Codinome Villanelle

Codinome Villanelle Luke Jennings




Resenhas - Codinome Villanelle


216 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Fabio Pedreira 06/06/2020

O começo de um jogo de gato e rato
Oxana é uma garota russa filha de um ex atirador. A garota, ao contrário da maioria não sente muita coisa, mas isso não quer dizer que ela não saiba interpretá-los muito bem. Isso inclusive é um dos fatores que leva a jovem a ser recrutada por Konstantin para se tornar uma assassina.

Antes Oxana, agora, Villanelle, uma das assassinas mais habilidosas do mundo, da qual os outros países não fazem a menor ideia de que ela exista, mas que apenas desconfiam que tem algo errado por trás da morte de certas figuras importantes no cenário mundial. Mas Villanelle não trabalha para qualquer um, ela trabalha para os 12, um grupo com poder praticamente ilimitado, e que quando escolhem uma vítima é a ela que recorrem para fazer o serviço.

Do outro lado está Eve Polastri, uma agente do serviço secreto inglês, que ao sofrer um baque em sua carreira, acaba entrando para a segurança nacional, e seu trabalho será justamente identificar e prender a assassina e a organização. O problema é que Eve antes tinha uma vida normal, agora a coisa muda de questão.

Codinome Villanelle é o livro que deu origem ao seriado Killing Eve e conta justamente esse jogo de gato e rato entre as duas. A diferença é que acreditem ou não, dessa vez eu preferi até a série. Pelo menos a primeira temporada. Lá as coisas parecem se desenvolver em um ritmo melhor como um todo, enquanto aqui tem ritmo sim, mas como se fosse focado apenas em apresentar quem são as personagens, onde elas trabalham, como vivem e suas personalidades.

O livro é como se fosse um primeiro capítulo, onde depois de apresentar cada uma ele acaba. Diria até que está mais para uma novela do que um romance. Toda essa escolha de desenvolvimento não torna a leitura ruim, eu mesmo li pelo Kindle e parece que li as pouco mais de duzentas páginas em um dia, o que mostra que o ritmo do livro é bom, bem cadenciado e rápido de ler. Mas quando termina você fica com a sensação de que o e-book veio cortado.

Isso porque ele fica separado basicamente em duas formas, Villanelle matando gente e Eve correndo atrás, com uma interação mínima entre as duas e ainda assim só de uma parte. Não tem o embate que esperamos e termina com um plot twist comum.

Por outro lado, como eu já citei, o ritmo é bem rápido, e todas as duas partes são divertidas, principalmente as de Villanelle. Na série ela é meio maluca, totalmente sem noção, mas aqui ela é mais centrada. Ainda assim é tão mortífera quanto e sabe se virar como ninguém. Já Eve é a pessoa que tem seu mundo abalado por essa nova realidade, e é interessante ver seus dilemas entre trabalho, perdas pessoais e vida matrimonial.

Falar mais que isso infelizmente seria spoiler, então eu apenas espero que a Suma lance em breve a continuação, porque me deixou curioso para ver qual vai ser o próximo passo dessa relação entre as duas, e espero no mínimo um encontro eletrizante.
Ari Phanie 07/06/2020minha estante
Ótima resenha. Eu AMO a série. Mas acho que n iria gostar mto do livro. Acho que o brilhantismo da série se deve mais a Phoebe Waller-Bridge do que à história original.


Fabio Pedreira 07/06/2020minha estante
O livro é até bom. Só que ele termina de uma forma muito bruta. O seriado eu gostei da primeira temporada, mas a segunda eu achei meio enrolação. Vou começar a terceira. A Villanelle da série é bem mais louca kkkii


Ari Phanie 07/06/2020minha estante
Olha, a terceira temporada tá sendo meio difícil pra mim, mas eu amo as duas primeiras. E a Jodie Comer me dá mto medo kkk. É uma puta atriz.


