Karina 09/02/2023HorrívelMeu deus, que livro foi esse?? Acho que é a primeira vez que dou 1 estrela na vida.
Sempre amei os livros da Judith McNaught, chegavava ter uma situação ou outra desconfortável, mas não tirava o prazer da leitura ou diminuía o livro aos meus olhos. Uma das minhas autoras favoritas de romance de época. Sei que Doce triunfo foi publicado na década de 80, mas que porcaria foi essa??
Katie se diz uma mulher moderna, que trabalha, se sustenta e faz o que quer. Mas basta chegar um cara bonito que ela deixa tudo de lado pra ficar com ele?? Ok, o amor nos faz cometer loucuras. Ela ainda foi inteligente com a solução que arrumou para o emprego, ganhando mais tempo. Teve traumas que a afetaram, tava com o pé atrás. Mas pô, Ramon mentiu (ou omitiu, que seja) coisas desde o início e em vez de Katie virar o jogo no fim do livro, pra mostrar que o cara também estava errado, não! Katie é retratada como se estivesse errada O TEMPO TODO! Como se o tivesse "humilhado" na frente da cidade toda! Ah, vá te catar. Tô revoltada.
Virgínia (acho que era esse o nome da chefe) por ter se concentrado em sua carreira é tida como uma mulher vida vazia. Pela própria Katie, que diz admirá-la. Aonde isso é admiração??
A autora pecou em criar uma personagem dessa forma. Se a ideia era uma protagonista que queria amor, família e etc desde o início, tudo bem. Se era alguém submissa, ou que tivesse outros ideais, tudo bem. Mas da maneira como foi, ficou ruim. Aquela meia página do final não resolve as coisas.