Contato Visual

Contato Visual Cammie McGovern




Resenhas - Contato Visual


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Lisse 18/12/2015

Eu já tenho esse livro há muito tempo e precisou do lançamento de Amy & Matthew (da mesma autora) para eu dar uma chance para ele. Esse livro foi uma surpresa tão boa que eu quis mais livros da Cammie McGovern para ler (Já comprei meu exemplar de A&M).

Um suspense contado sobre o ponto de vista de uma mãe que tenta fazer com que seu filho autista que presenciou um assassinato envolvendo uma garotinha conte para a polícia o que realmente houve.

"Ela é encontrada morta. Ele, vivo. Ela foi a vítima. Ele, a testemunha. Um crime que choca, que provoca a opinião publica e pede solução imediata..."

Uma mãe que faz tudo pelo seu filho. Essa pessoa é Cara, que tenta ajudá-lo de todas as formas possíveis a se comunicar e "dizer" o que aconteceu no playground da escola. Contato Visual não é um livro simples e de agradável leitura. Muitas vezes me vi incomodada por nunca ter pensado nas diversas formas em que um autista vive ou então em como ele pode ser ajudado em interagir com o mundo ao seu redor.

E digo a você que fará a leitura que preste bastante atenção desde o momento em que iniciar a leitura, porque tudo é importante para desvendar o que está acontecendo. Todos os personagens são importantes, mas a autora me deixou tão confusa que eu mudava a todo o momento o meu "suspeito". E isso de certa forma foi muito bom, me deixou ligada no enredo e em cada pequena coisinha que estava acontecendo na trama.

É uma narrativa densa, eu descreveria assim, que dosa na medida certa um fictício suspense com informações e descrições tão fundamentadas, que assustam pela impressão de veracidade que passam sobre o universo autista em muitas nuances. Os pensamentos insondáveis de uma criança presa dentro de si mesma e os sentimentos de todos os envolvidos num assassinato inexplicável; o cotidiano de uma escola como milhões de tantas outras... o Bullying e como crianças podem ser cruelmente sádicas.

"Eles respiraram fundo e viram Adam fechar os olhos para absorver as maravilhas dessa nova música: um vibrato em língua estrangeira em surround-sound. Adam amou ópera desde a primeira vez que ouviu. Quando um disco acabava, ele chorava até que alguém fosse até o toca-disco, levantasse a agulha e começasse o disco denovo."

E como não somente o mundo de uma criança, temos também o tempero da história de uma mãe que quer com todas as forças o melhor para seu filho que nunca será como as outras crianças ditas "normais". E não só isso, como também toda a história de vida de Adam desde o nascimento, as primeiras desconfianças de que ele não estava se desenvolvendo bem, porque não andou logo, ou não falou suas primeiras palavras, e como não focava nas pessoas que interagiam com ele.

"Sozinha com a mãe, Cara manteve uma atitude estoica de ânimo sobre o bebê e seus escândalos. Toda noite elas se faziam as mesmas perguntas enquanto Adam chorava - Ele estava cansado? Está com fome? -, mas a resposta era nenhum das duas coisas. Ele era um menino sem paz em seu próprio corpo. Se outros bebês se acalmavam depois de serem levados ao colo, ele se contorcia nas mãos que o seguravam, se afastava do peito de Cara, endurecia em seus braços."

Todos esses ingredientes que citei sem duvida levam o leitor do riso ás lágrimas, da ternura ao ódio; e elevam esse livro ao patamar muito alto. Recomendo sem medo de errar! Qualquer que seja o estilo literário do leitor, esse livro tem a capacidade de se encaixar em todos.
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ElisaMarianaUF 21/05/2012



