Um feminismo decolonial

Um feminismo decolonial Françoise Vergès




Resenhas - Um feminismo decolonial


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decantass 01/02/2024

Muito interessante a maneira que a autora expõe toda a problemática acerca do assunto de forma sucinta.
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Alexya 13/01/2024

Ótimo livro introdutório
Excelente para quem está se aproximando da temática. Provocador. Aborda mais superficialmente o tema
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giuraposinha 06/01/2024

Achei q nos ensaios ela conseguiu dar um panorama muito explicativo sobre o que envolve o feminismo decolonial.
gostei de como ela mostra o feminismo neoliberal/civilizatório a partir da perspectiva da França, a islamofobia e outros temas mais atuais.
o que eu gostaria que ela tivesse feito mais foi ter explicado mais sobre certos temas com mais exemplos. mas mesmo assim, os ensaios são bem esclarecedores e fáceis de entender.
gostei de uma parte que ela fala sobre apagamento de mulheres na história porque parece que isso se tornou uma normalidade tão pragmática que a gnt não se revolta com isso.
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Julia.Martins 03/10/2023

Gostei bastante desse livro, entretanto uma ressalva precisa ser feita: o decolonial desenvolvido pela autora francesa me parece bem mais uma versão atualizada do pós-colonial. A autora não cita os decoloniais latino-americanos que começam a tradição da decolonialidade. Embora ela cite Lugones, nomes importantes como Quijano, Mignolo e Grosfoguel são deixados de fora, embora ela use termos desses autores, como "colonialidade", "epistemicídio" etc. Um feminismo decolonial precisa dar voz às vozes do Sul Global, do contrário, corre o risco de fazer coro ao feminismo civilizatório que a autora tanto ataca.
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Paloma 10/09/2023

Um problema chamado feminismo civilizatório
Não considero que seja possível hoje almejar algum projeto para mudar estruturas opressoras que possuem centenas de anos de existência sem que miremos no quão desumano foi o processo de colonização do mundo pelas potências imperiais. No caso do livro Françoise Vergès fala com propriedade sobre a França, seu país de origem, com um panorama do estágio do movimento feminista por lá, partindo do pressuposto de que a França é "o berço" do feminismo ocidental.

A autora faz críticas muito fundamentadas sobre o que ela chama de feminismo civilizatório, que impõe uma visão eurocêntrica para os demais países em prol da agenda humanitário-liberal. Interessante observar a relação entre isso e a islamofobia na França.

São mulheres negras racializadas que "abrem" a cidade em todas as partes do mundo e que muitas vezes arriscam suas vidas sem receber o devido reconhecimento por isso, pois, para nossa estrutura patriarcal capitalista, convem que esses trabalhos continuem sem o prestígio e o reconhecimento devidos.
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Jan 31/12/2022

Feminismo decolonial e as intersecções
Nesta obra, a autora através de perguntas e respostas, conduz o leitor aos questionamentos sobre a definição de colonialismo, pós-colonialismo e decolonialidade para traçar relação com a condição da mulher e do subalterno nas sociedades pós-coloniais.
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Bibliotecadabri 11/09/2022

Um feminismo decolonial
Em "Um feminismo decolonial", Françoise Vergès traz um retrato contemporâneo sobre a realidade das mulheres "racializadas", empregadas domésticas e faxineiras dos países do Sul global. Quem limpa a sujeira que ninguém vê?
O termo decolonial reivindica ainda mais, faz ver a necessidade de denunciar e tornar visível a estrutura atual, porém mascarada: essa estrutura colonial nas sociedades pós-coloniais. A autora repensa o feminismo branco, neoliberal, colonial, racista e civilizatório. Ela expõe o retrato desse feminismo que se expandiu a partir da década de 60 e reivindica a necessidade de mudança. Como coloco em todas minhas últimas resenhas aqui, leitura obrigatória.
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Geanne 01/05/2022

