Dez drogas

Dez drogas Thomas Hager




Resenhas - Dez drogas


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Abigail57 05/05/2023

Isso é um livro de história sim, conta a história da criação dos remédios ao longo dos anos, aborda tbm a forma como a sociedade lidava com os remédios, a história que mais me impactou foi a história da criação da pílula anticoncepcional e os efeitos que ela causou.
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luckaliborio 04/01/2022

Muito bom livro.
Excelente o modo que o livro passeia entre a história, a química e a biologia dos fármacos. Trouxe varias drogas diferentes, que impactaram o mundo de formas diferentes.
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Beatriz Friso 02/06/2021

Incrível
O autor é super atencioso nos detalhes e se comunica muito bem.

Um dos melhores livros de história e divulgação científica que eu já li
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Natalia446 02/04/2021

Para todos os públicos
Um ótimo livro para quem ama compreender o porquê da sociedade se modificar. O autor, de modo geral, narra o impacto de alguns fármacos que transformaram o estilo de vida do mundo (focando bastante nos estadunidenses). Com uma linguagem leve, possibilita uma leitura tranquila para um público bem amplo, seja ele leigo ou não.
Achei que o livro me ajudou a ver a indústria farmacêutica por uma nova perspectiva (não tão ruim) e a analisar sempre os medicamentos considerando os pontos positivos e negativos. Foi uma leitura muito válida e recomendo demais para que se interessa pelo assunto.
Ainda bem que esse livro "me escolheu" na livraria!! Foi um achado!!
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@lucasmascarenhas 15/11/2020

Um livro sobre a medicalização da nossa vida, as grandes transformações causada pelo ópio, heroina, viagra, a pilula anticocepcional, dentre outros.
“Toda descoberta científica é uma faca de dois gumes, com benefícios inevitavelmente ligados aos perigos, tanto físicos quanto psicológicos. Seres humanos com frequência se agarram aos benefícios e deixam para cuidar dos perigos depois”.
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Bruna 25/10/2020

Muito mais que 10 drogas
Não lembro ao certo com o descobri a existência desse livro, mas foi um achado. Ele não é um livro técnico, não é um livro de saúde, não é um livro sobre o sucesso da indústria farmacêutica. É um livro bom! Cada droga ou classe que ele menciona tem um motivo para estar ali um motivo social, político ou histórico. E é por isso que eu amei! O autor conseguiu ir muita além de uma menção honrosa dos mais vendidos, mergulhou profundamente no universo da medicalizacao da população em tantos aspectos que só lendo pra crer. Gostei demais e recomendo muito esse livro à todas as pessoas.
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Allan Tancredo 21/06/2020

Um interessante livro de divulgação científica
Eu curti bastante a leitura, o autor sabe escrever de uma forma simples,mas, que trás informações muito relevantes sobre o assunto abordado: A industria farmacêutica e as descobertas dos remédios. Gostei bastante
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edu basílio 22/05/2020

D E Z !

O tema "ação biológica das substâncias químicas" é uma das minhas maiores paixões em ciência. Tal tema não poderia ser mais atual nesse primeiro semestre de 2020, enquanto a humanidade é terrivelmente torturada e ceifada pela pandemia de covid-19, e tudo o que todos queríamos é que houvesse uma droga-milagre que curasse os doentes. Para os anais (sem trocadilho) da História, entrarão os terraplanistas e outros psicóticos do mesmo balaio, que criaram o delírio adicional segundo o qual a cloroquina É A PANACEIA pronta contra o SARS-Cov-2, ignorando os sólidos dados das ciências médicas: não apenas não foram evidenciados efeitos benéficos dessa substância contra esse vírus, como também ela causa graves efeitos tóxicos cardiovasculares. Em poucas palavras, com os dados científicos disponíveis no dia em que redijo estas linhas, não é possível afirmar que a cloroquina será a grande droga-star desse momento da nossa História...

Mas neste agradabilíssimo livro, o que Thomas Hager fez foi selecionar algumas drogas e narrar como, do ponto de vista histórico, estas SIM redesenharam -- para o bem ou para o mal -- o destino de inúmeras pessoas e a cultura de países inteiros, além de se constituírem como munição para a medicina lidar melhor na luta contra diversificadas doenças (**).

