020

Uma das melhores leituras do ano.
Victor Hugo sabia ir na cerne dos sentimentos. Sabia fazer a crítica ao estilo de vida e preferências. Tudo de maneira muito única e palpável.
Gostei demais dessa reflexão sobre a máscara que muda um homem.
Saber como a realeza era capaz do mais sórdido para esconder o que praticava quando ninguém estava vendo. E vejo a crítica sobre isso, muito presente e forte em Gwinplaine.
Nesse livro acompanhamos uma caravana dos improváveis se unindo para se protegerem mutuamente e dali, faz-se uma família. Gwinplaine tem o seu rosto mutilado, mas aprende a viver dentre aqueles que se escondem, não em máscaras de carne como a sua, mas na máscara de suas próprias ações. Na falsidade.
No romance de Gwinplaine com Dea (e isso não se faz spoiler) é possível ver que Dea o enxergava como ele realmente era, para além da aparência. A sua deficiência visual a dava o presente de enxergar a índole de maneira que aqueles que enxergavam claramente não eram capazes.
Gostei demais do discurso no parlamento. Na exposição do riso como muito mais do que um sinal expresso de alegria. Gostei demais de ver as referências tão fortes e sinceras aos estilos de vida durante aquele período.
Apesar das críticas de alguns, gosto muito das digressões de Victor Hugo. Elas enriquecem o texto e dão um respiro em momentos densos.
A tradução está muito boa, porém com ressalva de que algumas palavras que já sabemos inapropriadas, poderiam ter sido alteradas. Mas isso é incômodo meu. Cotejei com o texto em inglês e gostei bastante.
Deixo como sugestão que quem ler, também assista o filme de 1928. E lembre-se que o maior vilão dos quadrinhos, Joker, teve sua inspiração em tal figura criada por Hugo para expor as muitas máscaras e falsidades do homem. O homem que ri, o faz. E por isso, também chora.
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_Fer 15/11/2020

Por que tão sério?! Gostaria de um sorriso em sua face?
Gwynplaine teve seu rosto cruelmente mutilado ainda quando criança, ficando uma marca de um eterno riso grotesco, sorriso esse que atrai e fascina multidões. Tal mutilação não foi feita ao acaso, há um motivo por terem danificado a sua face e por consequência encoberto a sua identidade.
A ganância a maldade e todas as outras misérias da alma humana, são descritas e abordadas no enredo do " O Homem que Ri".
A quem diga que foi o livro que inspirou um dos vilões mais dramáticos e perturbadores de O Batman".
Vale a leitura.
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