Não apresenta revelações especiais, não ensina princípios, não inova. Apenas racionalmente, atendendo-se à proposta espírita, evidencia cuidados, reflete sobre a urgência da aplicação da contido em "O Livro dos Médiuns" fonte orientadora da relação médium - desencarnado que muitas vezes, sendo praticada sem esse conhecimento, torna-se passível das infiltrações que a descaracterizam como prática espírita.
Nesse sentido, o leitor será convidado a analisar frente ao "Livro dos Médiuns" e as demais Obras Básicas, o que a autora sugere ou reflete no sentido de aferir o quanto o conteúdo e a proposta se aproximam ou se afastam do ideal. Estabelecer contato com o mundo espiritual não é apanágio de alguns, mas atributo constituinte de todos, onde a forma como se mantém, se submete, se é passivo, se dirige, oriente ou educa o fenômeno, definirá o teor da relação que pode ser ampla, abrangente, plenificadora ou engodo, cerceamento e domínio na submissão de muitos a alguns.
O convite portanto, é de estudo, análise e reflexão para que o grupo mediúnico se constitua, pela conscientização de cada um, em oásis de fortalecimento, luz e libertação para todos os envolvidos, encarnados e desencarnados.