Fabio Pedreira 07/06/2020minha estante
Se tu não tá gostando da terceira, já vi que eu vou odiar kkkkkkkkk. Verdade, ela é a Harley Queen kkkkk


tomie 28/04/2022minha estante
eu fui ler dps de assistir a série, gostei muito do livro, além das ordens dos fatos serem diferentes da série a Villanelle é bem mais "sanguinária" que na série, eu gostei mt


Fabio Pedreira 29/04/2022minha estante
Sim. A Villanelle do livro é bem mais psicopata. O negócio é que na série colocaram aquele lado cômico, humor inglês, aí ficou daquele jeito, mas não é ruim também não. A personagem é muito boa




Laura Brand 04/06/2020

Nostalgia Cinza
Killing Eve é uma série que vem dando o que falar há algum tempo. Quando a Suma anunciou que lançaria o livro que inspirou esse sucesso, não pude conter a curiosidade para ler o livro antes de me aventurar na adaptação. Saiba mais na resenha de Codinome Villanelle!
Codinome Villanelle conta a história de Villanelle, uma das assassinas mais perigosas e minuciosas do mundo e de Eve Polastri é uma ex-funcionária do serviço secreto inglês, agora contratada pela agência de segurança nacional. A história de ambas se cruza quando Eve começa a investigar alguns assassinatos que ela tem certeza que escondem algo em comum: uma assassina. O livro chama atenção logo de cara por ser duas protagonistas bem antagônicas, mas igualmente interessantes. De um lado, uma sociopata assassina, de outro, uma investigadora sensível e dedicada.
Entre as duas protagonistas, Villanelle é, de longe, bem mais interessante. Sua personalidade é bem mais explorada e é inegável que psicopatas costumam chamar mais atenção do que os mocinhos, ainda mais quando a personagem tem um passado tão intrigante e uma história tão envolvente. Villanelle é imprevisível e atraente e Luke Jennings consegue fazer com que o leitor se sinta intrigado desde o começo. Ao lado de Villanelle, Eve acaba sendo até bem sem graça, suas cenas servem mais para fazer a narrativa fluir do que para construir uma personagem que caia no gosto do leitor. Seu desenvolvimento não é tão interessante.
Um dos pontos fracos de Codinome Villanelle e que me deixou menos ligada à narrativa é o fato de que a história começa a encontrar um ritmo pouco antes da metade do livro. A princípio tive a sensação de que estava lendo uma introdução enorme para um livro com pouco mais de 200 páginas. A escrita é muito boa e fluida, mas o tom do livro demorou um pouco para ser entendido.
As cenas de ação são, sem dúvidas, o ponto alto do livro. Bem descritivas, mas sem excessos, elas conseguem fazer a narrativa correr de forma bem agradável e ajudam a fazer o leitor se sentir imerso no enredo. Ao ler as cenas, consegui entender perfeitamente a urgência de fazer uma adaptação. Como leitora e como mulher, acho cada vez mais agradável ter em mãos histórias de investigação e espionagem com mulheres no cânone, tanto no papel de mocinhas quanto de vilãs. E poder ler cenas de ação bem elaboradas e inteligentes como as de Codinome Villanelle é um bálsamo nesse sentido.
Codinome Villanelle é um livro despretensioso, mas um bom entretenimento para quem busca uma leitura rápida, com boas cenas de ação e uma vilã interessante. Não é uma obra-prima, mas cumpre seu papel de entregar ao leitor uma narrativa interessante e fácil. Mesmo não sendo fisgada pela história, me senti muito tentada a assistir a série e acredito que gostaria de conferir o desenvolvimento da história nos próximos volumes.



site: https://www.nostalgiacinza.com.br/2020/06/resenha-codinome-villanelle.html
comentários(0)comente



@lipecelli 14/03/2022

Gostei, porém o final decepcionou um pouco. Tem continuação, pode ser que o final se encaixe ?
Vamos pro próximo !
comentários(0)comente



jeslendo 20/07/2022

Comecei a leitura, pois me interessei muito pela série e, antes de a iniciar, resolvi dar uma chance para a obra literária.

É um livro que apresenta personagens bem intensos e focados em suas missões. Foi incrível ler sobre a história da Villanelle e como ela se tornou o que é atualmente.

