Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


174 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Moises Celestino 24/08/2020

Uma Breve História da Polícia que Mata...
Olha! Leitura impactante e meticulosa. O competente repórter Caco Barcellos traçou uma linha direta na elaboração deste livro - reportagem de cunho investigativo sobre inúmeras operações conduzidas (quase sempre) de forma estranha pela temida Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). O relato é impressionante no sentido da palavra, formando um elo entre tantos outros assassinatos sem explicação realizados pela polícia.
comentários(0)comente



InfinitaTBR- Jana 07/01/2023

Muito além das expectativas
Que livro incrível senhoras e senhores. Eu devo confessar que não esperava tanto de Rota 66, achava que poderia ser meio chato, sei lá. Mas o livro simplesmente me atropelou.

O jornalista e reporter Caco Barcellos, escreveu um livro essencial para que possamos visualizar de maneira muito concreta as ações de uma polícia que não existe para proteger o cidadao, ao contrário, mata e persegue. Atiram primeiro e perguntam depois.

Caco começou a observar casos, coletar dados e analisar os "confrontos" entre a polícia e os "bandidos". Acabou construindo um banco de dados, que posteriormente seria uma ferramenta essencial para enxergar claramanete que não eram apenas os bandidos que estavam sendo punidos, e que se tratava de uma polícia assassina.

Foi uma leitura que me deu aquele sentimento rançoso de indignação e impotência. É uma obra espetacular, fruto de muitos anos de trabalho; de escrita muito simples e e envolvente. Recomendo demais.
Rosilaine4 07/01/2023minha estante
Uau




Rafael 26/12/2020

Ótima escrita. Porém um pouco sensacionalista.
Inegável a excelente escrita do autor, transmitindo realidade e inserindo o leitor no ambiente narrado. Entretanto, seus contos são um tanto quanto sensacionalistas, parecendo que estamos em um daqueles noticiários de final de tarde, movido pela atração que o ser humano tem pela desgraça e violência. Muitas vezes, para embasar seus argumentos, como por exemplo de que a polícia é racista, junta pretos e pardos para que o número de mortes em confronto com a polícia supere o de brancos, que no texto mostra até uma superioridade ínfima. Entretanto, mostra inúmeros defeitos reais que as instituições policiais possuem. Porém não é interessante que os leitores tomem tudo o que é narrado como verdade absoluta. Interessante que leiam contra pontos, como o livro ?Força e Honra?, para que mostre também a realidade vivida pelo policial.
comentários(0)comente



Grazie A. 28/10/2021

Livro reportagem de melhor qualidade
Um livro maravilhoso, com tema difícil, mas que na verdade nunca foi assunto desconhecido para quem mora em São Paulo. O que assusta, sem dúvida, é a forma como tais execuções seguem o mesmo roteiro, do começo ao fim, e os matadores saem impunes. Dá para entender porque o Caco Barcellos, infelizmente, enfrentou diversos problemas após a publicação. Ele não se acovardou e apontou ferozmente nomes, número de casos, ranking, procedimentos no mínimo tendenciosos... ELE CRIOU UM PRÓPRIO BANCO DE DADOS! Um jornalista que honra a profissão e ganha admiração e respeito de qualquer pessoa.
O caso que empresta título ao livro é covarde, revoltante. E conforme o avanço das páginas, tais sentimentos ficam ainda mais intensos. A desigualdade, o racismo e preconceito?
Outro ponto muito interessante é que já em 1992 Caco dava atenção ao problema embutido dos programas policiais na rádio e na TV. E é interessante (apesar de triste) que mesmo após 30 anos, tais ?entretenimentos? sensacionalistas mantêm a mesma narrativa citada, aonde a heróica polícia sempre está certa.
E se pensarmos um pouco no que vemos e lemos da sociedade atual (principalmente para quem é jovem, preto e pobre), nada mudou. O que aparenta, talvez, é que SP saiba camuflar melhor tal sistema de morte de inocentes. Mas acredito, porém, que tal problema esteja espalhado, como vemos no RJ por ex. Ainda temos em mãos uma polícia que veio diretamente da ditadura militar (e pouquíssima gente enxerga o B.O por trás disso).
Enfim, nos faz pensar. Leitura maravilhosa!!
comentários(0)comente



