alinenotalien 30/04/2021
Bom, mas esperava mais
Há anos as pessoas me recomendavam a leitura de O Chamado de Cthulhu e eu finalmente tomei vergonha na cara e fui ler o famoso conto, assim como outros do H. P. Lovecraft. E confesso que esperava bem mais dos contos desse cara, sinceramente.
A edição da Principis é composta pelos contos O chamado de Cthulhu, Dagon, A música de Erich Zann, O horror de Dunwich, A sombra fora do espaço, Os ratos nas paredes, Os gatos de Ulthar e A cor que caiu do espaço. Por um livro que eu paguei incríveis 9,90, gostei bastante da edição, da arte, diagramação e da tradução (pasmem).
Falando do conto mais famoso do Lovecraft, O chamado de Cthulhu, preciso dizer que foi decepcionante. Não é ruim, mas também não é toda aquela coisa incrível que falam. Ou talvez o meu hype tenha atrapalhado minha leitura, I don?t know.
Meus contos favoritos foram Os gatos de Ulthar, A cor que caiu do espaço, Os ratos nas paredes e A música de Erich Zann. Esses quatro contos foram intrigantes e me prenderam do inicio ao fim! Dagon eu achei um conto ok e intrigante também. Por outro lado, O horror de Dunwich e A sombra fora do espaço foram horríveis. Tediosos e cansativos, pelo tamanho deles foi MUITO vazio e com descrições de coisas bem aleatórias e desnecessárias. Ranço eterno pra esses dois, sorry not sorry.
Eu esperava gostar demais dos contos do Lovecraft, mas infelizmente não funcionou muito bem pra mim. A leitura foi bem cansativa, o excesso de descrições onde não tinha necessidade me incomodou demais, a falta de descrição em cenas que realmente precisava incomodou mais ainda. Pra finalizar, mas não deixa de ser importante: o racismo e xenofobia escancarada dentro dos contos do Lovecraft incomoda e muito! Importante destacar pra todo mundo poder ter um olhar crítico sobre isso, não somente ignorar como se fosse algo ok.
O Chamado de Cthulhu e outros contos foi meu primeiro contato com as obras do H. P. Lovecraft, e depois da decepção que eu tive, não sei se procuraria outros contos desse autor pra ler. Quem sabe um dia, né?