A sociedade da neve

A sociedade da neve Pablo Vierci




Resenhas - A Sociedade da Neve


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danilotomida 16/03/2024

A que ponto você chegaria para sobreviver?
Pra quem assistiu o filme e gostou, indico demais o livro, até porque o livro segue uma estrutura narrativa diferente da do filme.
São relatos dos 16 sobreviventes, intercalados com capítulos que reconstituem os acontecimentos de antes e depois da tragédia. Um estudo profundo sobre o instinto humano de sobrevivência, dogmas, perseverança, amizade e compaixão pelo próximo.
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Lari 16/03/2024

"força, que a vida é dura, embora mereça ser vivida, mesmo em sofrimento"
Assim como foi com o filme do bayona, vai ser dificil colocar em palavras nessa resenha tudo o que eu senti com essa leitura. o livro mostra o ponto de vista de cada um dos sobreviventes, e assim você consegue ver como cada um lidou e superou, ou não, o acidente. foi muito interessante ler justamente por isso, porque quando você só vê o ponto de vista daqueles que mais falam sobre (canessa, nando, carlitos, zerbino) você pensa que todos eles enxergam da mesma maneira tudo o que aconteceu. sinto que eles veem muito pela perspectiva de superação, e acho lindo, até porque é uma história de esperança e persistência, mas ver outras perspectivas, como a do bobby françois, que foi um daqueles que não queriam manter muito contato e ainda não querem até hoje, e até mesmo diz que não consegue ver isso como um motivo para as pessoas admirarem ele, também muda bastante o jeito como você vê a história. o acidente pode ser visto como uma lição de vida, mas acredito que quando você só olha dessa maneira você acaba esquecendo do sofrimento envolvendo aqueles que morreram e aqueles que eram amigos e parentes daqueles que morreram. não vou falar muito sobre o filme, até porque o letterboxd tá ai pra isso, mas o fato do bayona ter feito pela perspectiva do numa, que morreu, faz com que você enxergue a história de todos os pontos.
ver também como eles enxergavam de forma religiosa, espiritual, ou não, também é muito interessante, porque reforça o fato de que não tem uma forma certa ou errada de lidar com aquilo, ainda que isso pudesse determinar psicologicamente a persistência de cada um na cordilheira. vejo que muitos entenderam, desde o início, que se o acidente aconteceu foi porque era inevitável, mas também é perceptível como alguns pensavam o contrário.
sei que o antropofagismo é uma das coisas mais comentadas do acontecimento, mas não consigo ver como o tópico principal do acidente. foi meio chocante ver como as pessoas enxergavam eles como monstros, ainda que fosse de primeira impressão, porque acredito que as outras atitudes que eles tomaram e a persistência que eles tiveram diante de tudo isso são muito mais chocantes. o pacto que eles estabeleceram entre si pra tomar essa decisão tem muito respeito e coerência envolvidos. ver como a família dos que morreram reagiu também muda bastante a sua perspectiva, e é totalmente compreensível, porém pesado.
essa história me fez enxergar a vida e os acasos que acontecem de uma maneira que eu nunca tinha enxergado antes, acredito que todo mundo deveria ter a vontade e oportunidade de conhecer a história através da voz daqueles que passaram por ela.
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CarraraTaxis 13/03/2024

Forte e difícil.
Esse foi o livro com a maior quantidade de marcações que eu fiz, sem dúvidas, no total foram 88 porque a cada página que eu lia, vinha uma reflexão diferente, ou uma frase tão forte que me deixava sem ar. É uma visão completamente diferente saber os pensamentos de cada um dos sobreviventes em relação ao que se passou lá, durante e após os Andes, como isso os afetou. Te da uma visão do que é a vida de fato.

?Não entendia o sentido das coisas, não compreendia como alguém podia se preocupar com o futuro, porque na verdade o futuro não existia, o tempo era apenas um ponto, não um processo.? ? Pancho Delgado
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Leticia Rizzo 10/03/2024

Um livro forte
Eu ja conhecia a historia desde sempre mas esse livro trouxe luz sobre as vidas que foram impactadas. Os relatos sao fortes e é impressionante como cada um tem uma relaçao diferente com o acidente e com a montanha. Certamente a melhor leitura do ano.
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samyreads 09/03/2024