Uma criança aparece morta e a única pessoa que estava com ela e que pode ajudar a polícia a solucionar o caso é um menino autista. A mãe do garoto busca juntar as peças e ordenar o quebra-cabeça do dia em que tudo aconteceu, pois apenas ela consegue se comunicar com o garoto e, por meio das atitudes dele, tentará fazer com que ele supere o trauma e encontre o assassino que está à solta. A autora tem um filho que sofre de autismo e, por isso, o relato fica ainda mais vívido. Um thriller com suspense psicológico, em que o leitor se aproxima muito dos personagens, devido à ligação terna e complexa entre a mãe e o filho.
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Mariana Melo 02/04/2012

Um dos melhores livros de 2012: uma história eletrizante e emocionante.
“Morto significa que ele não vai mais vê-la porque nunca mais viu a vovó e o vovô. Morto significa que as pessoas choram apesar de que ele sabe que não vai chorar. Morto significa jogar fora, como flores e pilhas. Morto significa dormindo mas sem acordar. “ Contato visual, pág. 290

Este foi o primeiro livro que solicitei à Editora Novo Conceito através da nossa parceria. Como já falei tantas vezes, os mecanismos da mente simplesmente me fascinam e por isso me apaixonei pela história já na sinopse. Mas você não precisa compartilhar dessa minha paixão para amar esse livro. Ele é bastante complexo em sua construção, e provavelmente algum dos seus aspectos conquistará você.

Uma catacterística que chamou muito a minha atenção em Contato Visual foi a forma como o texto é construído. Nele, as narrações de diversos personagens se alternam e criam um quebra-cabeças interessante sobre o assassinato de uma menininha. Como a única testemunha desse crime é um garotinho autista, se torna necessário reunir pistas mas também ajudá-lo a se expressar para que a verdade venha a tona. Neste processo, é possível conhecer um pouquinho mais sobre autismo o que, para mim, serviu para aumentar ainda mais o meu interesse pelo assunto.

Sobre a investigação, acredito que a alternância de perspectivas no texto é essencial, porque ela cria uma rede de pistas dadas pelos vários personagens que estão em volta da história. Ou seja, a ação que você estiver lendo será sempre a necessária para a história se desenvolver. Isso é muito bacana durante a leitura, porque você não perde tempo lendo coisa chata e desconexa com a história, sabe? É tudo interligado, e tudo que você lê está no livro por um motivo.

Assim, a nossa curiosidade é atiçada até a última página. Isso para mim funcionou super bem. Minha compulsão pelo livro foi tanta que eu lia até de madrugada, o que não é comum aos meus hábitos. Eu aconselho que vocês coloquem um despertador para lembrá-los da hora de ir dormir, porque o suspense é tão delicioso que será muito difícil largá-lo. Ah, e vale citar que o assassinato não é a única história contada e desvendada. Também o são as relações e a vida dos personagens que estão em volta da história, o que enriquece o enredo e deixa o livro ainda mais legal.

Para saber mais sobre Autismo, visite o site da AMA (Associação de Amigos do Autista) ou da FADA (Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista) .
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Joyce 05/05/2013

Resenha do Blog Entre Páginas e Sonhos
Vi esse livro pela primeira vez a quase 2 anos em uma das minhas visitas a livraria saraiva e ele logo me chamou a atenção. Lembro que li a sinopse, a achei super interessante e decorei o nome para adicioná-lo no Skoob (não deu para comprá-lo na hora). Em Outubro ele estava com uma super promoção no site da saraiva e quando o vi, comprei na hora e não me arrependo em nenhum momento, talvez possa ter me arrependido por não ter comprado antes porque amei o livro.

A história é sobre Adam um garoto autista de 9 anos que é encontrado junto ao corpo de Amelie, uma garota de 10 anos que é assassinada em um bosque perto do playground da escola de ambos. Adam só fala nos seus melhores dias, dificultando a investigação da polícia.

Cara, sua mãe, faz de tudo para ajudá-lo e ela será fundamental para a resolução desse caso que terá vários suspeitos em potencial. A narrativa está na terceira pessoa o que nos faz no decorrer do livro conhecer a história de todos as personagens. No começo, eu recomendo ter muita atenção para entender quem é quem porque senão pode-se perder o fio da meada e todas as personagens são essenciais na história.

