Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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lucasbuzele 09/08/2017

Relato riquíssimo e muito bem estruturado de Caco Barcellos sobre a máquina de matar da polícia de São Paulo. Incrível a capacidade narrativa do autor e como os capítulos se interligam na construção do livro. Um trabalho brilhante que exigiu coragem, disciplina e metodologia. Obrigatório nas faculdades de jornalismo.
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Luliane.Machado 05/04/2023

Excelente trabalho e pesquisa
Sensacional o trabalho que Caco Barcellos realiza. A sua coragem e ousadia é digna de prêmio!
As histórias contadas nesse livro são todas de arrepiar e fazer chorar com a tamanha crueldade da Rota 66.
Não eram policiais, eram monstros fardados.
Imagino a dor dessas famílias que perderam seus entes, vitimas de matadores cruéis!
Que vergonha saber que diversos foram elogiados por atos desumanos.
O pior, é saber que, ainda existe pessoas agindo dessa forma.
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JhennyffeMoreira 26/02/2016

Demorei pra terminar esse livro por conta do quão difícil é digerí-lo. A cada página lida é um embrulho no estômago ao ver a violência por parte da polícia, de forma tão cruel e explícita; cheia de cenas de injustiças, abuso de poder e covardia.

São várias reflexões que se pode ter a partir desta leitura. Uma delas é a sequência de casos desencadeados após o episódio dos três jovens do fusca azul, metralhados pela Rota 66. Com exceção deste, as demais perseguições, em sua grande maioria, eram direcionadas a quem era mais pobre, a quem tinha a cor da pele mais escura. Ou seja, a quem possuía todas características para serem considerados "suspeitos" pela polícia.

Curiosamente, a partir dos dados apresentados pelo autor, uma parcela mínima dos mortos identificados pela pesquisa tinham cometido algum crime na vida. Quase sempre eram jovens inocentes, moradores da periferia, pais de família que retornavam de uma jornada exaustiva de trabalho, que antes mesmo de chegarem em casa tiveram a infelicidade de entrarem pra estatística dos assassinados pela ROTA.

Não havia critério algum para justificar as mortes, eram apenas suspeitos que tiveram "o azar". Não haviam tiroteios como era relatado nos inquéritos e sim tentativas de torná-los reais ao encenar que estavam prestando socorro, quando levavam os feridos (na realidade já mortos) ao hospital, assim colocando figura do policial militar como um heroi, que demonstrava bravura e coragem, e não um assassino.

Com isso, não proponho aqui demonizar a polícia como um todo, mas de ressaltar que há sim dentro da corporação uma minoria covarde, assassina de inocentes, que acaba por ser aplaudida pela nossa sociedade. Quando não era pra ser assim...

Não é questão de pensar: "Fala isso porque nunca teve um familiar seu morto por um bandido. Deixa ser com você". Não, ninguém deve se limitar a este pensamento, pois senão seria o caso de também falar: " E se um familiar seu, inocente, fosse visto como um suspeito pelos policiais e acabasse MORTO naquele momento"?

Os tempos são outros, mas hoje ainda ocorrem situações como as relatadas no livro.

Polícia é pra trazer segurança, pra proteger... mas toda moeda tem seus dois lados, não é mesmo?
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Marcia 30/10/2021

Rota 66
"O resultado de minha investigação, que abrange o período de 22 anos de ação dos matadores, mostra que a maior parte dos civis mortos (65% das vítimas) pela PM de São Paulo é constituída pelo cidadão comum que nunca praticou um crime: o inocente.?

Caco Barcellos é um daqueles Jornalistas investigativos com "j" maiúsculo.
Neste livro, resultado de 5 anos de investigações, Caco nos detalha os brutais assassinatos da Rota, policiais de elite do estado de São Paulo. Porém, ele não fica só nos assassinatos, mas também nos conta a história de algumas das suas vítimas.
O livro foi escrito em 1992 e nada é mais triste e estarrecedor do que concluir que o livro é mais atual do que nunca, basta você trocar o Rota e colocar Bope, por exemplo, que a violência é, no mínimo, igual. Quando o ?atira e depois pergunta?, vai acabar? Quando que a cor e a classe social deixará de ser determinante para já nascer com um alvo na testa? Quando?

"Grasnavam como patos. Voavam como patos. Fomos ver, eram perus." - metáfora usada pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, o coronel do Exército Erasmo Dias, quando do assassinato dos 3 inocentes: Francisco Noronha, João Augusto Junqueira e Carlos Ignacio Rodríguez de Medeiros, pela Rota 66.
@pedacosdeu
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Juliana3385 21/07/2022

Um soco no estômago?
?que dói no coração.
Caco Barcellos é, simplesmente, um dos maiores jornalistas do nosso país. Ler este livro, de tantos anos atrás, é uma prova de que ainda no ?início? de sua carreira ele já se importava com a verdade dos fatos e com nossa sociedade.
Rota 66 explica sob seu ângulo investigativo o famoso caso, mas vai muito além e nos leva a entender como e porque a PM-SP age no Estado.
Ler este livro agora, em 2022, no auge dos debates eleitorais para o Governo, onde uma das pautas dos candidatos é justamente sobre o uso de câmeras nos uniformes dos PM?s é providencial e necessário. Este item deveria ser obrigatório, para a proteção da sociedade e dos próprios policiais que se recusam a trabalhar sob um Sistema injusto e assassino. Sistema esse que levou à pesquisa deste livro.
Que o autor e grande jornalista siga trabalhando por muitos anos mais pois, se seu trabalho já era necessário na época em que ?Rota 66? foi escrito, hoje é ainda mais. E que ele siga sendo exemplo para estes profissionais que, além de perseguir a notícia e expor os fatos, doa a quem doer, se preocupam humanamente com a sociedade.
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Vi 02/02/2013

