O Incêndio de Tróia

O Incêndio de Tróia Marion Zimmer Bradley




Resenhas - O Incendio de Tróia


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Leitora Viciada 18/07/2009

Esse livro é demais, um dos melhores da Marion, uma recriação perfeita da queda de Tróia. Todos os personagens clássicos estão lá, Aquiles, Páris, Helena, etc... mas a história é praticamente vista aos olhos da princesa e sacerdotiza Cassandra.

A história mostra que todos os personagens têm sua importância, todos têm motivações e muita personalidade. Helena por exemplo não é apenas uma infiel esposa malvada mas sim uma vítima, apaixonada e boa mãe. O mais legal do livro é o envolvimento dos Deuses na história, seja influenciando pessoas ou interagindo com o ambiente. Apolo, Poseidon, Afrodite.... ora observadores, ora intrusos brincando com o destino de Tróia. Sensacional!!
Natalia Alencar 10/06/2010minha estante
Concordo, a participação dos deuses dá um toque diferente no livro. :)


Camila 29/10/2011minha estante
Estou ansiosa pra ler, amo a história da guerra de Tróia. e acho a Cassandra uma personagem muito interessante embora não seja central em Homero.

Só não consigo imaginar como seria possível contar essa história sem colocar os deuses. Eles são centrais e importantíssimos na história.


Leitora Viciada 29/10/2011minha estante
Oi Camila, se vc gosta de Cassandra irá gostar dessa versão. E sim, os deuses participam de forma interessante.


Lívia 25/06/2014minha estante
Tenho que descordar, dos livros da Marion a coleção As Brumas de Avalon é imbatível.
Não gostei desse livro, comprei esperando encontrar a mesma mágica de As Brumas e não encontrei. Achei estranho não ter gostado porque a Marion é sensacional. Concordo que é melhor que muita versão sobre a Guerra de Tróia, mas esperava mais da heroína. Gosto do ponto de vista feminino que a Marion traz pros clássicos onde o homem é sempre o herói. Recomendo a leitura pelo brilhantismo da idéia, mas se não leram AS BRUMAS DE AVALON, não percam,




Michael 22/01/2010

Lí "O Incêndio de Tróia" depois de ter lido a série d'As Brumas de Avalon da mesma autora. Confesso que fui cheio de expectativas e me decepcionei um pouco.
O livro reconta a história de Tróia e sua queda sob o ponto de vista de Cassandra, a sacerdotisa tida como louca. No livro, Marion Zimmer Bradley nos conta sobre Cassandra, sua infância, seu dom mal visto pela sociedade de Tróia, seu sofrimento por suas visões. A autora tira o fardo de "louca" da personagem.
O livro me cansou um pouco no começo, quando o foco é a infância de Cassandra, e também com todos os aspecto fantástico aflorado demais (em certo momento Cassandra vê os deuses lutando). Porém, ainda acho que a autora fez um ótimo trabalho narrando a história de Tróia de um ponto de vista "pagão".
Recomendo para todos que gostam de um bom épico.
Lívia 25/06/2014minha estante
Escrevi exatamente isso no comentário anterior....AS BRUMAS DE AVALON É MARAVILHOSO!




Taryne 11/01/2013

Devorar um livro de mais de 500 páginas é uma delícia. Quando o livro é bom, claro. E este é simplesmente sensacional. Sem abandonar os fatos históricos e a magia das lendas, Marion Zimmer Bradley narra a derrota de Troia pelos olhos de Kassandra, princesa daquela cidade, profetisa, sacerdotisa de Apolo, o deus do Sol, guerreira amazona, forte, brava. Alguém que nunca entendeu o destino conferido às mulheres a sua volta e sempre soube que não se sujeitaria às vontades dos homens acima das suas. ‘O incêndio de Troia’ chama o feminismo de qualquer uma à tona e parece querer fazer exatamente isso. Kassandra é uma personagem que quer fazer tudo o que lhe dizem que ‘as mulheres não podem’ e sua ira contra quem diz o contrário fica clara no trecho abaixo.