Com uma escrita bem fluida, o livro é curto e acaba de forma abrupta, mas que te mantém curioso sobre o que vai acontecer em seguida. Estarei lendo os outros imediatamente.
comentários(0)comente



Ket 11/05/2020

Um bom começo!
Nota final: 3,5

Leitura fluída, rápida e sem enrolações. Na história vamos conhecer Villanelle, codinome de uma psicopata e assassina de aluguel que viaja o mundo exterminando contratos. Extremamente habilidosa, Villanelle é apaixonada pela caçada, e, quando não está perseguindo suas presas, ela vive de forma hedonista e luxuosa.

Do outro lado da equação, temos Eve Polastri, uma funcionária pública que trabalha em uma espécie de divisão que oferece proteção a figuras polêmicas ou que possam gerar conflitos. O caminho de Eve cruza com o de Villanelle no dia em que a assassina elimina uma das pessoas que deveria estar sob o olhar atento de Eve.

E é aí que a caçada de gato e rato entre as duas começa... só que não. Codinome Villanelle é um livro bastante introdutório. Quando pegamos gosto pela jogo, ele termina de forma abrupta e nos promete que o resto da história ainda está por vir. Por isso, minha dica é que o leitor não vá (como eu fui), com muita sede ao pote porque esse é só o início da jornada.

Vale ressaltar também que, entre as duas, é nítido que o autor tem a sua preferência no desenvolvimento da Villanelle que é esmiuçada de forma bastante satisfatória, enquanto Eve recebe um tratamento mais secundário (o que é justo de certa forma, visto que o livro leva o nome da vilã). Como eu sou muito mais fã da Eve, por causa da série de TV, acabei um pouquinho frustrada com a sua presença narrativa.

Um bom livro, com ação na medida certa. A continuação (que, acredito, vá trazer o embate entre Villanelle e Eve), promete ser ainda mais dinâmico.
comentários(0)comente



gabi 24/10/2020

Acho que fui com expectativas um pouco grande por causa da série ser inspirada no livro, e não foi isso que eu esperava. E ainda tem uma parte do livro com uma frase transfóbica, que não serviu de nada. Enfim, série muito melhor.
comentários(0)comente



Dani 01/02/2021

O interesse por essa leitura ocorreu devido a série killing eve, porém, achei o livro bem diferente da série, pois é mais focado na história da villanelle.
A história me decepcionou um pouco, pois esperava mais ação e achei que a história foi contada de forma bastante superficial.
comentários(0)comente



Didi 15/06/2022

Pra quem começou a ler por conta da serie pode acabar terminando o livro um pouco frustrado.
Este primeiro livro serve como uma introdução à história que será contada, apresentando os personagens e iniciando o plot, e embora pouco tenha a ver com a primeira temporada da serie, ainda é cativante a ponto de te impulsionar a ler o proximo.
Terminei o último capítulo surpresa pelo final que parece abrupto, mas acredito ser coerente para o intuito do primeiro livro que é ser
introdutório.
Animada para começar o próximo.
comentários(0)comente



Glauci 30/04/2020

QUANDO VÃO LANÇAR A CONTINUAÇÃO???
QUERO NA MINHA MESA ATÉ O FINAL DO EXPEDIENTE.
comentários(0)comente



