Thamiris.Treigher 26/05/2021
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Sempre quis ler esse livro porque me emocionei bastante quando vi o filme.
John Boyne tem uma escrita leve que me encantou e envolveu bastante, por isso já quero ler outros livros dele. Apesar de sua escrita leve, entretanto, esse livro tem como cenário o pesado tema do Holocausto.
A história é apresentada pelo ponto de vista de Bruno, filho de um importante soldado nazista. A família morava em Berlim e precisa se mudar para um lugar perto de um campo de concentração.
Bruno não tem noção do que significa tudo aquilo, não entende o que são os campos, o que as pessoas fazem lá dentro e porque todos são extremamente magros, pálidos, com olhares tristes e vestem pijamas listrados.
Em suas explorações ao redor da nova moradia, Bruno conhece Shmuel, um menino judeu que nasceu na mesma data que ele: 15 de abril de 1934. Shmuel, no entanto, está do outro lado da cerca do campo de concentração. E assim, todos os dias, eles se encontram para conversar, diante daquela cerca que separa mundos tão opostos. Bruno, escondido, leva comidas para o amigo, que está sempre faminto e cada vez mais magro.
A amizade os une de uma forma linda e sincera... E não há mais o que eu possa falar, pois precisa ser lido. É uma história emocionante e que mostra a beleza de uma amizade infantil, cercada de inocência. Prepare os lencinhos!
"Bruno sentiu um impulso de abraçar Shmuel, apenas para mostrar-lhe o quanto gostava dele e como fora bom conversar com ele durante o ano que passara ali.
Shmuel também sentiu um impulso de abraçar Bruno, apenas agradecer-lhe pelas incontáveis gentilezas, e pela comida que trazia de presente, e pelo fato de que iria ajudá-lo a procurar pelo pai"