Justine tem a fama de ser um livro sobre fetichismo, mas isso é apenas o que o marquês usa como fio narrativo para seu verdadeiro foco: moral e ética.
Sade, filósofo e militante do mais alto grau de humanismo, destrincha na história da órfã Justine todas as hipocrisias sociais, políticas e religiosas que permeavam a França iluminista.
Dono de uma retórica impressionante, o marquês conduz no livro um manifesto de repúdio a todas as convenções e se utiliza do raciocínio lógico em ...
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