Naty 07/06/2010www.meninadabahia.com.br"Sua mensagem implícita era: Não me faça lutar contra você.
Duncan concordava plenamente. Entretanto, precisava seguir sua consciência.
E que Deus os poupasse de se tornarem inimigos!"
Após a morte de Charles, seu irmão, James VII da Escócia e II da Inglaterra conseguiu fazer-se tão impopular por seu comportamento absolutista e seu apoio aberto ao catolicismo romano que o Inglês Parlamento Europeu convidou o filho de James, o protestante William de Orange, a tornar-se rei de Inglaterra.
O catolicismo romano era a religião dos inimigos tradicionais da Inglaterra, França e Espanha e, portanto, considerado pouco patriótico, na Inglaterra. E em resposta a essa deposição nasce o Jacobistismo. Quando James morreu em 1701 (antes da união dos parlamentos escocês e Inglês), seu filho, James Francis tornou-se o legítimo rei da Escócia (James VIII) aos olhos jacobitas. Houve dois levantes jacobitanos importantes: a quinze (1715) e a quarenta e cinco (1745), quando por fim se travou a batalha final.
****** Venha conhecer comigo a mágica Inglaterra do século XVIII, onde a história se inicia ******
O ano é 1745. Uma época esplendorosa. Um mundo povoado pelos mundanos, pessoas como nós e por magos.
Nascida em uma família de magos lendários conhecidos como Os Guardiães, Gwynne acredita que praticamente não herdou nenhum poder. Duncan Macrae, escocês, é senhor do trovão, senhor absoluto do tempo. O mago mais poderoso do reino.
Desde o primeiro momento em que Gwynne cruza com Duncan uma forte corrente de atração é lançada sobre eles. Ela sente-se esmagada pelo poder de Duncan e resiste bravamente. Até que o conselho de guardiões apela para sua honra e pede que ela se case com Duncan.
Assim Gwynne deixa a Inglaterra e parte para as Terras Altas da Escócia, mas desde a primeira vez em o beija ela é assolada por imagens de guerra e terror, sangue e gente morta. Um beijo revelou seu destino.
Alguns dias após o casamento ela descobre que também é uma guardiã. Uma encantadora. Um ser raro e muito poderoso.
Utilizando de Pedras divinatórias, fontes de poder, sabedoria e eternidade, através da qual se pode ter uma visão de futuro ou tempo presente, Gwynne descobre que seu destino é manchado por sangue. Suas premonições confirmam!
Num mundo reinado por magias, corações de lados opostos na guerra, mas unidos por um amor, precisam encontar um meio de não se perderem na batalha e continuar a serem guardiões da humanidade.
Um beijo do destino, Mary Jo Putney (Bertrand Brasil, 406 pág.), me deixou extasiada. Misturando ficção com fatos históricos reais, ela conseguiu criar um romance de época envolvente e marcante. Como disse Jô Beverly, Mary Jo Putney precisa ser lida! Recomendo.
Quando eu terminei de ler tive a famosa Síndrome de Depressão Pós-Livro. E sabe o que me animou? Esse livro é o primeiro de uma trilogia!
Trilogia dos Guardiões:
1 - Um beijo do destino – Gwyneth Owens (Gwynne) e Duncan Macrae
2 - Stolen Magic – Simon Malmain e Meg. Simon é o melhor amigo de Duncan e um mago super poderoso, também. Seus empregados anseiam que ele encontre uma bela dama para casar e Gwynne prevê que isso acontecerá em no máximo 2 anos.
3 - A Distant Magic – Jean Macrae e Nikolai Gregório. Jean é irmã de Ducan. Mulher de fibra e fortes ideais. Em Um beijo do destino ela quer se casar com um mundano. Mary Jô nos deu um alivio. O rapaz é um janota e não a merece. Já Nikolai...