O Filósofo e o Lobo

O Filósofo e o Lobo Mark Rowlands




Resenhas - O Filósofo e o Lobo


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Marafa 24/01/2022

Surpreendente
Esse livro é muito bom. Não é pra quem espera ler uma biografia de um lobo, ou pra quem procura um livro que conte simplesmente a história de um dono e o seu animal de estimação. Por ser professor de filosofia, o autor sabe conectar muito bem os acontecimentos da sua vida com Brenin com questões filosóficas, para discutir alguns temas que ele considera importante. Me surpreendi, porque foi muito melhor do que eu esperava
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João 21/06/2021

As lições e reflexões de um homem que observou de perto como um animal processa o aprender, o viver e o morrer.
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Will 16/07/2020

Livro cativante
O que mais gostei neste livro é como o autor conseguiu trazer as suas experiências com o lobo e apresentar um olhar filosófico, não tem como não ficar comovido com a história, bem como não se emocionar. Muitos aprendizados.
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Sybilla Avallon 15/10/2019

O filósofo e o lobo
Um dos livros mais fantásticos que li
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Rotina Agridoce 15/01/2018

recomendo!
Mark era um jovem professor universitário quando se deparou com um anúncio de venda de filhotes de lobo, o que era para ser uma visita descompromissada acabou com um filhote, Brenin, um lobo destruidor de lares que transformou para sempre a vida deste filósofo, a ponto de obras nascerem, e um novo homem surgir. A partir desta relação Rowlands narra sua estória com inserções da filosofia de uma relação que de normal não teve nada, mas que muito tem a ensinar!
Mark era um jovem comum que dava aulas em uma universidade, participava do time de rugbi e de festas com muita bebida e mulheres. Sua vida muda quando ele resolve comprar Brenin, este lobo puro dono de uma personalidade única, isto porque ele não podia ficar sozinho em casa, já que tinha uma tendência a destruir tudo (logo em seu primeiro dia em casa ele comeu a tubulação do ar condicionado). Com isto ele estava em todos os locais que Mark ia, como os jogos do time de rugbi, as aulas na universidade e inúmeras corridas, corridas estas que os dois faziam em grande cumplicidade.


Ao mesmo tempo que o lobo se tornava civilizado, o homem se tornava lobo. Isto porque com o tempo Mark se isolou mais e mais do mundo, a ponto de sair da universidade e se isolar com seus cachorros e Brenin, e só escrever. A relação que ele estabeleceu com o lobo foi muito peculiar, e é narrada em detalhes em primeira pessoa pelo autor, que inicialmente soa um pouco chato, mas a medida que consegue expor seus sentimentos e detalhes da convivência de ambos nos cativa.

"As vezes é necessário deixar que o lobo dentro de nós se manifeste, silenciar a tagarelice incessante do primata." (pg. 17)

O livro é conduzido pelo que Rowlands aprendeu na sua vida com Brenin, organizado em torno das lições que aprendeu, enfocando os acontecimentos relacionados com os pensamentos que o autor queria desenvolver. Inicialmente seu foco se dá muito na diferenciação de lobos e de cachorros, ele explica em detalhes porque embora da mesma linhagem eles sejam distintos em comportamento, e confesso que esta parte me cansou um pouco. Mas uma vez que ele se fez claro, e ele focou na relação dos dois, e trouxe conceitos da filosofia para ilustrar suas conclusões a narrativa ganha graça, e profundidade. Sem que a filosofia canse, já que ele não se demora muito nela.


O conceito que mais me despertou atenção foi o de que os homens são seres temporais que vivem o presente lembrando do passado que já não existe e projetando o futuro que ainda não aconteceu, logo podemos dizer com segurança que raramente de fato vive o presente. O passado que recordamos e o futuro que ainda não aconteceu molda de forma decisiva o aqui e agora. Enquanto que o lobo é um ser do momento, ele não tem passado ou expectativas do futuro, ele vive o momento presente intensamente, e são momentos assim que são para os homens lembrados como momentos bons, mesmo que quando vividos sejam experienciados como ruins.


Para se referir aos seres humanos o autor usa o termo primata, e esta alma símia é gananciosa, pois o importante é ter, já que valoriza em termos do que possui, já para o lobo o mais importante não é possuir, ou quantas coisas ele tem, mas sim ser certo tipo de lobo. Esse discurso do que importa é ser e não ter já é um pouco batido, mas ele o aborda sobre outro enfoque quando evoca o ponto de vista do lobo.

Leia o restante no blog Rotina Agridoce

site: http://www.rotinaagridoce.com/2018/01/resenha-1556-o-filosofo-e-o-lobo-mark.html
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Carlos Aglio 16/09/2011

Quanto mais se conhece os homens, mais gostamos dos lobos...
O Filósofo e o Lobo
Mark Rowlands - 216 páginas – Ed. Objetiva.

O livro retrata as experiências do próprio autor no relacionamento com os seus animais: Brenin, um lobo (mestiço) e as cadelas Tess e Nina. E poder-se-ia dizer que ele filosofa nas diferenças instintivas de caráter e de comportamento entre o cão-lobo e o cão dito normal.
Além da semelhança contextual com o livro Marley e eu, na leitura de o Filósofo e o lobo fiz duas anotações que encontrei interessantes, sob o ponto de vista da reflexão, a saber:
1 – uma justificativa para a tristeza: “uma teodiceia é a tentativa de encontrar um motivo para os aspectos desagradáveis da vida. Como o nome sugere, as teodiceias remetem-nos a Deus”.
2 - uma lição: “a felicidade está nos momentos vividos – principalmente nos momentos difíceis”.

Sem mais, quando comprei o livro, eu esperava mais...
Mhazz 12/12/2015minha estante
Só um p.s Brenin não é mestiço, o foi vendido como por ser proibido o comercio de lobos nos E.U.A porém no livro fala que o cara que o vendeu falou que eram todos lobos. Nina sim era mestiça pois era filha do Brenin com pastor alemão.




Liy 26/01/2011

Mark Rowlands passa uma mensagem clara em sua obra, mais do que isso, faz você refletir sobre a condição humana e, claro, sobre a própria condição. É um livro profundo, direto e bastante completo. É reflexivo. Excelente.
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Keka 06/08/2010

Muito bom!
Eu amo filosofia, principalmente as fáceis de entender, e também amo cachorros e animais em geral! Se vc tb, esse é um ótimo livro, profundo e fluido... Claro, em muitos pontos não concordei de todo, mas essa é a magia.
Dizer que um lobo é infinitamente mais louvável que um ser humano eu não concordo, mas considerei que o lobo representava o ser humano ideal, aí sim, deu pra engulir.
Enfim, muito recomendado, por abordar vários temas, felicidade, morte, noção de tempo, por exemplo a idéia de que o tempo do lobo é circular, ou seja sua vida é feita dos momentos, cada momento é desfrutado por si só, já pra nós (os símios) isso é impossível, os momentos são diluídos no tempo, cada momento nos trás lembranças do passado e expectativas futuras, não sendo completo por si só! Interessante, vai?!
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