Rob 23/06/2020

Thank you, next
Na faculdade de Letras, a gente aprende como o nosso estilo de escrita fala sobre nós. Mais importante ainda, aprendemos como o leitor consegue interpretar, não só a história, mas o autor por meio do estilo de escrita.
A nada prazerosa leitura de codinome villanelle me permitiu compreender o autor como um adolescente de 13 anos que nunca superou a fase da obsessão por armas e assassinato.
Nesse livro, o foco é apresentar a personalidade de vilanelle, uma sociopata para quem a vida gira em torno de sexo e assassinato, válvulas de escape às quais ela recorre para em busca de alguma emoção. Entretanto, há um sério problema quando um homem tenta escrever sobre uma personagem lésbica. O sexo é extremamente vulgarizado, com diálogo que parecem tirados de filmes pornô. Ou seja, a vida e a personalidade de vilanelle só servem como fantasias para o garoto que escreveu esse livro.
A parte realmente interessante da história, as disputas diplomáticas e a instituição que sustenta vilanelle, são completamente deixadas de lado. As poucas cenas de diplomacia são curtas e desinteressantes, e há sempre uma atmosfera sexual, como se política se resumisse a sexo.
A escolha de deixar de lado essa parte pode ser resultado de uma opção consciente ou de uma falta de capacidade do autor. Pra ter certeza de qual é a resposta, seria necessário ler o próximo livro, o que eu não farei.
Um último comentário é a respeito do final do livro. O primeiro livro de uma série não precisa ser o melhor, e na maioria das vezes não é. Mas é necessário que a história seja bem apresentada e principalmente que o livro inspire leitor a continuar lendo a saga. Com codinome vilanelle, o final brega, que parece ter sido tirado de uma cena de csi, só inspira o leitor a jogar o lixo no livro.
comentários(0)comente



Maria 02/02/2021

Resenha Codinome Villanelle
Confesso que queria ter lido o livro primeiro e depois ver a série, porém isso não aconteceu pois só consegui ler o livro agora. No entanto, apesar de notar várias diferenças entre a série e o livro, tem sim algumas partes da série que são fiéis à ele. Ele tem uma narração prática e de fácil entendimento, me deixou curiosa pra entender mais dos personagens principais e do tema de fundo. Pretendo ler a continuação.
comentários(0)comente



Ycaro Santana 23/05/2020

"Em silêncio está a segurança."
Se você estiver com sede ao pote, recomendo reduzir as expectativas ou aguardar mais uns dias antes de ler Codinome Villanelle. Ainda que seja um thriller, o desenrolar do livro não é tão eletrizante ou misterioso quanto imaginei (mas tem seus momentos, óbvio). E isso não é uma crítica negativa. Luke Jennings nos entregou uma série, e Codinome Villanelle, como primeiro livro, cumpre um papel introdutório excelente, principalmente para aqueles que acompanham a série, acredito eu.

Villanelle é uma personagem totalmente complexa, e é maravilhoso acompanhar suas histórias do passado até os assassinatos do presente. Mesmo fazendo sua aparição um tempo depois da V., Eve Polastri não fica atrás em questões de protagonismo. Acompanhar seu lado predador como agente de inteligência e seus questionamentos ao longo da história é, também, maravilhoso. E é claro que os caminhos das duas se entrelaçam de alguma forma em determinado momento, o que melhora 100% a narrativa.

A construção das personagens e a configuração de apresentação das suas personalidades são pontos muito positivos do livro. Villanelle tem muito o que mostrar sobre como e porque se tornou quem é, enquanto Eve manifesta grandes chances de evolução como personagem na próxima publicação.

Pra mim, o maior problema do livro é a contextualização demasiada e repentina de alguns dos alvos de Villanelle, foram os únicos momentos em que a leitura não fluiu. Mas entendo que outros pontos também podem ser tempestuosos para os leitores, como nomes e localizações estrangeiras um tanto complicadas, a ausência de mais embates e a comparação com a série. Inclusive, é uma pena o livro ter sido publicado no Brasil após 2 anos da série de televisão. O que não falta são comentários comparativos entre as obras que resulta, geralmente, numa menor classificação para o livro.
Contudo, indico muito a leitura (e se você ainda não assistiu a série, assim como eu, corre pra ler o livro antes). Vá com expectativas baixas quanto a grande mistérios e se permita conhecer os personagens e suas essências. Esperando muita coisa pro próximo livro e ansioso pra ver a série!
comentários(0)comente



Geórgea 15/06/2020

Codinome Villanelle
Villanelle é uma das assassinas mais perigosas do mundo. Chique, bonita e psicopata. Uma combinação que rende a ela um trabalho bem feito. Seus métodos são certeiros e sua falta de empatia contribui para que ela alcance todos seus objetivos. Mas, quem são os seus chefes? Essa é a pergunta que nos fazemos desde o começo, pois seus alvos sempre são pessoas poderosas, ricas ou influentes.