Em minha visão, duas importantes classes de drogas também teriam permitido tecer empolgantes discussões histórico-culturais, e lamentei um pouco não encontrá-las entre as incluídas na obra: os antivirais e os antidepressivos.
- Os antivirais tiveram seus primeiros representantes bem sucedidos nascidos nos anos 1960, em pesquisas de tratamentos contra herpes. Seus desenvolvimentos subsequentes, para se ater só a dois exemplos, permitiram o tratamento de várias formas de hepatite e trouxeram aos portadores de HIV a possibilidade concreta de uma vida plena e digna.
- Os antidepressivos -- dos quais os exemplares mais modernos incluem a mirtazapina e a vortioxetina, com seus mecanismos de ação bastante seletivos em termos de proteínas receptoras alvo no SNC -- trouxeram não só alívio e vidas produtivas para pessoas assombradas pela depressão (em particular a forma mais claramente fisiológica, dita "depressão melancólica"), como também propiciaram avanços na compreensão científica de outros distúrbios psiquiátricos cuja diferenciação diagnóstica exige sutilezas. E apesar desses feitos, seu uso ainda é tema para controvérsias e até origem de estigmas, em pleno 2020.

... se por um lado lamentei um pouco não encontrar no livro nada sobre essas duas classes de drogas, pelo outro é preciso estar consciente de que ele não se propôs a ser um compêndio de farmacologia. Alguém poderia, senão, clamar que faltou também falar de imunossupressores, tranquilizantes benzodiazepínicos, antimaláricos (como cloriquina e hidroxicloroquina), anti-hipertensivos... e a lista não pararia mais.

Ficou a experiência de uma leitura prazerosa, repleta de esclarecimentos histórico-culturais sobre drogas e tratamentos médicos -- tudo isso com um predicado que julgo imprescindível em qualquer livro de divulgação científica para o grande público: o dueto rigor conceitual + linguagem acessível a todos. Essas duas qualidades reluziram juntas nessa obra.

Assim, para quem gosta de -- ou se interessa por -- aprender um pouco de história da química fisiológica, deixo minha recomendação sem hesitar.
:-)

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(**) Alguns destaques:
- A partir das histórias nada banais dos médicos Henri Laborit e Jean Delay, que culminaram com a descoberta quase acidental da clorpromazina (primeiro antipsicótico) na década de 1950, nos é narrado como essa substância revolucionou o tratamento da esquizofrenia, abriu o campo para a compreensão de sua neuroquímica e, assim, para o desenvolvimento de novos antipsicóticos, o que acabaria com o conceito de hospitais psiquiátricos como o que de fato eram: depósitos de loucos sem esperança fadados a sofrer até morrer.
- Eu achava que as vacinas e seu princípio biológico nasceram historicamente com Pasteur... mas não: é verdade que ele deu corpo científico a isso, mas foi fantástico descobrir que uma inglesa, Lady Mary Montagu, teve o primeiro insight quase dois séculos antes sobre a imunização contra a varíola a partir de secreções das feridas de atingidos por essa doença.
- De maneira similar, quando se falava em história dos antibióticos, eu pensava de imediato em Alexander Fleming e seu Prêmio Nobel pelas contribuições na descoberta da primeira penicilina. Ignorava que um certo Gerhard Domagk, algumas décadas antes, dera contribuições médicas muito relevantes nessa área, com a descoberta e a demonstração do potencial antibacteriano das sulfas, enquanto pesquisava a química de corantes.
- A história do ópio rendeu alguns capítulos, que abordaram desde a descoberta na antiguidade das propriedades analgésicas e euforizantes da papoula, passando pelos bastidores abjetos das duas "Guerras do Ópio" na China, até chegar nos papéis de seus derivados e análogos (morfina, heroína, codeína, metadona...) a partir do século XX, com seus aspectos ainda muito problemáticos socialmente, mas revolucionários para a medicina no controle da dor severa.
- Há ainda capítulos dedicados ao delicado equilíbrio vantagens-limitações do uso de estatinas, ao empoderamento feminino e as consequentes mudanças sociais trazidos pelos anticoncepcionais, e a mais reconstruções históricas (com a valorização das personalidades envolvidas) de como outras substâncias provocaram guinadas nos rumos da Humanidade, inclusive os moderníssimos anticorpos monoclonais e sua ampla gama de potenciais terapêuticos.

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