Julia 10/12/2017

Quem é a vítima?
Há anos acompanho e admiro o trabalho do Caco Barcellos. Contudo, este livro foi muito além das minhas expectativas! O cuidado que ele tem ao mesclar os fatos a história de vida das vítimas, todo o trabalho primoroso de pesquisa...
É um tema triste e que eu não gostaria que existisse, mas o livro é sensacional.
comentários(0)comente



lucasbuzele 09/08/2017

Relato riquíssimo e muito bem estruturado de Caco Barcellos sobre a máquina de matar da polícia de São Paulo. Incrível a capacidade narrativa do autor e como os capítulos se interligam na construção do livro. Um trabalho brilhante que exigiu coragem, disciplina e metodologia. Obrigatório nas faculdades de jornalismo.
comentários(0)comente



Gabriel.Santos 20/10/2017

Rota 66
O livro mostrou o que realmente e a rota, seus desfechos que vimos na atualidade, mostrou histórias que aconteceram a décadas atrás mais e o que nós vivemos hoje. Caco Barcelos nos trouxe uma visão mais detalhada sobre o que ele passou, tornado q leitura mais emocionante.
comentários(0)comente



Arsenio Meira 27/08/2012

Caco Barcellos, além de ter uma baita coragem, é um dos maiores jornalistas da sua geração.
comentários(0)comente



Vinicius Nascimento 02/09/2016

Rota 66
Trata-se de um livro do jornalista Caco Barcelos, é um livro muito interessante pois trata de um assunto muito sensível em nossa sociedade, as minorias. Aborda o assunto da criminalidade dentro de uma das mais prestigiadas instituições da Polícia Militar de São Paulo, a ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar).
O início da obra trata do momento história em que foi criada a Polícia Militar brasileira, qual seja, a ditadura militar. Portanto, apesar de a ditadura ter chego ao fim, a polícia manteve algumas características desse período.
No decorrer da obra o autor discorre sobre o perfil das pessoas que foram mortas pela polícia, e o que há de comum entre todas elas é que são jovens, negros, de famílias pobres e com idades entre 18 a 30 anos. O estopim para que a ROTA começasse a ser investigada aconteceu quando por engano alvejaram um carro com 4 jovens, onde forjaram um confronto e relataram que os jovens haviam reagido, porém uma testemunha ocular que presenciou tudo de seu prédio deu depoimento controverso e logo após se mudou com medo de retaliações, no entanto, o mais interessante é que o caso somente foi a mídia por se tratar de jovens de família de classe média alta.
A partir desse contexto, o autor que fugiu do país logo após a publicação desta obra, discorre de forma detalhada e com uma vasta pesquisa documentada sobre as mortes que ocorrem por parte da polícia.
comentários(0)comente



Beatriz 26/06/2022

É de causar revolta!
Havia lido um comentário que o livro causa revolta em qualquer pessoa, independentemente da sua opinião e daquilo que acredita. Realmente? as histórias são trágicas, ficando aquele sentimento de ódio!

Mas como todo jornalista, o livro mostra apenas um lado da moeda e eu acho isso péssimo!!!

Todos os crimes deveriam ser citados, os da polícia e daqueles que tinham passagem. O fato de não ter passagem também não significa que não era criminoso, mas não significa também que a polícia deveria fazer aquilo com um inocente (como acontece com um adolescente de 14/15 anos, revoltanteeee).

O pior ponto pra mim, foi achar trágico o que fizeram com um estuprador. Nesses casos os criminosos tem mais amparo jornalístico e jurídico do que a vítima. O Brasil e sua absurda inversão de valores!

