Cartas de Amor de uma Freira Portuguesa

Cartas de Amor de uma Freira Portuguesa Sóror Mariana Alcoforado




Resenhas - Cartas Portuguesas


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Vince 22/05/2024

Humilhação por cima de humilhação, gostei demais kkkkk. Às vezes chega até a ser um pouco cansativo pela dramaticidade, mas tudo bem. Recomendo.
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@nattan2l_ 22/01/2024

Uma coleção íntima e apaixonada de cartas escritas por uma freira portuguesa emocionada do século XVII (que diga-se de passagem não tinha uma amiga pra avisar né?). As cartas revelam suas emoções intensas e desilusões amorosas, narrando um amor proibido com um oficial redflag francês. A obra é considerada um clássico epistolar, destacando-se pela expressividade emocional e pela complexidade dos sentimentos de Mariana, proporcionando aos leitores uma visão profunda da experiência amorosa e das lutas interiores da autora.
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Ana Cristina 17/11/2023

São cartas sinceras sobre os sentimentos da personagem... o desespero, a dúvida, a raiva, o contentamento. Ela foi arrebatada por algo que não conhecia e estava lidando com o abandono. Talvez os indícios estavam expostos, mas ela não percebeu, pois estava cega de amor e encantamento.
(obs.: Deus nos livre de um desespero desse haha) mas eu consigo enxergar a beleza da exposição dos sentimentos e das formas que ele tem ao longo das cartas que nos abala de certa forma.
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oliveiralauras 25/08/2023

.
Incrível!! um misto de amor e ódio que nos mostra como o sentimento é uma linha tênue, o amor está mais perto do ódio do que imaginamos.
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Sarah587 13/06/2023

Devoção
Mais um que li na escola, tinha esquecido no fundo do baú (tanto que nunca lembrei de marcar como lido) e quis reler antes de doar.
Um livro de bolso rápido de ler, com a escrita mais rebuscada/antiga e em português de PT sendo a única dificuldade, porque todos são capazes de entender todas essa entrega da Mariana. Afinal, quem nunca sofreu uma desilusão amorosa (kkkkkkalguém me diz que é comum por favor)

Alguns trechos que doeram:

?E como é possível que, com tamanho amor, eu não tenha conseguido tornar-te feliz??

?Parece-me que falo demais no estado deplorável em que me encontro. No entanto, do fundo do coração te agradeço o desespero que me causas, e detesto a tranquilidade em que vivi antes de te conhecer.?

?É verdade que tive prazeres bastante surpreendentes amando-te: mas custam-me agora terríveis dores! São sempre extremas as emoções que de ti me vêm!?

?Tenho mais dificuldade em terminar a cara do que tu tiveste em me deixar, talvez para sempre.?

?Não me tire desta minha incerteza. Com o tempo, espero transformá-la numa certa tranquilidade. Prometo-lhe não o odiar; por demais desconfio dos sentimentos violentos para me atrever a fazê-lo.?

?Nunca refletiu um pouco sobre o modo como me tratou? [?] Amei-o como louca! [?] Deixei-me seduzir por qualidades medíocres! Que fez, afinal, que me pudesse agradar? O ué é que me sacrificou? [?] Ah! Fui eu a culpada de todas as minhas desgraças: primeiro habituei-o a uma grande paixão, onde havia demasiada simplicidade ? e é preciso artifícios para se fazer amar, é preciso procurar, com uma certa habilidade, os meios de inflamar, POIS O AMOR, POR SI SÓ, NÃO GERA O AMOR.?



PS.: recomendo, nessa edição, ler o livro antes da apresentação escrita pelos editores, pra ter o choque no final.
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Laís 04/04/2023

Vou me matar na sua frente
Gostei muuuito muito muito, livro do jeitinho que eu gosto: sem plot nenhum e com uma escrita rebuscada e bonita. Minha única reclamação é que eu fiquei com vontade de saber o conteúdo das cartas que ele mandou pra ela
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sabren 16/01/2023

5 cartas intensas e com muitas lamentações de amor, os sentimentos ao longo das cartas são oscilantes, indo de intensa paixão até ódio profundo tudo escrito por uma feira.
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Julia 08/11/2022

Pobre Mariana
Maravilhoso e sem compromisso com "adequações" literárias da época. Acho que eu também sofreria dessa maneira se me colocasse em um convento contra a minha vontade
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Marina 07/11/2022

Um retrato barroquissimo do amor
Mariana está perdidamente apaixonada, claramente viveu um amor proibido, expõe todo seu sentimento e sua vulnerabilidade em suas cartas, que acabam sem respostas. Parece recuperar sua consciência em alguns momentos, mas sempre acaba se enrolando. É difícil não se identificar.

Uma vez usei um trecho desse livro para apresentar um trabalho sobre o Barroco na faculdade. O feedback que tive do professor foi que as palavras de Mariana retratam não somente como ela se sentia, mas como as pessoas viam o mundo naquela época.

