Tweet Heart

Tweet Heart Elizabeth Rudnick




Resenhas - Tweet Heart


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Iris Figueiredo 13/11/2010

Originalmente publicada em: www.literalmentefalando.com.br
Estamos todos conectados - via twitter, blogs, e-mails, facebook - e é praticamente impossível que não haja alguma informação, por menor que seja, sobre nós na internet. Mas será que a internet, apesar de aproximar, torna algumas coisas mais frias?
Tweet Heart é um retrato de nossa vida conectada: a história é toda contada em tweets, e-mails e posts de blogs. Sem nenhuma narração, sem nenhum diálogo. A maioria da ação acontece via DM's e Reply's.
Claire é apaixonada por JD desde sempre. Will quer que sua paixonite secreta o note. Lottie é uma melhor amiga que quer o melhor pra sua BFF. E Benn tem um plano. E então, uma história de amor online e offline é contada através das mídias sociais, mostrando que o que ferramentas que usamos diariamente se tornaram tão importantes que com certeza são a marca da nossa geração - com direito a um livro cuja história de amor depende diretamente de 140 caracteres.

A Nat Puga me emprestou o livro, que faz parte de uma blogtour que ela está organizando do livro. Primeiramente, quero dizer que adorei o livro. Isso é fato incontestável. Achei excelente a forma diferenciada que a autora encontrou para contar a história com início, meio e fim, tornando-a tão próxima do dia-a-dia de quem vive conectado e com piadas excelentes e ícones de cultura pop.
A história é fofa e a diagramação do livro é linda, mas ainda assim, senti falta de diálogos, descrições... Mas senti uma crítica meio camuflada no meio da história, mesmo que não tenha sido a intenção da autora... Um momento, por exemplo, os personagens estão na mesma sala mas ainda assim se comunicam via tweet. Será que nossa relação esfriou por causa da internet? Provavelmente sim. Minha mãe vive reclamando por isso. Mas não dá para negar que a internet também abre horizontes - conheci pessoalmente diversas pessoas maravilhosas por causa da internet.
No fim das contas, não existe vida on e off. As pessoas devem agir iguais no twitter, e-mail, msn, orkut e facebook assim como agem na vida real. Somos um só, interagindo por milhões de meios. O que nunca pode prevalecer é ser de um jeito em cada lugar, afinal de contas, pelo que sei, a maior parte das pessoas não sofre de crise de identidade.
Devemos usar as ferramentas virtuais e não-virtuais de forma a trazer sempre coisas boas e nunca coisas ruins. Sabendo usar, não faz mal nenhum. Mas usando errado mesmo com a melhor das intenções pode ser um tiro no pé, como o Will no livro acaba descobrindo.
É um livro simples, por vezes bobinho, mas recomendado, pois faz você pensar além da história e em suas próprias atitudes on e off.
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Ju Neves 09/09/2011

Li esse livro em pouquíssimo tempo. Como uma boa viciada em Twitter, senti que era praticamente uma leitura obrigatória. Depois de ler tantos livros da Meg Cabot escritos em e-mails, eu finalmente iria ler um livro onde o foco principal é a minha rede social preferida! Claro, eles ainda usavam blogs e e-mails, mas a maior parte dos acontecimentos é retratada através dos tweets e das mensagens diretas (DM)

Apesar de me empolgar com a forma diferente de narrativa, não estava tão segura de que seria algo fácil de acompanhar. No começo, não foi, mas ainda nas primeiras páginas, eu entendi o esquema de conversa deles, entendi, por exemplo, que os tweets em azul eram as DMs (ela não especifica que são DMs – deveria, não é? –, mas pelas conversas “particulares”, dá para deduzir). Além do mais, as fotos dos personagens facilitaram bastante, ao passar umas 10 páginas, nem sentimos mais que estamos lendo tweets, e realmente parece uma história de narrativa convencional.

Claro que o livro é muito mais direcionado para as pessoas que estejam acostumadas com a forma de se comunicar no Twitter, as replies, e as mentions. Nos meus primeiros dias no Twitter, fiquei completamente perdida nos “arrobas”, então há grandes chances de isso acontecer com quem não é acostumado com a rede social e for ler o livro.

Quanto a história, ela é apenas um clichê que vemos nos filmes adolescentes, não é um amor épico, não emociona, mas nos deixa torcendo por Will, querendo que ele conte logo toda a verdade, e que não afunde mais ainda no meio das mentiras que o mundo da internet permite, que às vezes parece um território sem lei, mesmo quando queremos fazer o bem a alguém que gostamos.

Tweet Heart deixa até uma mensagem sobre a nossa geração, que usa internet como meio principal de comunicação. Por vezes, os personagens estavam na mesma sala, mas ainda assim se comunicavam por tweets, ensinando que devemos ser o mesmo tanto na internet quanto pessoalmente.