*OBS: quero deixar bem claro que não apoio de forma alguma os crimes cometidos contra a vida dos inocentes citados neste livro. Mas volto a dizer que os dois lados da história devem ser mostrado! Falo isso em qualquer livro que decorrer de extrema parcialidade.*
comentários(0)comente



flowersndreams 28/01/2023

Jornalismo exige coragem
Caco Barcellos foi brilhante em Rota 66. O livro traz uma realidade dura e cruel: o genocídio da população mais vulnerável feito pela PM.

Após anos de pesquisa sobre os assassinatos cometidos pela PM - em especial a Rota - em São Paulo, Caco escreveu esse livro sensacional. A leitura é super fluída. Além disso, o trabalho jornalístico é minucioso, com riqueza de dados.

A sensação durante a leitura é de incredulidade e frustração. É difícil encarar os fatos, principalmente quando fazem parte de um horror institucionalizado. Recomendo bastante a leitura.

Sem jornalismo, não há democracia.
comentários(0)comente



Karol 27/09/2011

Tropa de Elite
Vou dedicar essa resenha à minha amiga Eliza Bachiega, a maior entusiasta de Direitos Humanos que tive a oportunidade de conhecer.

Poucos livros que li na vida me revoltaram tanto quanto Rota 66, do Caco Barcellos.

Esse foi o segundo livro que relacionei para o Desafio Literário esse mês e conseguir ler e resenhar esse livro foi uma bela evolução para mim: apenas em janeiro eu consegui postar mais de uma resenha para o DL e estava me sentindo meio falha nas minhas “obrigações”. Mas o tema desse mês me conquistou e eu escolhi livros muito bons (\o/) então, deu pra curtir e ler mais rápido os livros propostos.

Feita a introdução, vamos ao livro.

ROTA 66, A História da Polícia que Mata é o segundo livro do Caco Barcellos. Todo mundo aqui conhece o Caco Barcellos, né? Repórter da Rede Globo que, atualmente, treina os “estagiários” do Profissão Repórter. O livro retrata, de uma forma meio romanceada, uma série de assassinatos inexplicáveis cometidos pela ROTA – Rondas Ostensivas de Tobias Aguiar, o BOPE aqui de SP – em um período de mais ou menos 20 anos, com um destaque especial para o caso ROTA 66, em que três jovens inocentes de classe média foram assassinados por policiais da ROTA sem terem ao menos tempo para explicar o mal entendido.

O livro se estende contando vários casos semelhantes: jovem perigoso é perseguido pela ROTA e morto durante um tiroteio após atacar policiais e resistir à prisão. Esse é o texto base de 90% dos boletins de ocorrência analisados por Caco e sua equipe. O que ele nos conta é o que acontece por trás dessa versão simplória do relato oficial: que, na maioria das vezes, as pessoas mortas sequer são criminosos efetivamente perigosos, em muitas vezes são inocentes, raramente armados, alguns “ladrões de galinhas” e a minoria é peixe grande. Até porque, seria difícil um assassino perigoso ficar dando trela na rua quando a ROTA está passando, o cara teria que ser muito obtuso...

Lá em cima, no início da resenha, eu disse que o livro me revoltou e revoltou muito. Não por ser ruim ou mal escrito, pelo contrário, o livro é fácil de ser lido e muito interessante, mas a raiva que eu senti ao prosseguir com a leitura era daquelas de ter que fechar o livro e respirar fundo antes de continuar a leitura. ROTA 66 narra uma verdadeira carnificina, assassinatos incontáveis, responsáveis impunes, pessoas inocentes mortas sem explicação, corpos desaparecidos, famílias despedaçadas e uma enorme negligência do poder público para com essa situação.

