Eu Não Sou Cachorro Não - Música Popular Cafona e Ditadura Militar

Eu Não Sou Cachorro Não - Música Popular Cafona e Ditadura Militar Paulo César de Araujo




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Artistas considerados bregas - como Odair José e Waldik Soriano - sempre apareceram no topo da lista de mais vendidos. Veiculados nas rádios, freqüentavam os programas de auditório, mas não receberam o devido respeito e espaço em livros e teses, pois freqüentemente eram associados à ditadura militar. Em neste livro, o historiador Paulo César de Araújo preenche essa lacuna na historiografia da música popular brasileira e mostra como as figuras mais demonizadas por aderirem à cultura oficial durante os anos de chumbo, na verdade, foram tão ou mais perseguidas pelo regime quanto os artistas de esquerda.

Atire a primeira pedra quem nunca cantarolou uma letra de música popular cafona. Apesar de gosto duvidoso, as melodias fazem parte do patrimônio afetivo de milhares de brasileiros. Músicas como ´Eu não sou cachorro, não´, ´Pare de tomar a pílula´ e 'Cadeira de rodas' fazem parte do repertório de um Brasil dos excluídos, um país mergulhado na ditadura militar e sacudido tanto por marchas moralistas de apoio à família, à propriedade e à Igreja quanto pela guerrilha urbana.





Eu Não Sou Cachorro Não - Música Popular Cafona e Ditadura Militar

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Resenhas para Eu Não Sou Cachorro Não - Música Popular Cafona e Ditadura Militar (39)

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A outra face da MPB.


A música do rádio de pilha que inundava a área de serviço, fazendo a trilha sonora dos sonhos acalentados por milhares de empregadas domésticas Brasil afora, no auge da Ditadura militar, seguramente, nunca esteve entre as preocupações dos nossos estudiosos e teóricos da música popular. A sigla MPB, tal como foi consagrada, não abrigava a música das feiras, dos circos e dos programas de auditório. Era exclusiva da elite proprietária dos modernos aparelhos estereofônicos, frequentadora d...
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