Amanda é uma espléndida mulher de 53 anos que passara a vida servindo a um marido reticente, rico e poderoso em cheques bancários, mas pobre em manifestações emotivas e sexuais, marido cujo pensamento mais profundo havia sido, em algum momento, o de que envelhecer era o castigo máximo; preocupava-o, porém, o comportamento da geração mais jovem da família: percebia que o sexo já não era um mistério para os netos..; Amanda, por força de circunstâncias aleatórias, chega à conclusão de que é preciso que ambos, homem e mulher, através de uma reciclagem permanente, se questionem, se renovem, a fim de evitar a brecha intransponível que termina por separar um casal que não partilha a vida em todas as suas múltiplas facetas...