No começo do livro somos apresentados a Cara em época escolar quando ela conhece Kevin, um garoto que sofre um acidente e que passa por situações terríveis. Ele será uma peça super importante na história. Também conhecemos a melhor amiga de infância de Cara mas que foram separadas por situações da vida, Suzzete. Tem também o irmão de Suzzete, Teddy que é o policial que cuidará da segurança de Adam e Matt, o investigador.

Uma das partes mais interessantes está ligada com os outros garotos da escola. Morgan fez algo de errado e quer compensar isso com a descoberta do assassino de Amelie e Chris sabe do que aconteceu no dia, ambos frequentam o grupo das crianças sem amigos. Eles também serão peças importantes na história.

O que me tocou no livro foram os sentimentos e a história de vida de cada personagem. Cada um tem um passado triste e que pode estar relacionada com esse crime. Fiquei com o coração apertado em muitas partes da história. No decorrer do livro as histórias se fundem e quando li a última página fiquei com um nó na garganta.

Pude sentir na história as dificuldades, as barreiras e a perseverança das pessoas que convivem com autistas. Nunca conheci ninguém autista mas imagino que só com muita persistência e amor, a vida dessas pessoas pode ser tornar o mais normal possível, pois os autistas vivem em um mundo só deles.

Achei a solução do caso chocante, fiquei pensando na história muito tempo depois de ter fechado o livro porque podia ser uma história verídica misturando o bullyng, o autismo e as dificuldades da vida.

Gostei da capa porque possui elementos super pertinentes da história. A diagramação é simples com páginas amareladas. Como curiosidade, a autora tem um filho com autismo e doou uma parte da renda das vendas para um centro de recursos para crianças com necessidades especiais.

Recomendadíssimo para quem quer ler uma história séria e quer viver uma experiência única. Livro favoritado.


http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
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Sara 18/03/2013

O livro conta a história de dois alunos da Woodside Elementary School que desaparecem no bosque que fica ao lado da escola. Depois de algumas horas somente Adam, de 9 anos, é encontrado vivo. Agora sua mãe Cara tem que correr contra o tempo para tentar entender o que seu filho viu naquele bosque, já que ele pode ser a única testemunha de um brutal assassinato. Mas vai ser mais difícil do que ela imagina porque Adam, que é AUTISTA, se enclausura em seu mundo. Após ser encontrado no bosque vagando sozinho e o corpo de Amelia esfaqueado, o menino Adam se fecha totalmente - mais ainda - e se torna o que sua mãe lutou tanto para tentar evitar: incomunicável. Cara tenta a todo custo arrancar alguma pista de seu filho, porém ele vive em seus próprios pensamentos. Adam até solta algumas dicas e pistas do que poderia ter visto no bsoque, mas seu comportamento confuso confunde a verdade com a sua doença. mas Durante todo o tempo, tentamos descobrir quem é o possível culpado do assassinato, e por que alguém teria matado a garotinha? E ainda por que teria poupado Adam? A leitura é tensa e além de todo o mistério em volta do que realmente aconteceu, ainda trata de outro assunto tão importante quanto o autismo, o bullying.

Vamos combinar que histórias de suspense com crianças são sempre um pouco mais assustadoras e intrigantes, né? Pois é. E tenho que confessar que senti aquele arrepio na nuca algumas vezes durante a leitura. E ah, como foi bom ler um bom thriller psicológico. Obrigada Pâm pela indicação!!!!

Segue também a sinopse extraídado livro.

