brendatalendo 20/05/2024
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Há quem diga que esse é um dos livros mais chatos e também um dos mais interessantes. A verdade que não podemos esquecer é que C. S. Lewis continua abordando pontos interessantes sobre a fé e, consequentemente, Aslam.
Shasta - que é o protagonista - tem as suas aventuras junto com seus companheiros: mais dois cavalos e uma menina. Mesmo com toda a complexidade e a presença de ?confusões? no meio do caminho, a simbologia de Aslam mostra que Ele sempre estará conosco sejam momentos difíceis ou não.
Esse livro parece ser também mais histórico sobre Nárnia e as terras que ficam ao seu redor, diferente de ?O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa?, que traz o foco nas experiências de Susana, Pedro, Edmundo e Lúcia.
Além disso, a participação de Aslam nesse livro é quase inexistente e o mesmo só aparece em alguns pontos chaves da história. A minha parte favorita foi quando há esse diálogo, o qual achei semelhante com os versículos bíblicos que falam ?Eu Sou?.
?Estou contando a sua história, não a dela. A cada um só conto a história que lhe pertence.
? Quem é você?
? Eu mesmo - respondeu a voz, com uma entonação tão profunda que a terra estremeceu. E de novo: ? Eu mesmo.
Shasta já não temia que a voz pertencesse a alguma coisa que o devorasse; nem temia que fosse a voz de um fantasma. Uma coisa nova aconteceu, um termos que lhe deu certa alegria.?