Um livro que emociona do início ao fim
"E mesmo quando você não aguenta mais, ainda assim
tem de continuar, pois o limite do seu esforço é sempre flexível, sempre pode esticar um pouquinho mais."
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Maria 08/03/2024

Sinto que essa história mudou algo em mim
"... e eu dizia que aquelas estrelas tinham milhares de anos, que algumas já haviam se extinguido, assim como há coisas do passado que ainda brilham mas que na verdade não existem mais"
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Gabriella 05/03/2024

Um livro lindo e emocionante
Apesar de ser um pouco cansativo em algumas partes e um pouco dolorido demais de ler, é um livro marcante e que te faz refletir muito.
Fiquei obcecada com essa história após o filme da Netflix e foi muito melhor lendo o livro que o inspirou. Lendo a história pela perspectiva de todos os 16 sobreviventes foi uma aventura diferente. Muito mais emocionante, me vi chorando em vários momentos e imaginando todo o sofrimento que o grupo passou.
Foram vários momentos que me fizeram refletir muito? O funcionamento do grupo na cordilheira, o processo de reinserção dos sobreviventes na sociedade convencional, a dor de todos ao falar sobre o aconteceu nos Andes e, principalmente, como todos estavam dispostos a dar a vida uns pelos outros.
Essa história te ensina a dar maior valor a vida, mesmos que sejam mínimos os detalhes e também te faz refletir muito sobre a morte.
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Akemi6 29/02/2024

Erguemos do nada uma sociedade baseada na amizade.
Meu deus que leitura incrível, não consigo achar palavras pra descrever a experiência que é esse livro, desde que eu assisti o filme "A sociedade da neve", eu não parei de pensar nesse assunto nem por um dia, simplesmente estou completamente obcecada por essa história.
O livro traz o relato dos 16 sobreviventes da tragédia dos Andes e a cada relato eu me emocionava e me arrepiava, é simples desesperador pensar em tudo que essas pessoas passaram.
Recomendo muito que todos que estejam obcecados por esse assunto leiam esse livro.
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Carolina Damasceno 29/02/2024

Gratificante quando um livro entra no seu top 10 de favoritados! Recomendo a todos essa leitura, não é só sobre o acidente e sobrevivência, é uma lição absurda sobre liderança, trabalho de equipe e adaptabilidade proveniente de esperança!
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Maria 27/02/2024

Talented, brilliant, incredible, amazing, show stopping, spectacular, never the same, totally unique, completely not ever been done before, unafraid to reference or not reference etc etc etc
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Juju 27/02/2024

Vida
Em 13 de outubro de 1972, um trágico acidente de avião comoveu a população. Os 45 tripulantes da aeronave fretada pela Força Aérea Uruguaia, o Fairchild (F571) ainda precisavam ser encontrados ou pelo menos o que havia restado deles. Em uma realidade completamente inóspita e inimaginável, 26 indivíduos permaneciam vivos e isolados na região do Vale das Lágrimas entre a fronteira do Chile com a Argentina, no coração da Cordilheira dos Andes. Com temperaturas abaixo dos 30 graus, ferimentos graves e muita fome, os mesmos foram obrigados a criar uma sociedade cooperativa que lhes permitisse ressignificar aquela situação e enfrentar as mazelas que ainda estariam por vir, isto é, se quisessem sobreviver. As regras, a empatia e a esperança foi o que lhes permitiu seguir em frente apesar da dor. Ao final da jornada de 72 dias, restaram apenas 16 que representados por Roberto Canessa e Fernando Parrado, conquistaram sua liberdade e o resgate de volta à sociedade após uma extenuante caminhada de 10 dias. Durante muitos anos os sobreviventes se recusaram a falar abertamente sobre o assunto tendo em mente principalmente os sentimentos das famílias que perderam seus entes queridos. Este livro escrito por um grande amigo e companheiro daqueles que regressaram e também dos que não regressaram dos Andes, é em suma sua primeira declaração oficial contendo os relatos completos dos 16 sobreviventes que foram entrevistados. Muito mais do que uma história sobre tragédia e morte, essa é uma linda obra sobre as memórias de uma sociedade atípica, porém incrivelmente humana, empática e perseverante cujos indivíduos doaram-se ao máximo uns pelos outros a fim de manter viva a fé e a chama da esperança que lhes prometia dias melhores e uma saída daquele lugar. Portanto, é uma história sobre vida, inclusive sobre as vidas que ficaram para trás.