Sinopse - Contato Visual - Cammie McGovern
Enquanto as crianças brincam no playground de Woodside Elementary School, dois alunos, uma garotinha e um garoto, desaparecem, sendo vistos pela última vez atravessando o campo de futebol em direção ao bosque atrás da escola. As horas passam e então apenas um deles, Adam, um garoto de nove anos com autismo, é encontrado vivo, a única testemunha de um assassinato incompreensível. Verbal apenas nos melhores dias, Adam recua em seu mundo silencioso que Cara, sua mãe, conhece muito bem. Com a comunidade em choque e seu filho incapaz de ajudar na investigação policial, Cara tenta decifrar os enigmáticos acontecimentos. Um romance excitante de suspense psicológico sobre um crime que golpeia o centro de uma comunidade pequena, a comovente trama de Cammie McGovern é, sobretudo, uma história poderosa sobre a delicada e complexa ligação entre uma mãe e seu filho autista.
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Vanessa Costa 03/11/2012

Trata-se de um romance em que uma criança aparece morta e o a única pessoa que estava com ela e que pode ajudar a polícia a solucionar o caso é um menino autista. A mãe do garoto começa a tentar entender o quebra-cabeça do dia em que tudo aconteceu, pois apenas ela consegue se comunicar com o garoto e, por meio das atitudes dele, tentará fazer com que ele supere o trauma e encontrem o assassino que está à solta.

A autora tem um filho com autismo e por isso o relato fica ainda mais vívido. Um thriller com suspense psicológico, mas o leitor se aproxima muito dos personagens devido à ligação existente (terna e complexa) entre a mãe e o filho. Os direitos já foram comprados para o cinema.
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Rafaella 15/11/2012

Cammie McGovern fez um excelente trabalho em Contato Visual. Devorei o livro rapidamente e não consegui parar de ler enquanto não desvendava os mistérios da trama. Com histórias e fatos bem conectados a autora consegue prender o leitor e fazer com que ele vire detetive e tente descobrir o que aconteceu no bosque com Adam e a pequena Amelia.

Adam é um garoto de 9 anos que tem autismo. Sua mãe Cara deixou de toda sua vida apenas para oferecer ao filho uma vida sem muitas dificuldades. O pai de Adam é inexistente, porém o passado de Cara guarda muitos segredos que podem ser peças chave do que se passou no bosque.

Morgan é um garoto tranquilo que frequenta um grupo na escola e em uma de suas tarefas se oferece para ajudar a cuidar de Adam e uma amizade nasce entre os dois.

Amelia era uma garota alegre e tinha 10 anos quando foi assassinada em um bosque perto da escola que frequentava. A única testemunha foi Adam, mas o garoto não consegue dar um testemunho válido para a polícia.


Disponível em: http://laviestallieurs.blogspot.com.br/2012/11/resenha-contato-visual-cammie-mcgovern.html
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Thyeri 05/11/2011

www.restaurantedamente.com
Um livro sobre relações. Qual a sua relação com o diferente? Você já parou para pensar sobre isso? Pois um ponto principal da trama, a meu ver é justamente essa.

No começo da narrativa nos é apresentada Cara, uma menina que se sente atraída por Kevin, um menino que sofreu um acidente de bicicleta e ficou com graves sequelas. Com uma grande dificuldade de se comunicar, Cara se voluntariou para ajudá-lo nas aulas de inglês, onde passavam bilhetinhos um ao outro; causando um certo estranhamente em sua melhor amiga. Cara, anos mais tarde, recebe um comunicado do colégio de seu filho dizendo que o mesmo está desaparecido. Adam, um menido de 9 anos, diagnosticado com autirsmo, é encontrado no bosque perto da escola, juntamente com o corpo de Amelia Best, de 10 anos. O corpo apresenta um ferimento de faca, a arma não foi encontrada, e Adam é a única testemunha que pode ajudar a polícia a solucionar o crime.

O que gostei muito da trama, é que ela não se resume a solucionar o assassinato de Amelia; nos é apresentado a história de vida dos personagens principais, Cara, Kevin, Suzette (melhor amiga de Cara), quando eles eram crianças e no presente, quando adultos. Conhecemos também, Morgan e Chris, dois meninos de 13 anos, que participam de um grupo para crianças que "necessitam" de ajuda para fazerem amigos. Morgam está determindado a desvendar o assassinato de Amelia, para se livrar do peso de algo que ele fez (e que escreveu em seu caderno que ele era culpado), para, assim, tomá-lo como herói e esquerecem que a culpa por esse tal acontecimento era dele.

