Cemitério de pianos

Cemitério de pianos José Luis Peixoto




PDF - Cemitério de Pianos


Numa Lisboa sem tempo, entre Benfica e o centro, nascem, vivem, sonham, amam, casam, trabalham e morrem as personagens deste livro. No ventre de uma oficina de carpintaria aninha-se o cemitério de pianos, instrumentos cujo mecanismo, à semelhança dos seres que os rodeiam, não está morto, encontrando-se antes suspenso entre vidas. Exílio voluntário onde se reflecte, se faz amor, lugar de leituras clandestinas, espaço recatado de adúlteros, pátio de brincadeiras infantis e confessionário de mortos, é o espaço onde se encadeiam gerações.

Os narradores – pai e filho –, em tempos diferentes, que se sobrepõem por vezes, desvendam a história da família, numa linguagem intercalada de sombras e luz, de silêncio e riso, de medo e esperança, de culpa e perdão. Contam-nos histórias de amor, urgentes e inevitáveis, pungentes, nas quais se lê abandono, violência doméstica e faltas nem sempre redimidas que, no entanto, acabam por ser resgatadas pelo poder esmagador da ternura e dos afectos. Falam-nos de morte, não para indicar o fim, mas a renovação, o elo entre as gerações e a continuação: o pai – relação entre dois Franciscos, iguais no nome e no destino, por um gerado, do outro genitor – nasce no dia da morte desse primeiro Lázaro; o filho, neto do seu homónimo, morre no dia em que a sua mulher dá à luz.

Com uma fluência extraordinária e um travo a poesia que sacia os que lêem também pelo prazer das palavras, este é um livro para nunca mais esquecer.





Cemitério de pianos

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Resenhas para Cemitério de pianos (19)

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Cemitério de pianos

No ano retrasado, conheci o autor José Luís Peixoto através do livro "Autobiografia" e me apaixonei pela sua escrita. Gostei tanto que tornei essa obra o foco da minha pesquisa na faculdade e continuo me aprofundando na literatura portuguesa, principalmente nos textos de Peixoto. Já li ao todo três obras desse autor (quatro, com esta) e Peixoto continua me surpreendendo. Iniciei o livro sem saber o que me esperava, pois não cheguei nem mesmo a ler a sinopse. De primeira, reconheci a es...