Os personagens são muito engraçados, Claire, Will, Bennett e Lottie formam um “grupo” de amigos que vivem na internet, e no meio dos sarcasmos e das brincadeiras, gostam muitos uns dos outros, que fazem qualquer coisa para ver o outro bem, mesmo quando isso parece machucar a si mesmo.

Tweet Heart foi um dos livros mais adoráveis que já li, se alguém ler e não gostar, eu realmente não vou entender, porque eu amei, e deixou ainda aquela sensação de querer ler de novo. Infelizmente, ele não foi lançado no Brasil. :/ Só resta torcer para alguma boa editora pegá-lo e deixar com um design tão lindo quanto o original.

Mais resenhas em: www.booksjournal.org
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TriBooks 01/07/2012

Resenha TriBooks - "Tweet Heart" de Elizabeth Rudnick
“Tweet Heart” de Elizabeth Rudnick é o tipo de livro que o adolescente se identifica, que o jovem adulto relembra e que provavelmente os adultos falariam “ouuun, que fofo”.
Mas também é o tipo de livro em que qualquer pessoa, de qualquer idade, pode juntar os três momentos acima e ser todos eles em determinados períodos. Eu, por exemplo. Identifiquei-me completamente com a Claire. Uma menina nerd do último ano do colegial que acaba de entrar no twitter, sonhando que talvez seu príncipe encantado, que você paquera desde o jardim de infância e que nem sabe que você existe apareça no twitter, te siga e por um milagre descobre que você é a garota legal que ele tanto quer, e que procurou em tantas outras garotas com quem esteve.
Claire tem três amigos, sua melhor amiga Lottie, é aquele tipo de amiga que seria você se por acaso perdesse o juízo e o senso racional do romance e saísse você mesmo a caça do príncipe encantado, dando uma propina para o Cupido te ajudar. Bennet é aquele seu amigo filosófico, que fala como se nem ligasse para sua amizade, usa do sarcasmo para esconder o quanto gosta da sua amizade e morreria se você parasse de falar com ele. E tem o Will, o garoto que é apaixonado pela Claire, aquele que entra em todo tipo de curso no colegial só para ficar com você, e claro, você lesada tem a completa certeza que ele é o melhor amigo do mundo!
Eu me identifiquei tanto com a Claire, pois confesso que quando aquele garoto me olhava na faculdade e sabe-se lá por que decidiu sorrir (provavelmente porque seu amigo tonto tava fazendo uma palhaça que lá da escada eu não conseguia ver), a primeira coisa que fazia era entrar no computador e mandar um e-mail detalhando desde quando eu colocava o pé na faculdade (três horas antes do sorriso Colgate), narrava todos os acontecimentos precendentes achando que o destino interviu naquele acontecimento grandioso que parou a Terra por mais de sete segundos, só para fazer o desfecho "grand finale" dizendo que ele sorriu, com um "P.S" embaixo dizendo que na verdade nem sabia se era para mim. E definitivamente terminando o email falando que com certeza nem deveria ter sido para mim.
Claire faz exatamente o mesmo; Essa é minha menina!
O segundo momento, o de relembrar, se deu no desenrolar da história, que é claro que o nerd louco por Star Wars, Bennet teve a grandiosa ideia de que Will se passasse pelo paquera de Claire no twitter e desse um simples “Oi” para ela. Que brincadeira de bobo, eu sei, mas o Will estava enchendo horrores o Bennet no twitter dizendo que a Claire estava toda down e tudo mais, e ele queria fazer ela feliz. (ouuunnn – não, pára, não é agora!) É claro que o Will não pára em um simples “Oi” e acaba entrando em uma enrascada e tanto. Claro que minha história não é tão fofa quanto essa, já que duas amigas minhas da faculdade tiveram a capacidade de bolar um e-mail falso, com um MSN falso, tudo isso para me adicionar e se passar pela minha queda de vinte de metros de altura por um cara apelidado de Zeus. E elas fizeram isso não para me fazer feliz, e sim para sacanear mesmo. Nem tão fofo assim, fala aí!
Entre tweets, e-mails e postagens em blogs, a narração de Elizabeth é divertida e extremamente gostosa de ler. Apesar de ser um bando de adolescentes tentando se comunicar em 140 caracteres em inglês e sobrar para eu ter que decifrar as palavras encurtadas e as siglas (ASAP, G2G, HTH, OTOH, IDK, e muitas outras, vai por mim), nós não ficamos perdidos na história e Elizabeth sempre acha um jeito da gente saber o que aconteceu quando o pessoal estava offline. E, claro, duas coisas que fazem o livro ser perfeito: O Bennet é fanático por Senhor dos Anéis, com direito a tweets em linguagem élfica e tudo. E quando você termina o livro, ao fechá-lo a primeira frase que vem na sua mente é – ouuuun, que coisa MAIS fofa!

http://tri-books.com
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Mandy Porto 26/07/2010

Muito Bom *-*
http://mylittleworldofbooks.blogspot.com/2010/07/reviewtweet-heart-by-elizabeth-rudnick.html
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Maria Clara | @mariaclarabruno 06/11/2012

Quando eu recebi Tweet Heart por correio da própria autora, confesso não ter me importado muito, pois tinha outros livros na pilha de editoras nacionais e acabei dando menos importância a ele. Por quê?