Todos os personagens apresentam algum tipo de comprometimento psicológico, patológico ou não, que pode ocorrer com qualquer um. Suas histórias são envolventes, muitas vezes emocionantes, não deixando você tirar os olhos das páginas. De alguma forma, ou você já ouviu ou vivenciou algo semelhante.

A autora conseguiu juntar essas história e conectar com o que aconteceu com Amelia Best, até o último momento estamos, juntamente com os personagens, juntando todas as histórias para saber quem, afinal, matou Amelia.
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Yue Lim 24/09/2012

Excepcionalmente instigante.
Terminei de ler este livro há poucas horas, mas seu conteúdo continua (e continuará por um bom tempo) bem vívido em minha memória. Nós sabemos que criar e educar uma criança não é uma tarefa fácil. Agora, imagina criar e educar uma criança autista?!

Bom, o que posso dizer é que o livro é bastante esclarecedor com relação a este problema. A autora envolve o autismo e outras necessidades enfrentadas todos os dias por muitas crianças e pais a uma trama bem traçada e envolvente com personagens tão bem definidas que a qualquer momento tem-se a impressão de que saltarão do papel. Gostei bastante do livro e recomendo.
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Danni 18/09/2011

Fascinante *-*
Eu jamais imaginei que crianças altistas, assassinatos, deficientes físicos e mistério poderiam ficar juntos em um único livro. Contato Visual veio para provar o quanto eu estava errado.

Contato Visual conta a história de Adam, um menino de nove anos,vítima do altismo.
Um certo dia, Adam desaparece da escola e, juntamente com ele,desaparece também Amelia, uma menina da qual Cara, a mãe de Adam,jamais ouviu falar, mas que teve uma enorme influência na história.
Adam e Amelia são encontrados, tudo seria então um final feliz, se não fosse pelo fato de Amelia estar morta e Adam ter se fechado para si mesmo, se tornando o que sua mãe sempre tentou evitar. Incomunicável.
A partir dá surgem milhares de perguntas como:
“O que levou Adam a ir até o bosque? Ele não costumava desobedecer regras.”
“Quem realmente era Amelia?”
“Como ninguém viu eles fugirem da escola?”
E a principal pergunta:
“Quem é o assassino?”

Contato Visual nos mostra os conflitos pelo qual passam uma mãe e seu filho autista, levando o leitor a ficar cada vez mais sedento por saber qual será o desenrolar final da história, um livro realmente perfeito, que nos ensina também que nunca se pode fugir dos conflitos do passado, um dia eles sempre voltam.
O melhor é que Contato Visual não te prender por ser CHEIO de reviravoltas, mas sim pelo conteúdo da história, uma vez começada é simplesmente impossível parar.
Uma palavra que resumiria o livro: “Fascinante”.
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Danni 18/09/2011minha estante
Crédito: Renato Klisman




Simone de Cássia 15/04/2012

Diferente
Quando decidi ler esse livro, o que me motivou foi a sinopse prometendo suspense e mistério. Não posso dizer que o livro não traga esses componentes mas, com certeza eles não são o foco da autora. Seu objetivo é apresentar as nuances especiais de uma criança autista que, no caso, se envolve em um assassinato. Depois, lendo um breve resumo da biografia da autora, entendi . Ela tem 3 filhos e o mais velho é autista. Claro, como mãe e escritora, consegue dar uma visão bem realista das dificuldades e vitórias presentes nesse caminho. Pra romantizar a estória, ela também descreve o conflito entre 3 personagens que foram muito amigos no passado e que, no presente,como adultos, lutam, cada qual ao seu modo, com seus fantasmas.
Portanto, como livro de suspense/mistério, não posso dizer que é interessante (chega a ser bem fraquinho) mas, como um conhecimento sobre o autismo e seu alcance familiar, é muito bom. Vale a pena.
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