Luciana.Condessa 25/12/20208 ou 80.Apesar de extremamente curto, as poucas páginas deste livro nos permitem identificar com a personagem que narra. Não sabemos o que ela propriamente passou para ter tal perspectiva sobre o amor (principalmente a quem amou), mas ela descreve o que muitas mulheres estão passando, passaram ou passarão algum dia. Creio que seja como o primeiro amor: marcante e doloroso de ser superado; ao menos foi isso que me remeteu as palavras do livro, mostrando que, dependendo de nossa experiência, temos uma interpretação diferente. Para quem é mais racional e nunca se deixou levar à emoção da paixão, provavelmente não terá um pingo de paciência e achará incoerente com a realidade (pode se perguntar até como alguém consegue se prender ao amor como descrito). Para outras pessoas, as páginas dizem exatamente o que um dia passaram, elas sim vão entender a personagem e sua paixão dolorosa por lembrar de quem amou (ou ainda ama). Assim é o amor, 8 ou 80, doce como açúcar ou amargo como adoçante. Vale a pena dedicar uns quinze minutos do seu tempo para refletir sobre a sua interpretação do livro!