Feminismo decolonial sob perspectiva francesa.
Com uma linguagem acessível, é possível ver a análise de diversas esferas pelas lentes da crítica ao colonialismo, excelente para quem busca aprofundar conhecimentos de feminismos decoloniais. Neste caso, a experiência da sociedade francesa com dados relevantes. Ótima opção para um conhecimento breve de alguns cenários e pensar suas implicações também no contexto brasileiro.
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Mary Stella 27/04/2022

Para abrir os olhos
Incrível e profunda abordagem sobre feminismo decolonial. Observações práticas sobre a invisibilidade de grupos sociais nas lutas de transformação das relações de poder no patriarcado. Livro para devorar rapidamente e trazer reflexões importantes.
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Gusma 22/09/2021

Uma ótima introdução ao feminismo
Gente, esse livro é utilidade pública! É ótimo pra quem quer começar nos estudos feministas, já que foge da proposta neoliberal do feminismo branco, normalmente apresentada em livros mais populares. A autora tem uma escrita explícita e didática, que crítica a estrutura da sociedade de forma ampla já que compara realidades de diversos países. As referências ao Brasil doem o coração! Vale demais a leitura.
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poesividades 06/06/2021

É um livro essencial para desmistificarmos alguns movimentos e o mundo como vemos hoje. Muitas vezes partimos de uma visão inocente dos movimentos de luta que temos hoje, como, por exemplo, o feminismo, e esse livro nos mostra que os movimentos são mais complexos do que imaginamos, e não fogem à dinâmica de dominados x dominadores que prevalece no mundo, por vezes sofrendo do mesmo mal que, em tese, buscam combater.
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Pamela.Christine 01/06/2021

Mulheres invisíveis abrem a cidade...
'Um feminismo decolonial' nos apresenta diversas críticas ao feminismo liberal/civilizatório e às políticas imperialistas, além de demonstrar a necessidade do movimento abordar categorias que se interconectam: gênero, sexualidade, raça, etnia, classe etc.

"[...] sou adepta de um feminismo que pensa conjuntamente patriarcado, Estado e capital, justiça reprodutiva, justiça ambiental e crítica da indústria farmacêutica, direito dos/as migrantes, refugiados, fim do feminicídio, luta contra o Antropoceno-Capitaloceno racial e luta contra a criminalização da solidariedade". (pág. 38)

Também faz críticas ao Estado Francês, ainda com práticas coloniais, e ao feminismo cujo olhar se limita às questões de gênero e se abstém das práticas de Estado e da exploração do capital.

Na segunda parte do livro, a autora aborda a questão limpeza nas cidades, uma reflexão mais do que necessária em tempos de pandemia.

"Escrevi este livro para mostrar que o trabalho de cuidado e limpeza é indispensável e necessário ao funcionamento do patriarcado e do capitalismo racial e neoliberal; contudo, embora indispensável e necessário, ele deve permanecer invisível, marcado pelo gênero, racializado, mal pago e subqualificado". (pág. 11)
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Nathália 03/04/2021

Necessário
Faz-nos olhar para o próprio umbigo e perceber o quanto o nosso feminismo é elitista, racista e civilizatório. Falta muito ainda para avançarmos e não há como discutir o feminismo sem discutir privilégios e o ataque às raças e culturas orientais.
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Carla Verçoza 16/03/2021

A autora levanta importantes questões relacionadas a um feminismo não centrado na mulher ocidental, branca, heterosexual, de classe média.

"A vida confortável das mulheres da burguesia só é possível em um mundo onde milhões de mulheres racializadas e exploradas proporcionam esse conforto, fabricando suas roupas, limpando suas casas e os escritórios onde trabalham, tomando conta de seus filhos, cuidando das necessidades sexuais de seus maridos, irmãos e companheiros."

"Os feminismos de política decolonial não têm por objetivo melhorar o sistema vigente, mas combater todas as formas de opressão. Justiça para as mulheres significa justiça para todos. Eles não cultivam esperanças ingênuas, não se alimentam do ressentimento ou da amargura. Nós sabemos que o caminho é longo e cheio de percalços, porém guardamos na memória a coragem e a resistência das mulheres racializadas ao longo da história. Não se trata, portanto, de uma nova onda do feminismo, e sim da continuação das lutas de emancipação das mulheres do Sul global."
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