Essa obra ganhou notoriedade novamente muito por conta da nova adaptação da Netflix que concorre ao Oscar 2024 em duas categorias. A Sociedade da Neve é um filme dirigido pelo espanhol J.A. - vulgo Jota - Bayona. A preparação dos atores para as filmagens foi extrema, eles passaram vários dias na região da Cordilheira dos Andes com frio, medo e fome para se adequarem aos papéis magnânimos que teriam de interpretar. Este fato, aliado à presença e às entrevistas com os sobreviventes, torna a produção extremamente verossímil e incrivelmente tocante, abordada por um viés diferente que contempla sobretudo a vida e não a morte. Bem ao contrário do primeiro filme sobre o acidente que foi lançado em meados de 1993, aqui não temos exatamente um protagonista e sim um coletivo de almas que se apoiam, acalentam e se unem para enfrentar o impossível, é a força de seu amor que os permite continuar vivos dia após dia. E ainda que atos moralmente - aos olhos da sociedade da planície - tenham sido cometidos no processo, essa não é nem de longe a parte relevante e que merece ser destacada (por favor, parem de reduzir toda essa história ao fato de que eles se alimentaram dos próprios amigos mortos).

Estou citando o filme de A Sociedade da Neve, pois foi através dele que me comoveu, emocionou e marcou profundamente que eu tive o interesse de conhecer a obra que justamente o baseou. E sinto que foi uma experiência muito valiosa para mim, eu precisava ler algumas das coisas que estavam ali e aprendi lições que não sei exatamente mensurar, mas de alguma forma através dos relatos dessas 16 pessoas, eu saí transformada e com um novo olhar acerca do mundo. Um olhar mais grato, empático e positivo. Esperançoso, porém também realista e determinado. Todos temos as nossas próprias cordilheiras para enfrentar e a experiência é subjetiva, ninguém encara da mesma forma, a exemplo disso, os sobreviventes tiveram reações e interpretações diferentes sobre o que aconteceu nos Andes. Mas, ainda assim, cada um encontrou o seu próprio caminho com a certeza de uma coisa: não foi em vão.
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Emerson 27/02/2024

Já conhecia esta história, pois já tinha lido o livro os sobreviventes. Porém, após assistir o filme sociedade da neve e ler o livro milagres do Andes, decidi aprofundar lendo esta obra. O autor alterna cada capítulo entre o relato de um sobrevivente e o relato cronológico da tragédia. Achei interessante como cada sobrevivente tirou lições e impressões diferentes.
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gabs trewlove 27/02/2024

?Porque é uma história que se impregna na alma de quem a escuta: a pessoa sai dali com muito mais do que quando entrou?.

Nunca tinha visto nada sobre o que aconteceu nos Andes e o filme foi o primeiro contato. Essa história e o filme me tocaram de uma forma que nunca aconteceu antes. E acho que nunca vou conseguir colocar para fora o que sinto sobre essa história.

Ler o que 16 pessoas viveram nos Andes e depois é profundo e emocionante demais. A forma que eles botam os sentimentos deles nas palavras, sentia como se levasse um soco no coração a cada relato.
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belpsae 24/02/2024

Uma história extraordinária
?Para mim, o verdadeiro milagre é que, ao viver tanto tempo se esquivando da morte, resvalando nela o tempo todo, aprendemos da forma mais intensa o que significa estar vivo.?

Não sou uma grande fã de biografias, mas a história me deixou obcecada. Vi o filme duas vezes, procurei várias reportagens, assisti a dezenas de vídeos e, quando isso não foi suficiente, decidi ler o livro.

Ao contrário do filme, o livro mostra relatos dos 16 sobreviventes e é impossível não admirar tudo o que essas pessoas passaram nos 72 dias em que estiveram presas nos Andes. O luto, o medo, a possibilidade de morte, a fé - tudo é simplesmente extraordinário.

É uma história que vai ficar eternamente gravada na minha memória, difícil de esquecer, e as fotografias reais no final causam um impacto ainda maior.

É inegável que no dia 13 de outubro de 1972, 45 heróis embarcaram naquele avião e marcaram a vida de milhares de pessoas.
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Mari 23/02/2024

Um livro que eu achava que, pela quantidade de páginas, iria passar mais de um mês lendo, durou apenas duas semanas.
Incrível a história e o depoimento de cada um dos sobreviventes da "sociedade da neve".
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