Rota 66 - Caco Barcellos
O melhor livro de jornalismo investigativo que já li.
Obra que faz denúncia social, escancara a atuação irregular da Rota de São Paulo.
O autor, prestigiado jornalista brasileiro, desvenda as motivações, os métodos e os propósitos da polícia militar, bem como a postura incentivadora do próprio Estado e o perfil dos assassinos e vítimas.
Foram cinco anos de pesquisa, inclusive nos arquivos do IML.
Com o lançamento, Caco Barcellos fora ameaçado de morte, mas conquistou o prêmio Jabuti de 1993.
Recomendo a todos!
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Fernanda2168 13/01/2022

Pesado
Demorei 4 anos pra terminar esse livro. A brutalidade policial descrita por Caco foi uma das coisas que me fez parar várias vezes. Não foi fácil. Mas estou satisfeita de ter terminado, o trabalho de apuração jornalística foi muito preciso e minucioso. Sem dúvida uma denúncia necessária. O que me entristece é que todas as atrocidades cometidas continuam sendo tão atuais.
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Arsenio Meira 27/08/2012

Caco Barcellos, além de ter uma baita coragem, é um dos maiores jornalistas da sua geração.
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Beatriz 26/06/2022

É de causar revolta!
Havia lido um comentário que o livro causa revolta em qualquer pessoa, independentemente da sua opinião e daquilo que acredita. Realmente? as histórias são trágicas, ficando aquele sentimento de ódio!

Mas como todo jornalista, o livro mostra apenas um lado da moeda e eu acho isso péssimo!!!

Todos os crimes deveriam ser citados, os da polícia e daqueles que tinham passagem. O fato de não ter passagem também não significa que não era criminoso, mas não significa também que a polícia deveria fazer aquilo com um inocente (como acontece com um adolescente de 14/15 anos, revoltanteeee).

O pior ponto pra mim, foi achar trágico o que fizeram com um estuprador. Nesses casos os criminosos tem mais amparo jornalístico e jurídico do que a vítima. O Brasil e sua absurda inversão de valores!

*OBS: quero deixar bem claro que não apoio de forma alguma os crimes cometidos contra a vida dos inocentes citados neste livro. Mas volto a dizer que os dois lados da história devem ser mostrado! Falo isso em qualquer livro que decorrer de extrema parcialidade.*
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Camila Alexandrino 16/11/2023

Foda!
Li esse livro por recomendação do meu professor na aula de jornalismo literário e, caramba, que livro foda! A forma como Caco descreve tudo o que conseguiu investigar por anos sobre a polícia de São Paulo é extremamente aterrorizante e causa muita raiva e revolta.
Caco te faz mergulhar nos bastidores de vários casos onde a polícia usou violência para combater um inimigo que não existia e deixa muito claro quem eram os alvos preferidos: pessoas negras periféricas. O primeiro caso e que dá o tom da linha narrativa, por incrível que pareça, não possui essas características. São jovens brancos de classe média que, ao serem confundidos com "bandidos", acabam perseguidos e mortos nas ruas de São Paulo. Livro forte, com denúncias pesadas, mas que vale muito a pena a leitura.
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Yali 27/05/2022

"A Rota não Prende a Rota Mata!"
Bom livro-reportagem, o Caco Barcelos escreve de uma maneira muito gostosa, mas o livro é indigesto. Só não dá pra ler mais rápido porque é necessário parar para respirar de vez em quando.
Excelente trabalho de pesquisa e muito corajoso também, da parte do autor, expor em um livro, o que na verdade todo mundo sabe, que a PM é uma máquina de moer gente, sobretudo gente pobre e preta.
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Rodrigo 11/12/2009

Bom!
Um bom livro para leitura!
Eu preferi Abusado, mas o livro é muito bom e mostra como age os policiais em são paulo. Muita corrupção e mentira! o que mais dá raiva no livro é impunidade que impera!

Para quem quiser uma leitura totalmente contrária, tem o livro de Conte Lopes, citado em algumas histórias no livro. Segundo já ouvi falar, ele desmente e conta as "histórias verdadeiras" da atuação da Rota.
Prefiro não ler e acreditar no Caco
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spoiler visualizar
Gabriel.Augusto 04/01/2018minha estante
Vc definitivamente não sabe interpretar textos. Nesse caso da rota 66, por exemplo, ele critica a ação da polícia para matar os 3 moleques, que gastou um dinheiro equivalente a 90 toca-fitas por minuto para deter quem roubou um toca-fitas




Antonio Maluco 19/07/2017

Rotina Brasileira
o livro não conta o que já sabemos de alguns policiais que matam inocentes ao invés de matarem bandidos que estão soltos pelas ruas brasileiras e mundiais e espero que 1 dia isso mude no meu Brasil
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Anderson.Pissinate 06/08/2012

Se a pena de morte fosse boa a Rota já tinha transformado São Paulo em um paraíso.
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