“Houve um silêncio demorado. As palavras dele confirmaram algo que ela sempre soubera, até nos momentos mais difíceis de sua vida: que ela era diferente, que era especial, que tinha nascido para voar longe.”

Do outro lado, Eve Polastri é uma ex-funcionária do serviço secreto inglês que hoje trabalha na agência de segurança nacional. Entre seus problemas no trabalho e algumas frustrações no âmbito familiar, essa mulher é muito inteligente e determinada, além de ser capaz de perceber o que muitos deixam passar.

Por isso, quando alguns assassinatos chamam a atenção da polícia e parecem apontar para uma nova assassina profissional, que ainda não consta nas listas, Eve é designada para descobrir quem é essa pessoa e, é claro, capturá-la. Durante esse percurso, descobriremos mais sobre a vida pessoal de Eve e sobre o turbulento passado de Villanelle. Quem ela é de verdade? Como tudo isso começou?

Minha Opinião

Se você vive na internet, assim como eu, já deve ter esbarrado em comentários sobre uma série que é a queridinha do momento. Killing Eve está no ar desde 2018, mas recentemente deu o que falar, principalmente quando entrou no catálogo da Globo Play. Com Sandra Oh (Grey’s Anatomy) e Jodie Comer, a caçada entre uma agente e uma assassina promete prender os fãs de suspenses policiais recheados de ação. Como uma grande entusiasta do gênero, fiquei muito curiosa para conhecer essa história. Por isso, peguei o livro e depois a série.

O livro começa com um ritmo interessante, prende o leitor, apresenta a poderosa Villanelle. Uma sociopata, calculista e com muito bom gosto para roupas, comidas e armas. Logo de cara ficamos apreensivos e curiosos pelo seu passado e, quando menos esperamos, a história vai e nos entrega seu passado de bandeja. Mostrando como tudo começou, seu verdadeiro nome, motivações, treinamentos e etc. Ok, eu queria saber isso, mas não agora. Fiquei um pouco incomodada com essas informações que poderiam ser entregues no decorrer da narrativa em doses menores, não tudo de uma única vez.

Quando os assassinatos começam a acontecer, temos diversos elementos de ação e conhecemos qual a verdadeira face de Villanelle. Uma assassina sem piedade, cuidadosa e focada no que está fazendo. Confesso que achei um pouco exagerada a quantidade de mortes e a forma como elas são narradas. Quando o livro percorre o viés da ação, começo a ficar cansada da leitura. E como o que sustentaria a narrativa, pelo menos para mim, seria o suspense (que já é exterminado no começo por contar tudo sobre Villanelle), as partes de ação acabam tomando conta da história e a leitura se arrasta.

“Ela nunca viu esse homem na vida, mas reconhecida algo no rosto dele.Uma espécie de vazio. Leva um instante até que ela lembre onde já viu aquele olhar antes. No espelho. Em seu próprio rosto.”

Quando finalmente somos apresentados a Eve, já estamos saturados das tentativas de fazer a antagonista ser tão durona e não damos o devido valor a nossa “mocinha”. E ela é uma personagem forte, inteligente e perspicaz. No entanto, como conhecemos Villanelle primeiro, parece que o posto de mulher “mais forte do mundo” já foi ocupado por ela. Sendo assim, fica difícil para Eve tomar esse lugar para si. As duas são opostos, mas iguais em sua determinação e inteligência. Por isso, quando uma começa a “caçar” a outra, fica interessante essa dança que elas nos apresentam.

