Brukshilds 09/06/2012
Resenha Crítica - E agora, filha?
Aos 15 anos Jana,mãe de Gabriela(principal),fica grávida e é abandonada pelo namorado,tendo de cuidar sozinha da criança, 12 anos se passam e é aí que a história começa. Com medo que o mesmo aconteça com Gabriela, Jana começa a "pegar no pé" de sua filha, pergunta aonde vai, regula seus horários, as pessoas com quem sai e etc...Gabi como qualquer adolescente se enche dessa perseguição e se revolta com a mãe,começam a brigar incessantemente,por diversos motivos, da bagunça no quarto de Gabi até o fato dela ter um piercing no umbigo.Fora as brigas cotidianas de mãe e filha, existem outros fatores que colaboram para piorar a situação, como o pai que não paga a pensão regularmente e contradiz com as opiniões da mãe, os avôs que cobram de Jana uma melhora de comportamento em Gabi, o trabalho cansativo e tedioso da mãe,as primeiras paixões da filha, entre outras coisas.
O mais interessante da história é que por ser tão normal, tão cotidiana, se torna prazeroso de ler, as brigas de família, as ambições da adolescência, as primeiras paixões,as revoltas, as vontades de fugir de casa, etc...O fato de sermos dessa faixa etária faz com que nos familiarizemos com a história.
Por ser tão parecido com a vida real,com o nosso dia a dia, fez com que a história se tornasse parte de nós.
Uma coisa que a história nos ensina: Não importa o que aconteça, as brigas, os xingamentos, as revoltas e desrespeitos, ela sempre vai estar presente, por mais que nós não queiramos, ela sempre vai estar por perto para nos abraçar e ajudar quando tudo der errado, torcer e vibrar por nós quando alcançarmos nossos sonhos...E mesmo reclamando dela, do seu jeito de ser, dizendo que ela é chata, nós a queremos sempre por perto,porque o laço da relação MÃE e FILHA é ETERNO.