A maioria das vítimas dos policias citados nos livros segue um padrão: negro ou pardo, entre 18 e 25 anos, pobre. Pessoas que a justiça não se apressa em defender, casos que ficam sem investigação por anos a fio e muitas vezes os assassinos não recebem nenhuma sanção. É simplesmente revoltante, a desvalorização total da vida, a negligência em relação à lei e aos deveres do estado e um abuso de poder sem limites. Os policiais citados no livro – sim, Caco Barcellos dá nome aos bois – são tratados pela corporação como heróis sem haver sequer uma investigação para apurar quais as circunstâncias da maioria das mortes ocorridas. Matar o indivíduo deve ser sempre a última opção, mas nos casos descritos no livro, o assassinato foi a mais fácil e, por isso, a mais usada.

Não quero entrar na velha discussão da pena de morte, muita gente é a favor e muita gente contra. Mas, ao ler ROTA 66, comecei a refletir sobre as conseqüências desse tipo de pena em um país como o nosso, onde a segurança pública é ineficiente, a justiça e a polícia corruptas e incapazes. Claro, podemos falar que os corruptos e assassinos são a minoria mas, convenhamos, eles não deveriam nem existir. Como você confia que a polícia vai te proteger se eles atiram antes e perguntam depois? A Lei serve pra que mesmo? Para proteger o errado? Para encobrir os erros de um trabalho mal-feito?

Enfim, recomendo a leitura de ROTA 66 para todos que tiverem estômago e curiosidade para saber o que realmente se passa na polícia de São Paulo – a do resto do país não deve ser muito diferente. Algumas pessoas vieram me falar que não dá pra levar tudo o que o Caco Barcellos escreveu naquele livro à sério, pois eu rebato da seguinte forma: se 10% do que ele denuncia for verdade, já temos motivos suficientes para passarmos uma vida toda preocupados.
dissonantbr 21/06/2012minha estante
Fica a dica do Abusado, livro simplesmente muito esclarecedor de um "Gap" entre Cidade de Deus e Tropa de Elite. E a assustadora condição de torcer ou não para o protagonista... Interessantíssimo.




Artur Pedro 21/03/2022

Rota 66
Caco Barcelos foi perfeito, nesta obra, para se conhecer as conseqüências de se ter uma policia sem mecanismos de controle.......
comentários(0)comente



Juliana3385 21/07/2022

Um soco no estômago?
?que dói no coração.
Caco Barcellos é, simplesmente, um dos maiores jornalistas do nosso país. Ler este livro, de tantos anos atrás, é uma prova de que ainda no ?início? de sua carreira ele já se importava com a verdade dos fatos e com nossa sociedade.
Rota 66 explica sob seu ângulo investigativo o famoso caso, mas vai muito além e nos leva a entender como e porque a PM-SP age no Estado.
Ler este livro agora, em 2022, no auge dos debates eleitorais para o Governo, onde uma das pautas dos candidatos é justamente sobre o uso de câmeras nos uniformes dos PM?s é providencial e necessário. Este item deveria ser obrigatório, para a proteção da sociedade e dos próprios policiais que se recusam a trabalhar sob um Sistema injusto e assassino. Sistema esse que levou à pesquisa deste livro.
Que o autor e grande jornalista siga trabalhando por muitos anos mais pois, se seu trabalho já era necessário na época em que ?Rota 66? foi escrito, hoje é ainda mais. E que ele siga sendo exemplo para estes profissionais que, além de perseguir a notícia e expor os fatos, doa a quem doer, se preocupam humanamente com a sociedade.
comentários(0)comente



Márcia 27/06/2009

Bom
mas eu prefiro Abusado, li antes...

É realmente impressionante os casos de assassinatos envolvendo policiais militares, mesmo essa triste realidade não sendo novidade para mim, é impossível não se chocar com os fatos,...
Dou 4 estrelas apenas porque não gosto das partes em que ele informa números, prefiro quando ele conta as histórias das vítimas,...;
comentários(0)comente



174 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR