Morgana Gomes 11/04/2024
Flicts ?
Leitura rápida que faz querer ler de novo. De uma poesia delicada e sublime, vai contando a história de Flicts que se parece com tantas outras por aí.
Flicts me fez lembrar daquela cor "amarelo queimado" da caixinha de lápis de cor da minha infância. A cor que eu dificilmente usava porque nem sabia o que pintar com ela. O céu era sempre azul, o sol amarelo, as folhas das plantas eram verdes e tudo mais parecia já ter a sua cor. Mal sabia eu que podia usar a cor que quisesse. Poderia ter pintado com Flicts.
Pensei em quantos de nós agimos como Flicts, tentando buscar espaço, encaixar nos moldes, nos grupos. Fazendo isso, esquecemos quem somos e nos tornamos pequenos, mesmo sendo tão grandes. Mas há um despertar e aí à gente descobre que não precisa se encaixar e moldar.
Nisso, descobrimos o quanto somos grandes, belos e cheios de fases. Nesse conhecer, nos reconhecemos e nos tornamos Flicts que surge no final do livro.
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Ao grande Ziraldo! ?