Resenhas - O grande inquisitor

Carolina.Perdigão 10/10/2023

?Nada há de mais sedutor para o homem do que o livre arbítrio, mas nada há também de mais doloroso.? Ótima leitura para se pensar sobre a liberdade.

Nominável 07/05/2023

Profecia do Dostoiévski
Não lembrava deste poema dos Irmãos Karamazov, porém fui lembrado por Huxley e sintopicamente dá pra fazer um paralelo entre o Grande irmão, do George Orwell com o Grande Inquisidor do Dostoiévski. Chegaria um tempo em que as sociedades cansadas dos problemas (seja a guerra de nove anos do Admirável Mundo Novo), Seja a revolução feita pelo "Partido", no 1984, as pessoas simplesmente não apenas aceitaria uma vida de escravidão, mas se ofereceriam à vida de servidão em troca de algo, seja pão ou paz. No fundo estes livros estão falando de liberdade, que PARA MUITOS, liberdade é um fardo, um problema... melhor que não exista.

LuaTeresa 02/04/2023

Eu admito que não entendi muita coisa do livro. Não sei se foi porque é uma linguagem que não estou acostumada, se é porque eu escutei o audiobook e não consegui assimilar bem...
Enfim, só sei que seria muito ousadia minha dar nota baixa para Dostoïevski, porém essa nota foi porque não compreendi bem.
Escutei o audibook pela Storytel.

Allan 08/02/2023

Primeira experiência com Dostoiévski
Conto super interessante e questionador, sendo minha primeira experiência com o autor me deixa bem animado para checar suas obras mais complexas.

NothingIsHere 10/06/2022

O inquisidor
Um bom conto para pensar na natureza humana e sua relação com a liberdade e escolha religiosa. Bem escrito e de fácil entendimento.

"...o segredo da existência humana consiste, não somente em viver, mas também em encontrar um motivo de viver. Sem uma ideia nítida do fim da existência, o homem prefere abandoná-la e, embora estivesse rodeado de montões de pão, antes seria capaz de suicidar-se do que de ficar na Terra. Mas, que aconteceu? Em lugar de Te apoderares da liberdade humana, foste alargá-la ainda mais! Esqueceste que o homem prefere a paz, e até a morte, à liberdade de discernir o Bem e o Mal? Nada há de mais sedutor para o homem do que o livre arbítrio, mas nada há também de mais doloroso. E, em vez de princípios sólidos que tivessem tranquilizado para sempre a consciência humana, escolheste noções vagas, estranhas, enigmáticas, tudo o que ultrapassa a força dos homens; agiste, portanto, como se os não amasses, Tu, que tinhas vindo para dar a vida por eles! Aumentaste a liberdade humana em lugar de a confiscares e impuseste assim, para sempre, ao ser moral as agonias dessa liberdade."