“(…) se retornar a casa de Príamo, seu pai lhe arrumará um marido. Eu ficaria muito satisfeita se a visse casada e com um filho no colo. E não haveria mais essas profecias e sonhos maléficos para atormentá-la. Apesar do tom afetuoso da mãe, Kassandra sentiu uma onda de raiva tão intensa que a sufocou. Ah, esse é o remédio para todas as coisas que estão erradas para as mulheres. Se uma mulher é infeliz ou comete um erro, se não faz o que todos esperam, então ela estaria melhor com um marido; e se tivesse um filho, seria remédio para todos os males”.

Essa passagem fantástica exemplifica isso que acabo de dizer. E a Guerra é descrita como deve ser. Com perdas, sangue, dor e sem vencedores, de fato. Kassandra entrou pra minha seleta lista de personagens favoritas de todos os tempos, as mais admiráveis. Ela não é a personagem que eu queria ser por ter sofrido demais, mas com certeza eu gostaria de ter sido sua amiga.

Vídeo que gravei sobre o livro: http://www.youtube.com/watch?v=gfKcVjymrRo
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Albuquerque 23/10/2010

decepcionou...
Não curti o livro... a autora alterou demais a história, atribuindo papeis fundamentais a quem não tinha, exagerando no feminismo e considerando quase todos os homens da trama como idiotas grosseiros... tudo bem que alguns agissem assim, mas todos eles?! Soou meio forçado!

Lu 27/10/2010minha estante
Da próxima vez, escolherei melhor o presente...hahahahaha


Vê Tezoni 21/06/2012minha estante
Bem, foi uma ficção, uma "reescritura" da mitologia. Para quem quer a mitologia como ela realmente foi escrita, indico um livro de mitologia.




Sabrina.Uliana 01/05/2022

QUASE perfeito.
Me surpreendi demais com esse livro.
Eu, que não gosto de ficção, me apaixonei por esse livro.
Você quer saber logo o que vai acontecer, se a Kassandra vai acertar... por um momento, você fica tão preso no suspense do livro que até esquece a história real.
PORÉM, ele só não é perfeito porque achei muito confusa a passagem de tempo do livro.
No mais, daria 5 estrelas fácil, se não fosse por esse detalhe que me incomodou um bom tanto.
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Julinho 06/04/2021

Não me cativou
Não entendi a opção do tradutor em deixar nomes próprios se personagens em inglês (Honey, Pearl, Star) - até parece que na Grécia se falava inglês, soaria melhor aos ouvidos se tivessem traduzido (Mel, Pérola, Estrela).

Em relação ao livro em si, me incomodei bastante com o comportamento e pensamentos anacrônicos de Cassandra (*tenta ser empoderada e acaba soando chata e cansativa, e tiraram boa parte da potência dramática da personagem*) - como no que tange a questão religiosa, por que raios ela tornou-se uma sacerdotisa com uma visão tão moderna sobre a religiosidade? Mesmo a questão dos ritos fúnebres, que eram uma questão muito séria nessa cultura, aparece totalmente enfraquecida pela visão de Cassandra tomada de "sensibilidades modernas" (*até o além dos mortos aparece quase como um paraíso cristão, o Hades na cultura clássica não era concebido como um "lugar melhor", e muito menos existia uma divisão moral entre os mortos*).
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Tauan 26/12/2015