Outro ponto interessante é a escolha de uma mulher para assassina profissional. Estamos acostumados a ver homens nesses papéis. Villanelle nos apresenta o seu lado caçadora, a solidão da vida que leva, como é não ter uma família e nem um lar verdadeiro para retornar quando tudo isso termina. Sua vida não tem garantias. E isso me leva a um ponto que me incomodou: a quantidade de cenas de sexo com diversos parceiros, parceiras ou os dois ao mesmo tempo. Entendo a necessidade de mostrar o quanto ela é desprendida com essas coisas, como ela não tem nenhum sentimento, por isso sexo nada mais é que uma necessidade básica para ela e, também, a intenção que o autor teve de colocar uma mulher fazendo coisas que são “normais” para os homens, em uma mesma situação. E isso não me incomoda de forma nenhuma. O que me incomoda são cenas explícitas de sexo, não estou lendo um livro hot. Dispenso essas descrições, obrigada. Para mim, serviram apenas para usar e colocar Villanelle como um objeto, mas não vou entrar nessa discussão.

“Mas sabia que, para passar despercebida pelo mundo, era fundamental usar uma máscara de normalidade e disfarçar a dimensão de sua indiferença.”

Quando terminei a história, ela não apresentou tantas revelações. Por isso, entenda que aqui você encontrará mais um livro de ação. Que acredito funcionar muito bem em uma série, o que me leva a ela. Fui esperando encontrar tudo mais ou menos parecido com o que vi aqui, mas a série não segue os moldes do livro. Pelo pouco que assisti, não terminei a temporada, a série pega elementos do livro, mas não entrega; efetivamente, como se passa na trama. Além disso, Villanelle está muito diferente do livro. Falta aquele comportamento mais reservado e frio.

Infelizmente, nem o livro e muito menos a série me agradaram. Não posso dizer que darei continuidade aos dois. Mesmo assim, acredito que seja uma boa pedida para os amantes do gênero e daqueles que adoram ver uma caçada entre vilã e mocinha. Mesmo que, para mim, não possamos considerar Villa tão vilã assim. Ou podemos?

site: https://resenhandosonhos.com/codinome-villanelle-luke-jennings/
comentários(0)comente



@livrodores 26/10/2020

Codinome Villanelle
Eu ainda não tive contato com a série que acabou sendo inspirada nessa obra, apesar de saber por alto o que acontece não sabia ao certo o que seria, apenas que envolveria muitos assassinatos, método, investigações e o diferencial, trazer uma mulher como serial Killer!

Somos logo apresentados a fria, destemida, bonita e sofisticada Villanelle! Seu trabalho é matar pessoas ricas e influentes, ela não faz perguntas, apenas executa com maestria de maneira discreta seu serviço! Ao longo dos capítulos vamos conhecer melhor seu passado, chamada de Oxana ela acabou presa por triplo homicídio, teve uma infância conturbada, passando por lares adotivos e é na prisão que recebe uma proposta inusitada, usar sua inteligência e distanciamento social para realizar tarefas orquestradas por uma organização oculta!

De outro lado temos a talentosa agente Eve, seu trabalho envolve auxiliar nas ameaças contra indivíduos, ela leva uma vida tranquila com seu marido matemático que também é muito inteligente e lhe ajuda em alguns momentos! Eve começa a farejar o rastro de Villanelle quando a mesma mata um homem que estava sobe proteção de Eve!

A narrativa é feita de maneira muito acelerada, são vários os casos de assassinatos, o passar dos dias/meses, o que me desagradou um pouco já que prefiro um bom detalhamento! Apenas as duas personagens possuem um pouco mais de aprofundamento, mas não fez com que eu me apegasse!

Villanelle mostra uma vida de luxo, sexo e nenhum envolvimento emocional, apenas quando sente que Eve está a sua procura é que as coisas começam a mudar. Eve perdeu seu parceiro e vai buscar de toda maneira prender a mulher responsável!
comentários(0)comente



Bia 04/10/2020

Livro que te prende pela caçada de Eve à assassina desconhecida, Villanelle. A parte cansativa do livro é o excesso de detalhes na descrição de ambientes e caracterização; algumas vezes esses detalhes se fizeram necessários para a narrativa, mas em outras serviram apenas como uma forma de encher os parágrafos. De modo geral, adorei a leitura e espero poder ler os outros dois livros da trilogia.
comentários(0)comente



216 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR