O Arquiteto do Esquecimento

O Arquiteto do Esquecimento Marcos Bulzara




Resenhas - O Arquiteto do Esquecimento


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Filipe 28/09/2010

Excelente livro!!
Além de muito bem escrito pelo autor, nos deixa uma lição de vida.
Doran Visich mostra que as coisas simples da vida, como a família, são muito mais importantes que bens materiais. Afinal, o que conta nessa vida são as nossas experiências e não a nossa conta bancária.
De tão envolvente, li o livro em menos de 5 dias. As páginas eram devoradas conforme as horas passavam na angustia de saber o desfecho da história. Realmente é um livro que prende do começo ao fim, e tem grande potencial para virar um filme. Em tempos em que as histórias dos filmes de Hollywood estão se tornando cada vez mais repetidas, um enredo diferente cairia bem.
Recomendo para quem gosta e até para quem não gosta de ler, sendo uma leitura fácil, até quem não suporta um livro pode acabar se interessando.
Aplaudo de pé e espero pelos próximos que, tenho certeza, serão ainda melhores que este.
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ThaisTuresso 29/09/2010

Que parte da sua vida você gostaria de esquecer?


"O Arquiteto do Esquecimento" nos presenteia com uma história de amor fraternal que supera dificuldades intransponíveis, o tempo, as lembranças.
Doran Visich teve sua infância regada com amizade e companheirismo de sua irmã Constantine. Mas não imaginava o que viria a seguir... Quando a Polônia foi invadida pelos nazistas, a história deles foi marcada com separações, dores, sombras e mortes. Era em setembro de 1939 e a humanidade era marcada também pela guerra mais sangrenta entre as nações. Esse marco histórico que o separou de sua amada irmã e família. Ele sobreviveu à guerra mesmo sendo judeu, e passado ela, as dores fisícas se foram, restando as mais cruéis: as emocionais.

Leia a resenha na íntegra em www.viajenaleitura.com.br
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Sumie 25/02/2011

Muito Bom!!!
Esse livro me fez rir,chorar,ficar tensa e em muitos momentos torcer para que tudo desse certo.O autor descreve minuciosamente os personagens,lugares e objetos,mas nada cansativo,pois a história te prende de um jeito,que vc quer saber todos os detalhes.

O livro começa no futuro,onde somos apresentados para uma tecnologia avançada,depois nos faz voltar ao passado,onde tudo começou,nesse período,vemos a infância simples de Doran,as atrocidades que aconteciam nos campos de concentração,a disputa pelo poder entre Estados Unidos e União Soviética,a morte do presidente John Kennedy,até chegarmos novamente no futuro que nos foi apresentado no começo do livro.

http://fadadoslivros.blogspot.com/2011/02/o-arquiteto-do-esquecimento.html
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Lorran 16/10/2010

O Arquiteto do Esquecimento
É incrível como livros que tenham a Segunda Guerra Mundial como pano de fundo de sua trama conseguem me prender de uma forma inexplicável. Se eu acreditasse em reencarnação diria que fui, de alguma forma, partícipe dessa parte negra - mais uma - da história. Apesar desse pano de fundo, atrevo-me a dizer que este não é o principal elemento do livro que resenho hoje. Mesmo tendo uma importante participação, a Segunda Guerra Mundial é apenas mais um elemento da trama de O Arquiteto do Esquecimento - na minha opinião, claro!

O Arquiteto do Esquecimento é daqueles livros de causar taquicardia. É claro que tem seus momentos mais parados, como quando o autor precisa recuperar um pouco a história do personagem, mas nada que diminua de forma abrupta o envolvimento da trama. É um verdadeiro vira páginas que me rendeu mais algumas olheiras.

O livro conta a história - dramática, muito dramática - de Doran Visich, um judeu polonês que, além de sofrer nas mãos dos nazistas - carrega uma culpa indescritível (daquelas que normalmente não temos culpa, mas que tornamos maior do que se realmente fôssemos culpados) desde a sua infância.

Apesar de todos os dramas de Doran - que como eu disse não são poucos - é essa culpa que norteará todo o destino do personagem. É engraçado como certos detalhes nos levam a algumas analogias curiosas. Há alguns dias estava tomando um chopp com alguns amigos e veio à tona a questão: você se arrepende de alguma coisa na sua vida? Acho que a pergunta encaixa bem com o questionamento da capa do livro: "que parte da sua vida você gostaria de apagar?"

Confesso que viajei lendo esse livro. Lembrei do encapetado que eu era quando criança e das coisas das quais me "arrependo". Me arrependo entre aspas, pois não me arrependo ao ponto de preferir esquecer tais experiências. A minha resposta à pergunta dos meus amigos foi não; não me arrependo de nada. É claro que me arrependo pelo mal que eu possa ter causado - e definitivamente causei em alguns momentos - a algumas pessoas, mas não no sentido de "seu eu pudesse, teria feito diferente". Não, não teria. Pois sem essa vivência, eu não teria crescido e aprendido que aquilo não foi legal.

Enfim, não vou entrar muito nessa, pra vocês não acharem que eu fugi ao assunto. Mas é justamente aí que eu acho que mora o grande trunfo de Doran Visich: essa dor e culpa são o que o movem a se tornar uma pessoa melhor. Ele não quer esquecer o passado, mas percebe que este não pode ser reescrito, o que o leva a tomar a decisão mais acertada de sua vida.

"Que parte da sua vida você gostaria de apagar?"
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Hermano 01/12/2010

O Arquiteto do Esquecimento - Marcos Bulzara
Imaginem se pudéssemos apagar de nossas mentes todas as lembranças recentes, sejam elas agradáveis ou não? Como isso seria possível? Com a droga chamada D-45 Amnol, invenção da mente brilhante de Doran Visich, o protagonista criado por Marcos Bulzara.

“Que parte da sua vida você gostaria de apagar?”

Foi com essa questão impressa na capa do livro que me pus a pensar em tudo o que vivi. O que eu gostaria de esquecer? Bem, ainda não me decidi ao certo, mas se a pergunta fosse... Qual parte da sua vida você não apagaria? Certamente diria a trama de “O Arquiteto do Esquecimento” porque ela é incrível!

A história gira em torno de Doran, um judeu polonês que sobreviveu ao holocausto da Segunda Guerra Mundial. Como se isso já não fosse desventura suficiente, ele ainda é atormentado pela culpa de um acidente ocorrido com a sua irmã, que desapareceu no meio da invasão alemã. Em meio à culpa, ele busca pela irmã perdida e se envolve involuntariamente com a CIA, ficando entre o fogo cruzado da Guerra Fria. EUA e União Soviética disputam quem ficará com o controle da grande descoberta de Doran... a droga do esquecimento pode custar a vida de outra pessoa a quem ama, Constantine, sua única filha.
O livro viaja durante toda a vida do protagonista que se resume em apenas 113 anos!!! Calma gente, o número assusta, mas é tudo bem explicado na trama: Desde a sua infância humilde, passando por todo o sofrimento do campo de concentração até a sua tentativa de superação e reparação. Marcos Bulzara narra a história de forma detalhista sem ser enfadonha, ele pensou em todos os detalhes e com sua descrição minuciosa, que fica impossível não imaginar os locais por onde ela se passa.
A infância de Doran é um capítulo a parte, sua relação com a família e seu afeto pela irmã Constantine (sua filha recebeu o nome em homenagem a tia) é extremamente comovente. Não tem como não se apaixonar por eles, foi a parte que mais gostei e que me fez seguir em frente! Precisava saber o paradeiro de Gorda (apelido carinhoso que Doran deu a irmã) ou não teria paz. Sem spoiller, digo apenas que o final surpreende.

Só posso acrescentar que Marcos Bulzara conseguiu dosar vários gêneros, drama, mistério e ação com maestria, em uma única obra, talvez apenas um pouco ficciosa em excesso... Confesso que esse livro foi uma adorável surpresa! Inicialmente me assustei com seu tamanho, do alto de 470 páginas, mas todas se mostraram indispensáveis. Detalhe para a qualidade do acabamento do livro, da parte gráfica e do material utilizado.

Ass: Hermano Henrique Martins Silva
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Ginni 14/05/2010

Sensacional!
O livro é uma mistura de suspense, ação, aventura, drama e algumas coisa mais. Você consegue viajar junto com o personagem principal num labirinto de emoções que envolvem o leitor de maneira surpreendente. No princípio pensei que fosse apenas mais uma história sobre um sobrevivente da segunda guerra, mas logo percebi que era muito mais. O livro traz tantas informações e consegue misturar ficção e realidade tão bem e tem tantas reviravoltas impressionantes que é impossível largar. Realmente uma ótima opção. E traz uma lição de vida formidável.
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Regiane 30/11/2010

Que parte da sua vida você gostaria de apagar?

Esse livro tem como protagonista Doran Visich, um polonês judeu que até então, levava uma vida tranqüila - apesar de simples – acompanhado de dias felizes e de brincadeiras em seu vilarejo, ao lado de sua família. Mas como sabemos, a vida nem sempre é justa, ela prega peças. Infelizmente, Doran foi alvo de uma dessas peças. Um acontecimento inesperado e triste o marcou e o marcaria por muito tempo, acrescentado de remorso e pesadelos.

Apesar da culpa que carregava, Doran tentava seguir em frente, estudando, ajudando seus pais e cuidando de sua querida irmã Constantine, mas realmente parecia que as coisas não estavam a seu favor. Se já não bastasse as lembranças daquele ocorrido que assombravam a sua mente, os dias de sossego naquele lugar agradável, a sua terra natal - a Polônia - estavam contados, devido à terrível guerra que estava por vir.

Doran foi separado dos seus familiares e amigos, teve que enfrentar as torturas e atrocidades no campo de concentração. Foi humilhado, passou fome e sede, e ainda teve que testemunhar várias mortes injustas e cruéis. Felizmente ou não – já quase no final da guerra - ele conseguiu milagrosamente escapar dos campos nazistas.

O holocausto é apenas o pano de fundo dessa comovente história. Doran jamais esqueceria de tudo que passou nas mãos daqueles assassinos nazistas, mas outras tristezas e desgraças chegariam até ele. Ao se refugiar na Áustria imaginou que finalmente a vida lhe traria algo bom, mas infelizmente aquele ainda não era o momento. Por ser o único homem capaz de decifrar um código químico para a criação de uma nova droga capaz de revolucionar o mundo científico, ele sofre uma terrível perseguição, tendo como única opção, fugir para os Estados Unidos.

Já no novo país, os tormentos e aflições fazem Doran ansiar em reencontrar o seu passado. E quando a vida parecia finalmente querer recompensá-lo, uma nova situação terrível acontece. Cansado e desesperado, ele enxerga apenas uma alternativa, uma decisão arriscada. Seria válido tamanho sacrifício? Conseguiria finalmente encontrar as respostas do seu passado? Conseguiria se perdoar da culpa carregada por anos?

Eu nem sei mais o que dizer. Terminei o livro quarta-feira e confesso que foi impossível conter as lágrimas. Ainda estou muito emocionada. Apesar de tratar de personagens fictícios, existe a realidade por trás de tudo isso. E como o autor disse na sua nota final, as guerras continuam, as mortes, as atrocidades causadas pelo homem. E de uma forma ou de outra, tentamos sempre esquecê-las.

O desencontro de pessoas queridas em conseqüência da guerra. O amor pela família, as lutas, os sofrimentos... Nossa! Como isso me tocou! Na verdade, sempre me toca. Li alguns livros esse ano que retratassem o holocausto, mas confesso que nenhum me emocionou como o “Arquiteto do Esquecimento” – mesmo este, tendo o assunto apenas como pano de fundo. Sem contar a narrativa impecável do autor, rica em detalhes, que leva o leitor a imaginar cada cena, cada situação, com muita precisão, mesmo nunca estando em nenhum dos locais citados.

Marcos eu tentei de todas as formas me expressar o melhor possível para que as pessoas dêem chance a elas mesmas para apreciar sua maravilhosa obra. E como eu disse pelo e-mail, se dependesse de mim, você seria reconhecido mundialmente, pois além da história incrível que você criou, percebe-se de longe o tempo que você se dedicou em pesquisas, na escrita, revisão, no material do livro, etc. Resumindo um livro feito com muita paixão.

Escrever histórias, livros, muitos podem fazer isso, mas emocionar e fazer os leitores vivenciarem cada cena, e cada um dos seus personagens a ponto de mexer com os sentimentos, isso é uma façanha para poucos. E você pode se incluir nessa segunda opção.

Finalizando eu quero dizer que jamais esquecerei a história de Constantine e Doran Visich. E também não posso deixar de falar que esse foi um dos melhores livros que eu já li na minha vida. Recomendo!!!
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Iris Figueiredo 04/12/2010

Leia mais em www.literalmentefalando.com.br
O Arquiteto do Esquecimento cobre 113 anos da vida do polonês Doran Visich, sobrevivente do horror nazista que se tornou um grande cientista. Ele é o único que conseguiu decifrar a fórmula de uma droga desejada por soviéticos e americanos, capaz de apagar partes da memória humana. Com isso, ele se coloca involuntariamente em meio a acontecimentos históricos, percorrendo um período que vai de 1925 à 2038.
O livro passeia por diversos países e diversas fases de uma vida repleta de reviravoltas. Com um enredo complexo e uma história diferenciada, Marcos Bulzara criou um romance que atravessa um grande período de tempo e mostra que certas coisas não podem simplesmente serem apagadas.

Eu não sabia muito o que esperar desse livro, mas posso dizer que me ganhou. A história é excelente e inovadora, e o autor correu um grande risco ao cobrir uma parte enorme de uma mesma história, mas conseguiu fazer isso sem cometer nenhum "furo". E o maior medo ao cobrir uma história grande como essa é que ela fique corrida ou lenta demais, mas foram pouquíssimas vezes que isso aconteceu.
Ando numa dificuldade enorme na minha leitura, tudo tem demorado mais do que o normal para ser lido, mas ao menos consegui aproveitar bem a história.
Gostei de como os fatos foram explorados, ainda mais porque o autor conseguiu aliar fatos históricos ao desenrolar de sua ficção.
Depois de chegar ao meio do livro eu comecei a achar que poderia ter passado menos tempo na infância de Doran, apesar de necessária acho que poderia ter passado "mais rápido". E teve uma parte que achei que passou rápido demais, mas ainda assim, fora isso, a história manteve um ritmo bem agradável.
Apesar do livro ser grande ele não é cansativo, mas também não é o tipo de livro para ser lido rápido. A história é ótima e acho que muitos leitores vão gostar, por ter referências, cenas de ação, mistério e um pouco de ciência misturado... Ainda mais pela "viagem" que fazemos pelo mundo (Alemanha, Polônia, Brasil, Estados Unidos, Egito...). Um autor nacional promissor, sem dúvidas.
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ana paula 28/11/2010

Excelente!
Há momentos em que precisamos tomar decisões. Nem sempre elas são as mais corretas. Deveríamos nos punir, para sempre, pelas consequências de nossos atos?
Doran era um menino atento, num lar feliz, onde seus pais e seus dois irmãos formavam-lhe uma família. Cresceu num pequeno sítio, próximo a uma vila na Polônia. Filho de judeus, vivia numa comunidade que lhe servia de amparo e cujo mundo refletia paz.
Um acidente mudou a vida de Doran, ligando-o de forma definitiva e entranhável à sua irmã mais nova: Constantine. A menina se transformou no centro de suas preocupações.
A guerra avassalou a Polônia. Os poloneses foram perseguidos, mortos ou enviados para os campos de concentração. Doran sobreviveu de forma surpreendente. Profundas feridas foram marcadas pelos nazistas em seu corpo e na sua alma.
Após a guerra, o jovem prisioneiro se transformou num famoso químico. A sua incomparável inteligência lhe trouxe um grande projeto nas mãos: a droga do esquecimento.
Mas Doran não queria a notoriedade, o dinheiro ou os prêmios. Ele queria paz. Mudar o passado de forma a apagar a mancha dos acontecimentos de sua vida. Perdoar. Não o outro, mas a si mesmo.
A busca de Doran Visich pelo autoperdão e redenção é uma das mais belas histórias que já li, pois nos remete a refletir sobre nossas próprias vidas e nossas escolhas.
A solução arquitetada pelo autor é fantástica.
Não há lágrimas que se recusem a brotar na narrativa e principalmente ao final.
Todos nós deveríamos nos dar uma chance. E ler este livro seria uma forma de encontrarmos esta saída.
Por isto, sem dúvida alguma, recomendo-a e digo que mais do que um grande costureiro de palavras, Marcos Bulzara é um notável estilista.

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Vanessa Vieira 08/04/2011

O Arquiteto do Esquecimento_Marcos Bulzara
O livro O Arquiteto do Esquecimento, de Marcos Bulzara, conta a história de Doran Visich, desde a sua infância até os momentos atuais de sua vida. Doran é um polonês que vivia em um vilarejo com os seus pais e seus irmãos. Ele nutre um carinho especial e profundo amor por sua irmã caçula, Constantine, e os dois se tornam companheiros inseparáveis.

Tudo era pacífico e calmo atá a chegada dos alemães, que tomaram a terra dos poloneses, assassinaram as suas famílias e escravizaram os sobreviventes, levando-os para o campo de concentração. No campo de concentração, eles trabalham forçados pelos nazistas e são usados como cobaias para novas drogas e experimentos. Entre essas vítimas, se encontra Doran, que vive o seu dia-a-dia esperando nada mais do que a morte.

Após um determinado tempo, o império de Hitler desmorona e a queda do nazismo acontece. Doran é transferido para um outro campo nazista, porém, no meio do caminho acontece um acidente com o trem que o transportava e ele consegue fugir. Ele parte para Siena em busca da jovem Isabel, que ele sabe correr grande perigo. Doran trabalhou para o pai de Isabel, o professor Millen, e ambos criaram a droga do esquecimento, o D-45. Essa droga despertou o interesse de grandes potências mundiais, que são capazes de guerrear em busca dela. O professor Millen faleceu, vítima de uma parada cardíaca, que muitos acreditam que não tenha ocorrido de causa natural. e Isabel corre grande perigo, pois acreditam que ela é a detentora dos segredos sobre o D-45. A única pessoa que pode ajudá-la e protegê-la é Doran. Muitas aventuras e desfechos acontecem a partir daí.

O livro do Marcos Bulzara é ótimo e com certeza, entrou na lista dos meus favoritos. O sofrimento pelo qual Doran passa nos comove de uma forma surpreendente, principalmente nos momentos em que ele adquire uma profunda cicatriz no queixo e tem um dedo de sua mão mutilado pelos nazistas. Me emocionei muito e confesso que a história me levou as lágrimas. Quando tudo parece estar dando certo na vida de Doran e saindo como o planejado, acontece um novo desfecho que o magoa ainda mais e o afasta de verdade ainda mais. Gostei muito, mas muito mesmo do livro, e recomendo a todos.
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Mari 28/02/2011

O livro O Arquiteto do Esquecimento conta a história do polonês Doran Visich, inicialmente com 66 anos em sua confortável casa, prestes a tomar uma grande decisão que mudaria o curso de sua vida e o rumo dos acontecimentos. Era inevitável não pensar no passado e na sucessiva cadeia de eventos que culminou naquela situação. Logo, o leitor é transportado no túnel do tempo para acompanhar a infância de Doran e de sua família judia que viviam num pequeno vilarejo na Polônia. Doran tinha dois irmãos, mas sempre foi mais ligado à caçula da família, Constantine. Ele a chamava carinhosamente de "Gorda". Brincavam juntos e eram companheiros de travessuras, mas foi justamente numa dessas traquinagens que a pequena Constantine sofreu um acidente, com consequências dolorosas e irreparavéis na vida de ambos. Os anos se passaram, e Hitler assumiria o poder na Alemanha marcando um capítulo sangrento e nebuloso na História da Humanidade.
Doran foi brutalmente separado de sua família, teve que se juntar aos demais conterrâneos nos campos de concentração e foi submetido a tortura e trabalhos forçados durante a guerra. Ele passou fome, sede e carregou no corpo marcas e cicatrizes que o acompanhariam por toda a sua vida. Entretanto, em nenhum momento se esqueceu da irmã e nutria dentro de si a esperança de que ela pudesse sobreviver ao holocausto. Será que ele conseguiria reencontrá-la algum dia?
Quando os soldados nazistas o transferiu para Auschwitz III (Monowitz), um campo de trabalho escravo que possuía um laboratório de produtos químicos, descobriu que em meio ao terror e ao ódio, era possível estabelecer um laço de amizade e respeito, após conhecer o cientista alemão Gunther. Gunther percebeu que estava diante de um jovem brilhante que tinha a capacidade rara de desvendar fórmulas químicas de grande complexidade. Constatou então, de que Doran se tornaria um grande cientista.
Surgiu no caminho deles uma rede de intrigas, que levaria Doran a sair do país e partir bruscamente para Viena. Lá, conseguiu refazer a sua vida e dando continuidade ao seus estudos, conseguiu decifrar um código químico capaz de criar uma nova droga que revolucionaria a comunidade científica. Entretanto, muita gente demonstrou interesse na nova descoberta, dando início a uma implacável caçada que forçou Doran a se abrigar nos Estados Unidos com a sua futura esposa. Foi justamente nesta etapa da história, que o rumo dos acontecimentos se tornou mais imprevisível e instigante. Outros personagens fariam parte daquela trama complexa e à medida que eu desvendava os efeitos da droga criada por Doran, me dei conta do verdadeiro significado do título. Fiquei toda arrepiada só em lembrar das consequências oriundas do consumo daquela substância. O próprio Doran Visich vivenciaria o perigos diante das circuntâncias, mas não haveria outra alternativa.
Posteriormente, Doran percebeu que teria a oportunidade de se reconciliar com o seu passado, mas se viu num difícil dilema quando um inesperado e terrível fato aconteceu. O tempo estava passando e precisava tomar uma decisão. Quais seriam as consequências? Conseguiria recuperar a paz que tanto ansiava? Seu sacrifício salvaria a vida das pessoas que mais amava?

Mais detalhes: http://confissoesliterarias.blogspot.com/2011/02/resenha-o-arquiteto-do-esquecimento-por.html
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Bru 18/06/2011

Já faz um tempo que eu li pelo primeira vez uma resenha desse livro e eu me lembro de ficar super interessada nele, mas dai o tempo passou e eu acabei esquecendo de procurar para comprar. Até que eu li sobre o Selo Brasileiro e vi que O Arquiteto do Esquecimento estava na lista de livros e então não pensei duas vezes antes de me inscrever. Agora que o livro chegou, que eu li e já passei pra outra pessoa eu preciso confessar: Não faço ideia de como começar essa resenha, não que o livro seja ruim, na verdade é justamente o contrario. O livro é tão bom, tão bem escrito que eu não sei como passar isso em uma resenha, mas lá vai:

Doran Visich é o protagonista, ele é um judeu que levava uma vida tranquila -com todos os altos e baixos que uma vida comum pode proporcionar- com a sua família em um vilarejo na Polônia. Conta suas aventuras -e acidentes- de criança, seu carinho pela irmã Constantine, enfim, o seu dia a dia.
Mas um dia sua vida começa a mudar completamente, há rumores que os alemães estão dominando todo o país, e apesar de terem esperanças de não serem atingidos, eles constroem um refugio. Só que acabou não dando muito certo e ele viu sua família, seus amigos e todo o vilarejo em que ele morava destruídos.
Ele então é levado aos campos de concentração e sente na pele o que é violência, dor, fome, e principalmente a sede.

"Doran Visich conhecia profundamente o modus operandi dos seguidores da suástica. Os gritos, a humilhação, as jornadas exaustivas, o sofrimento, a dor. Ao subir no caminhão, já não esperava nada além disso. Aos dezenove anos, imaginava que o futuro era algo tão distante quanto improvável. Aprendera a viver casa dia sabendo que o fato de permanecer vivo ao fim do dia era uma vitória."
página 144

leia mais em: http://t.co/eT5yPXs
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Kassemany 03/12/2010

O Arquiteto do Passado... Engenheiro do Futuro...
Falando por mim:
Garanto-lhes que por pior que tenha sido quaisquer experiências ou lembranças ruins, mesmo de alguma decisão errada, se pudesse mudar: NUNCA MUDARIA NADA. Sejam elas quais forem, me ajudaram a aprender e crescer. Quero saber sempre, encarar.

Falando pelo livro:
Valeu o questionamento; inteligente, envolvente e muito bonito!

AGORA VAMOS PRA FRENTE... continua...
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Lili 29/12/2010

Maravilhoso
Eu amei o livro. Bulzara tem uma narrativa ágil, apesar de ser bem descritiva, a história prende a atenção do começo ao fim. Eu só largava o livro porque precisava fazer outras coisas, mas a vontade era de ler o livro duma vez só.
A história de Doran Visich é muito, muito triste. Teve partes do livro que eu tive de engolir em seco para não chorar. Principalmente quando a irmã de Doran, Constantine, sofre o acidente que acarretou transtornos para toda a sua vida. E quando Doran está nos campos de concentração... Meu Deus, fico imaginando como as pessoas cometeram tantas crueldades contra seus semelhantes.
Enfim, há tantas reviravoltas na história, que só lendo para vocês entenderem. Só faço uma ressalva, e essa é minha opinião pessoal de leitora: eu senti falta de determinados fatos ocorridos entre um capítulo e outro. Exemplo: Quando Doran escapa com vida na colisão de trem e seus algozes alemães morrem, fim do capítulo. No próximo ele já está são e salvo em outro lugar e já decorreu bastante tempo. Fiquei a imaginar o que aconteceu nesse hiato de tempo (e se era essa a intenção de Bulzara, ele está de parabéns, porque fiquei imaginando mesmo), mas eu gostaria que o autor tivesse relatado a vida de Doran nessa parte.
Outro hiato que fiquei imaginando foi sobre o romance de Doran e Isabel. Gostaria também que Bulzara tivesse narrado um pouquinho do romance deles.
Entretanto, isso tudo não interfere em nada ao bom andamento da história. São desejos meus, e isso não impediu que eu amasse a história e ficasse com ela na cabeça por vários dias. Mas aviso para quem for ler: prepare o coração e uma caixinha de lenços para os mais sensíveis. Você vai precisar.
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Ane 14/04/2011

Todos nós gostariamos de apagar alguma coisa de nossas vidas ...
Acredito que todos nós gostaríamos de apagar um mínimo detalhe ou lembrança dolorida de nossas vidas. E foi justamente esta pergunta “Que parte da sua vida você gostaria de apagar?” que despertou meu interesse pelo livro. Jamais imagine que a história mexeria tanto comigo e me emociona-se tanto!

O Arquiteto do Esquecimento conta a história de Doran Visich, um polonês judeu que teve uma infância humilde em um pequeno vilarejo com a sua família. Doran tinha em sua irmã Constantine sua companheira de todas as horas, mas veio a guerra e com ela mudanças dolorosas.

Doran acaba sendo enviado para um campo de concentração soviético deixando tudo o que mais amava para trás. Sofreu os horrores da guerra e sobreviveu a tudo graças à arma mais poderosa que um ser humano pode ter a sua própria inteligência...

Leia mais em: http://ariane-reis.blogspot.com/

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