Entre 2010 e 2013 eu lia um livro de Marion a cada mês. Comecei com A Senhora da Magia e os demais das Brumas de Avalon, logo depois comecei a série Darkover, com A Rainha da Tempestade, e me apaixonei pelo estilo da autora, rapidamente comprando todos os quarenta livro dela que foram traduzidos no Brasil e mais alguns no original em inglês. Por causa dela, eu comecei a ler em outro idioma. Por algum tempo ela foi isolada, a minha autora preferida. Aí, naturalmente, depois de já ter lido mais da metade, diminuí o ritmo e passei a encontrar obras menos boas entre seus títulos, perdendo um pouco do encanto por ela.
Depois de 2013, deixei três livros dela por ler, achando que não seriam grandes coisas. Me enganei com todos. Foram eles: The Flame in Hali, O Salto Mortal e O Incêndio de Troia.
Agora, feita essa leitura, realmente devo ficar muito tempo ser ler Marion, até que eu queira reler algum dos que já tenho, ou comprar um dos não traduzidos nos Estados Unidos.

Nesse livro estamos no melhor do estilo MZB, um romance histórico com batalhas e disputas de poder. Ha também a recorrente luta das mulheres por seu espaço em sociedades machistas.
Marion faz uma releitura da lenda da Guerra de Troia, narrando a história do ponto de vista de Kassandra, princesa de Troia, irmã de Páris e Heitor. Quando criança, ela tem visões perturbadoras e se sente chamada para ser uma sacerdotisa de Apolo, o deus Sol. Entretanto, seus pais a reprimem e exigem torná-la submissa como devem ser as troianas.
No começo da adolescência, ela consegue ser mandada para passar alguns anos entre as amazonas, a tribo de sua mãe. Com elas, Kassandra é treinada nas armas e na luta, mas tem de retornar à Troia para o velho embate com os pais, até que consegue se tornar sacerdotisa.
Porém, nessa época, a guerra já se avizinha, e o clima é tenso.

site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
Luciana 26/12/2015minha estante
tb adoro essa autora já li varios dela,porém esse não.Tai uma boa dica pra começar o ano....


Tauan 27/12/2015minha estante
Boas leituras!


Michele 21/01/2018minha estante
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Leticia 17/09/2012

O Incêndio de Tróia
Para mim o título do livro deveria ser Kassandra de Tróia, pois apesar do tema central ser a queda da cidade, Kassandra está presente nas 517 páginas de forma intensa. Vemos não só o ponto de vista da princesa sobre os fatos, mas também acompanhamos suas angústias pessoais, como o conflito entre o amor e o sacerdócio e a negação da submissão feminina que é predominante na época.
Desde sua infância Kassandra é atormentada por visões sobre o destino da cidade, mas suas tentativas de alertar a todos são inúteis. Talvez porque o destino tenha que se cumprir, talvez pelo fato de ser uma mulher. Talvez as duas coisas.
Ao final, o que vemos é uma guerra de homens tolos e uma mulher incapaz de impedir tal tolice.
Ah, e os Deuses?
Não são senão uma idealização dos próprios mortais para justificar seus atos, medos e desejos.
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Raquel Lima 03/02/2009

Bom enredo ...
Como a história é bem conhecida, o livro traz uma historinha paralela de uma profetiza e consegue prender uma pouco mais, vale como uma aventura...
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Mi Hummel 02/09/2012

Kassandra, a sacerdotisa das serpentes...
Em "O Incêndio de Tróia" mais uma vez Marion subverte a trama em favor da perspectiva feminina. E adorei o fato de Kassandra ter sido a escolhida para tal: a sacerdotisa do Templo de Apolo, irmã gêmea de Páris.

O livro tem inspiração plena na "Ilíada" de Homero, poema que trata sobre a Guerra de Tróia. Kassandra é uma personagem secundária na trama de Homero. “(...) Se me contentasse com o relato da Ilíada, não haveria razão para escrever um romance.” , diz a autora logo no prefácio. Então, espere para ver o poema tomar vida através das profecias de Kassandra, que sob a visão de Marion, torna-se sua protagonista.

