Lobo Solitário não é uma obra qualquer. É um daqueles raros trabalhos que aparecem ocasionalmente e se consagram como marcos de um gênero.
Ao criarem um mangá sobre Itto Ogami, um ronin (samurai sem mestre) que anda pelo Japão Feudal com o jovem filho, Daigoro, Kazuo Koike e Goseki Kojima estavam soprando vida em uma obra-prima que influenciou toda uma geração de leitores e artistas, e conquistou uma incalculável legião de fãs.
Itto Ogami, o Lobo Solitário, era o executor oficial do Xogum. Exímio espadachim, ceifou a vida de muitos para consagrar seu nome entre os mais famosos samurais da época. Porém, sua família foi vítima de uma trama orquestrada pela família Yagyu. O ápice dessa perfídia foi um massacre que levou a vida de todos, menos de Ogami e de seu pequeno Daigoro.
Sendo agora um instrumento de morte e destruição, o Lobo Solitário e seu filhote vagam pelo Japão com poucos objetivos em mente: sobreviver e executar sua vingança.