Ano da fome

Ano da fome Aki Ollikainen




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É 1867, ano de pouca colheita e de inverno especialmente rigoroso na Finlândia. Ano em que mais de 250.000 pessoas ­– 15% da população – morreram de fome. Um dos períodos mais dolorosos de sua história. Camponeses abandonam suas terras para tentar chegar a São Petersburgo, onde imaginam que há, pelo menos, pão. Esse pequeno livro trata da fome de forma simples e brutal. Num cenário gélido, as pessoas habitam o limite de sua humanidade.

A fome cala e o silêncio que ela provoca é força motora da narrativa. Quem come fala em frases engasgadas. A vida resiste na força obstinada dos caminhantes e na escrita intensa do autor. O leitor brasileiro, através de uma narrativa delicada e fluida, tem a oportunidade de se emocionar e encontrar, num cenário muito diverso, questões, dificuldades e tensões que são universais, compartilhadas por povos de quaisquer lugares. A ficção, aqui, é a forma pela qual a realidade se expressa.

Ano da fome é o primeiro romance do finlandês Aki Ollikainen. O livro ganhou, entre outros, os prêmios Best Finnish Debut Novel 2012 e o Finnish Book Bloggers’ Best Book 2012, além de concorrer ao Man Booker International Prize em 2016. O autor finlandês nasceu em 1973 e, além de escritor, é fotógrafo e jornalista.





Ano da fome

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Resenhas para Ano da fome (10)

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?Talvez, reflete Teo, o bebê já esteja ansiando pela liberdade, pensando em encontrá-la fora do útero e desejando se livrar da corrente prendendo-o à mãe. Quem revelará à criança que tal liberdade não existe? Quanto mais perto da liberdade deslizamos, mais freneticamente agarramo-nos a todos os grilhões em que podemos pôr as mãos. Estamos seguindo fogos-fátuos, cada um levado pela própria compulsão. O comprimento das correntes demonstra os limites de nossa liberdade; somente ao estar c...
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