O Barroco é dramático, sinuoso, é sombra, é caos. E por isso é um importante contributo literário para a compreensão desse universo.
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Poleto 14/10/2022

ultima romantica
Suplico-te que me digas porque teimaste em me desvairar assim, sabendo, como sabias, que terminavas por me abandonar? Porque te empenhaste tanto em me desgraçar? Porque não me deixaste em sossego no meu convento? Em que é que te ofendi? Mas perdoa-me; não te culpo de nada. Não me encontro em estado de pensar em vingança, e acuso somente o rigor do meu destino. Ao separar-nos, julgo que nos fez o mais temível dos males, embora não possa afastar o meu coração do teu; o amor, bem mais forte, uniu-os para toda a vida. E tu, se tens algum interesse por mim, escreve-me amiúde. Bem mereço o cuidado de me falares do teu coração e da tua vida; e sobretudo vem ver-me.

a última romântica, único crime de Mariana foi amar demais uma francesinho safado. superei, vou so mandar umas vinte cartas aqui pedindo migalhas de atenção
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Gabriel.Larrubia 05/09/2022

"certas canções que ouço
cabem tão bem dentro de mim
que perguntar carece
por que não fui eu que fiz?"
Já passei por coisas parecidas com das cartas mais vezes que devia, já escrevi cartas no tom dessas mais vezes do que eu gostaria (já que pra Maria Alcoforado cinco, ou o decorrer de um ano foi suficiente pra entender como deve ser o amor, a relação com seu próprio amor, o que as cartas no fim realmente são.)
É uma leitura muito curta, intensa e poética. Não existem originais da carta. Mesmo leituras em português são traduções de traduções, talvez seja um interessante objeto de estudo para se pensar tradução e literatura...
Me lembrou bastante carta ao pai, por serem cartas, mas também por todo amor, violência que se segue de perdão, compreensão numa conversa com o outro que é uma conversa consigo, já que as respostas possíveis do outro são antes, na carta, uma resposta sua.
Em carta ao pai na real não tem tanta violência, ou ela é bem calma, mas essas aqui mostram perfeitamente toda intensidade e contradições de um amor completamente absorto em si, a entrega absoluta.
No fim, tem uma auto consciência de que ao escrever à ele, Maria está antes, ou principalmente, ou somente (já que talvez o destinatário nem vá ouvir). Em todo percurso existe a valorização da dor, que normalmente é vista como algo negativo, mas aqui se explicita a dialética das coisas, o famoso "é melhor amar e perder do que nunca ter amado".
Enfim, um término "recente" em um momento eu tava sendo inundado pelos mesmos pensamentos, o que aconteceu, por que, coisas que a outra pessoa devia saber, o que era certo ou errado fazer e acabei escrevendo uma carta. Estava meio afastado da pessoa no momento então só guardei embaixo da minha cama, e assim que escrevi, esqueci o que tinha escrito e os pensamentos ruins me abandonaram por um tempo. No fim só joguei a carta fora.
Digo pensamentos ruins mesmo depois de falar do valor da dor porque, assim como Maria percebe no decorrer de suas correspondências, existem dores construtivas, que fazem sentido e são decorrência de coisas boas na vida, do amor (impossível não ao menos sentir uma saudade que te deixa mal quando se ama) mas também existem sofrimentos destrutivos, que apenas cavam mais seu buraco a troco de nada, matando seu tempo e saúde quando o outro nem quer saber de resolução, a resolução no fim terá que ser sua.
Não gosto muito dos termos "bom" e "ruim" pra rotular acontecimentos da vida, acho que são artificiais, porque mesmo esse último sofrimento destrutivo pode enfim ajudar a construir uma liberdade que não tinha como existir antes de Maria conhecer o amor. No fim tem um "obrigada por tudo mas também vai tomar 🤬 #$%!& "
Enfim, gostei muito de tudo, nem todo mundo vai ficar consciente dessa ambivalência de tudo, dos sentimentos "bons" ou "ruins", mas impossível não sentir isso, mesmo que talvez no fim muitos acabem ignorando ou discordando com como Maria sofreu, que foi bobagem, enfim, continua sendo um documento valiosíssimo e pelo menos no fim é algo que todos terão de lidar.
Essas cartas também inspiraram um dos escritos mais importantes da literatura portuguesa feminista, "novas cartas portuguesas", mas já falei demais, é isto.
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Beca.Borges 20/08/2022

Maravilhoso!
Comecei a ler por ser uma leitura obrigatória da faculdade e me surpreendi.
Estava esperando uma leitura chata mas me deparei com cartas incríveis.
Teve momentos em que eu ria da Sóror e do seus desesperos e momentos em que me identificava com ela.
O livro realmente é uma leitura de amor universal porque não existe uma pessoa que não tenha se prestado ao ridículo por amor.
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Maria 18/08/2022

as cartas portuguesas
não era bem o que eu esperava, mas é interessante. é um texto bem recorrente ao longo da narrativa portuguesa e é interessante ver o processo do amor perdido ao longo do tempo.
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