“Se as portas da percepção estivessem limpas, tudo apareceria para o homem tal como é: infinito”. É uma citação de William Blake e também é uma das tatuagens que aparecem em Atricia. Várias tatuagens surgiram como mágica. Como mágica, não, como magia. Esse, aliás, é um dos problemas, magia. O tempo não parece correr de forma linear, misturado a suas memórias recentes e de vidas passadas, criando um cenário pedregoso onde ela terá que decidir em quem confiar e em qual caminho seguir. Ela tem que se apressar para descobrir o que está acontecendo e decifrar o enigma que a mantém aprisionada dentro de si mesma.
Atricia é irmã caçula de Arla. É ela quem precisa despertar, quem precisa entender o que está acontecendo, quem precisa reparar o mal irreparável. Sem nem mesmo acreditar, ela tem que lidar com o fato de Arla estar contra ela e, pior, ter revelado que elas duas são bruxas com um longo passado de discórdia e ódio.
Mais do que uma aventura sobre magia, essa é uma história sobre duas irmãs tecendo seu destino, sobre se encontrar e tentar se elevar acima da escuridão.
____________________________
"As chaves do invisível" é também celebração de nossa liberdade religiosa e de crenças e de filosofias.
Por isso, entrevistei meus amigos que me ajudaram a pensar e vivenciar um pouco da magia:
https://ericabombardi.wordpress.com/as-chaves-do-invisivel/entrevista-com-igor-bruxo-velthan-noctis/
e
https://ericabombardi.wordpress.com/as-chaves-do-invisivel/entrevista-com-james-torres-mercurio/