O livro foi escrito somente por tweets, emails e postagens em blogs e funcionou tudo muito bem. Elizabeth foi capaz de escrever tudo de uma forma tão incrível que me fez terminar o livro em 10 horas, no máximo. Eu me sentia lendo uma fofoca muito boa no twitter, que nos mantém presos a ela até o fim da briga ou até descobrir o que queríamos saber – todo mundo já fez isso, por favor.

Você não sabe o que acontece fora das redes sociais, tudo que você sabe é o que os protagonistas querem te contar. Se acontecer alguma coisa engraçada nos corredores da escola, nós não ficamos sabendo, e é isso que eu mais gostei no livro.

Tudo é muito dinâmico, não temos capítulos e nenhuma divisão na história. E mesmo assim, você é capaz de adorar cada página do livro e cada um de seus personagens e sonha em poder viver uma história como a de Claire: uma história de amor adolescente normal. Sem nenhum ser sobrenatural, reviravoltas na “realeza estudantil” e nada de “garoto popular namora menina esquisita”.

É uma história comum, maravilhosamente bem escrita e construída em uma nova forma de narrativa, que é instigante, irreverente e muito agradável.

www.coffeesandbooks.com
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Isabella Pina 31/01/2013

Como não se apaixonar???
Uma história inteira escrita apenas por meios digitais? Como não se animar? Eu sou uma usuária assídua do Twitter, do Facebook e dessas redes sociais, então eu gostei muito dessa proposta. Além disso, a história prometia um daqueles romances “bonitinhos”, que são adoráveis e sempre me fazem fazer “awn” e suspirar. Eu sei que muita gente não gosta desse tipo de coisa, mas a minha opinião é que, se bem contado, pode ser um livro incrível.

E, sem dúvida alguma, Tweet Heart foi tudo o que eu pensava que seria. Os quatro personagens principais – Claire, Lottie, Will e Bennet – são o grupo de amigos que você quer fazer parte. Eles são engraçados, divertidos e adoráveis. Cada um tem uma personalidade diferente, Claire é a menina estudiosa, tímida, apaixonada pelo garoto mais popular da escola desde sempre e que nem sabe que ela é; Lottie, minha favorita, é a melhor amiga da Claire. As duas são próximas e Lottie é simplesmente um máximo. Ela é simplesmente divertida, além de sempre estar ajudando a amiga sem vida amorosa – Lottie tem até demais, por assim dizer, HAHAHA.

Will é aquele menino nerd e fofo, secretamente (ou não tanto) apaixonado pela “amiga” Claire. Já Bennet... O que dizer desse garoto tão incrível? Ele é o melhor amigo do Will, mas se destaca totalmente no livro. Ele tira sarro, tem umas frases incríveis e é simplesmente impossível não querer um desses para você mesma. Honestamente, eu não podia deixar de torcer muito mais para Bennet do que para o coitado do Will, que na verdade é alguém simplesmente tímido demais para ser tão incrível quanto Bennet.

Não é uma história inovadora, claro, mas ela tem uma fofura, uma faísca, que nos faz ficar apaixonados pelo livro. Pra você ter uma ideia, eu li o livro em um dia, porque, além de ser fácil de ler (por ser em tweets, mensagens, etc), tinha personagens tão próximos da nossa realidade que a gente acaba se identificando e, claro, torcendo por eles.

Elizabeth Rudnick tem uma escrita muito boa. Ela conseguiu passar, mesmo que por meios digitais, uma sensação de proximidade aos personagens que muita escritora por aí tem dificuldade. Por isso, eu dou os parabéns à ela, porque é um livro que, nesse ponto, é incrível. Por outro lado, a história – não sei se propositalmente ou não – também critica todo esse “vício” com a Internet. Lembro-me de uma cena em específico, em que Claire e Will estavam na mesma sala, quase um do lado outro, mas estavam twittando um para o outro ao invés de conversar.

Num geral, você não vai se decepcionar se estiver procurando um bom romance, divertido e, na melhor das palavras, “feliz”. O tempo voou quando eu li o livro e, antes que eu pudesse me preparar, tive que dizer “tchau” para esses personagens tão amigáveis. Vale a leitura, principalmente se você ler sabendo que não vai encontrar algo incrivelmente profundo e intricado, e sim a vida e o cotidiano de simples adolescentes, como nós.

P.S.: AS REFERÊNCIAS! Meu Deus, como não amá-las? Justamente por serem adolescentes, as referências são incríveis. Tanto para o pessoal mais “nerd” (apesar que eu não saber exatamente o que é ser “nerd”, TO BE HONEST.) quanto para àqueles ligados na cultura pop.
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