Mulher-diaba no rastro de Lampião

Mulher-diaba no rastro de Lampião Ataíde Braz
Flávio Colin




Resenhas - Mulher-diaba no rastro de Lampião


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Felipe HQs e Mais 10/05/2024

Mulher-Diaba x Lampião
Lampião e seus cangaceiros dominavam o sertão pelos idos de 1930. Seja por meio do medo ou do heroísmo, seu bando levava o terror às terras do nordeste e desafiava o governo nacional na época. Em seu rastro, uma mulher vivia pela caatinga à procura de Lampião. Com seu candeeiro, a Mulher-Diaba seguia os passos do líder dos cangaceiros e bolava um plano infernal para eliminá-lo.

Ganhadora de dois troféus HQMIX e um Angelo Agostini, 'Mulher-Diaba no Rastro de Lampião' foi a leitura da vez. Escrita por Ataíde Braz e desenhada magistralmente por Flavio Colin, a HQ foi lançada recentemente pela Editora Trem Fantasma numa edição caprichadíssima, com textos auxiliares que deixam o leitor situado no período histórico em que a trama, fictícia, se passa.

Maria, filha de Zé Catimbó, se "acoitou com o tinhoso e agora 'istão' junto na trilha da vingança". Com seu olhar encantador, a Mulher-Diaba quer acertar as contas da morte de sua família pelas mãos de Cafuné, um dos seguidores de Lampião. Ardilosa, Maria é capaz de desviar as balas dos cangaceiros, mas será ela capaz, mesmo com a ajuda do capiroto, a derrotar o corpo-fechado de Lampião?

Que prazer foi ler mais um quadrinho de Colin! O texto de Braz deixou o desenhista à vontade para contar uma intrigante fábula do sertão. Seus diálogos com a fonética dos sotaques do interior deixou tudo ainda mais gostoso de ler! Se você curte as obras de Flavio Colin, não perca tempo e garanta já a sua edição da editora Trem Fantasma! E depois passe aqui pra me agradecer
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Emerz 12/06/2022

Mais uma vez o Colin dando uma aula de arte, o seu traço com certeza é o ponto ao da obra.

Apesar de início aparentar uma história intrigante acaba caindo em algumas partes e ficando tediosa. Apesar de ser curta e seguir, parece que seu meio e justificativa de causa não te convence tanto no final. Pelo menos não a mim e fica ao vago e um sabor de "eu queria mais".

Pois a obra se inicia muito bem mas não consegue manter seu universo por muito tempo. Assim ficando nas mãos do Colin dá uma vida a mais a obra.
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fonfron 31/12/2020

Muito bom
Gosto de tudo nesse quadrinho. O enredo é sensacional e a arte em estilo cordel casa perfeitamente com o tema. Uma leitura muito feliz.
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z..... 17/01/2018

Oche! Porreta! Inda mais com o artista que mais curto nos quadrinhos, Flávio Colin, pelo carisma no traço singular, histórias folclóricas cativantes e texto de grande valorização do linguajar popular do contexto.

Em linhas gerais, uma viagem em percepções míticas sobre o cangaço e histórias de terror. Junta numa panela só, temperando com humor inusitado, episódios trash, violência cangaceira, imaginário sobre assombrações e sensualidade macabra.

Vemos Lampião sem reservas em sua disposição sanguinária. Por conta da fama em atos desaforentos e impiedosos, passa a ser perseguido por uma mulher mancomunada com o demo em busca de vingança. O desenrolar é brutal e sinistro. A tal mulher vai usando a sedução (descarada) para arregimentar seguidores na perseguição, que tem embate mítico, onde o tinhoso se revela e é derrotado por artimanhas folclóricas.
Comicamente surreal, instigando também inusitada história de amor.

A arte é o que costuma chamar mais atenção nas HQs, destaque também nessa, mas tratando-se de um Colin, o texto é uma atração a parte, divertindo bastante na leitura. Arriégua, se não! Marrapá, leseira de primeira!
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