Ela acompanha, com pesar e angústia a destruição de tudo que lhe é mais caro. Uma maldição que a atormenta, já que é desacreditada por todos e nada pode fazer diante do que se aproxima. (A sacerdotisa Kassandra se recusa a deitar com o Deus Apolo e, então, ele determina que todas as suas visões – apesar de verdadeiras – jamais serão levadas em conta.)

Baseada em provas arqueológicas a autora dá um novo final para a pobre Kassandra – se você não conhece o épico e nunca ouviu falar de Kassanda, não serei eu a contar por aqui o final da moça! Que diga-se de passagem é bem trágico. Homero não é nada bom com ela, eu garanto. (Aliás, se você quiser conhecer a história de Cassandra sem recorrer ao épico, eu sugiro o livro "Mulheres, mitos e Deusas". A autora traz uma biografia sobre a personagem muito boa. Fiz uma pequena resenha sobre. O livro está em minha estante para quem desejar conhecê-lo.)

Por isso, o final de Marion, longe de negar o original, propõe um outro destino para a princesa profetisa.

E se você assistiu o filme “Tróia” (protagonizado pelo bonitão Brad Pitt) e se emocionou com o amor de Akiles e Briseida...Saiba que não foi ela quem literalmente “ardeu de amores” pelo herói...Ah, nem de perto Briseida poderia chegar aos pés da virginal Polixena. O outro vértice deste triângulo amoroso. (se é que assim podemos chamar.)

O que gosto da obra é que a autora é muito precisa.Inclusive no que diz respeito ao papel de Afrodite – a Deusa que se colocou ao lado dos troianos na guerra segundo o mito. Então, conhecer um pouco de mitologia ajuda a admirar o trabalho de “ O incêndio de Tróia”.

Mitologia, romance e pesquisa histórica: se você é fã desta mistura, não deixe de ler este romance...Em tudo, uma reconstrução da vida helênica em contraste com o sofrimento e os amores de Kassandra.

Super recomendado!

Mi Hummel 14/03/2013minha estante
Oi, Gleidson! Obrigada por sua visita por aqui! Então, eu gostei bastante! Mas sou suspeita, afinal, eu adoro os livros da Marion! Abração!




Ana Luiza 01/08/2016

A queda de uma autora
Sempre apreciei o estilo de Marion. Com seus personagens fortes e cativantes, os enredos que prende a atenção. Tive a infelicidade de ter descoberto os escândalos que cercaram a vida da autora antes de ter terminado de ler o livro. Fiquei em um impasse se deveria continuar a ler suas passagens sensuais, fiquei triste por sempre admirar suas personagens femininas. Marion influenciou a minha formação pessoal e literária, tive de separar a obra do autor, algo muito difícil para mim particularmente. Sejam os escândalos verdadeiros ou não, nunca saberemos o lado dela agora que ela está morta, não voltarei a ler seus livros ou indicar-la a alguém.
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Jéssica 19/11/2009

Sou apaixonada por mitologia grega e em particular a Guerra de Tróia...este livro é contado na visão de Kassandra irmã de Heitor (guerreiro de Tróia)e irmã gemea de Páris...
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Wilton 28/01/2013

História cativante, mas não apropriada para quem deseje conhecer a mitologia grega. Simplesmente, o romance é uma versão completamente livre da história da queda de Tróia sem nenhum amparo histórico. Além disso, expressa uma visão de um feminismo fanático. Coitados dos homens do enredo. Mesmo assim, merece nota máxima, porque o relato prende a atenção do leitor do início ao fim do livro.
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Renan 15/07/2012

O calcanhar de Bradley
O livro é interessante, como seria interessante ler a própria Ilíada ou ver o filme "Troia".
O problema da autora é enrolar demais, começar a história no nascimento da personagem, contando muitos detalhes sem necessidade.
A leitura é boa, dá uma vontade de dar uma passeada ali na Grécia Antiga, mas às vezes saber que a túnica da fulana é vermelha e da outra é azul, de tamanho longo/curto, enche o saco.
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